22/07: Dia Mundial do Cérebro. O que acontece dentro da cabeça quando ocorre um AVC?

O Dia Mundial do Cérebro, celebrado em 22 de julho, tem como objetivo falar sobre as doenças que atingem o principal órgão do sistema nervoso central. Mesmo com tantos mistérios que ainda envolvem o cérebro, é impossível não perceber quantas doenças podem atingi-lo e prejudicá-lo de diversas formas, desde as mais raras, como as neurodegenerativas, até as mais comuns, como é o caso do Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O AVC é a segunda causa de morte do mundo e de acordo com a World Stroke Organization, todo ano há cerca de 13 milhões de novos casos de AVC globalmente. No Brasil, o cenário não muda muito: de acordo com o Ministério da Saúde, a doença também é a segunda causa de morte no país, com mais de 400 mil casos por ano e 100 mil óbitos, sendo que a cada 5 minutos, ocorre uma morte por AVC. Mas o que acontece dentro da cabeça de uma pessoa que sofre um AVC, popularmente chamado de derrame?

Antes de nos aprofundarmos nesse assunto, é preciso entender a diferença entre os dois tipos mais comuns de AVC: o isquêmico e o hemorrágico.

“Cerca de 87% dos AVCs são classificados como isquêmico, ou seja, eles ocorrem quando um vaso que fornece sangue ao cérebro está obstruído. O hemorrágico, que representa cerca de 13% dos casos de AVC, é causado quando há uma ruptura de um vaso por aneurisma ou hipertensão arterial e consequentemente sangramento no cérebro”, explica a médica neurologista Jullyanna Shinosaki. (mais…)

ARTIGO: Evite câncer de pele! Inverno também é época para usar protetor solar

Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

Por Rafael Salera (médico radio-oncologista)

Estamos no inverno, mas apesar do frio em diversas regiões do país e da aparente baixa na intensidade do sol, os raios ultravioletas (UVA e UVB) continuam tão presentes quanto em qualquer época do ano. Por isso, especialistas dizem que é comum a população se esquecer da necessidade de uso do protetor solar, o que pode trazer riscos severos a quem se expõe diariamente ao sol, como o surgimento de câncer de pele.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD, o câncer de pele é o tipo mais frequente no mundo e corresponde a cerca de 30% das neoplasias malignas no Brasil. Isso porque, de acordo com levantamento da entidade divulgado no final de 2019, mais de 60% dos brasileiros não usam nenhum tipo de proteção solar no dia a dia.

“A melhor forma de prevenção ao câncer de pele é evitar expor-se ao sol, especialmente das 10h às 16h, e fazer uso diário de protetor solar para pele e lábios. Inclusive no inverno, mesmo que se tenha a impressão de que o calor do sol está moderado”, alerta o médico radio-oncologista Rafael Salera.

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Covid-19: Anvisa aprova testes de duas vacinas da Pfizer e BioNTech

Imagem Ilustrativa de HeungSoon por Pixabay

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje a condução de um ensaio clínico no país que estudará duas vacinas para covid-19 desenvolvidas pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela empresa alemã de biotecnologia BioNTech.

As vacinas em estudo — BNT162b1 e BNT162b2 — são baseadas em ácido ribonucleico (RNA), que codifica um antígeno específico do vírus Sars-CoV-2. O RNA é traduzido pelo organismo humano em proteínas que irão então induzir uma resposta imunológica, conforme a agência.

O estudo prevê a inclusão de cerca de 29 mil voluntários, sendo mil no Brasil, distribuídos nos estados de São Paulo e Bahia. O recrutamento dos voluntários é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa, de acordo com informações da Anvisa.

Bahia.Ba

ARTIGO: Isolamento social eleva risco de alergias em crianças

Por Pilar Blanco (pediatra)

Quando as crianças saem, os adultos sempre se preocupam com o bem-estar delas, se elas entrarão em contato com pessoas doentes, se tocarão superfícies contaminadas ou se comerão sem lavar as mãos. Mas agora, durante o isolamento social, não é preciso se preocupar, pois já que as crianças não têm contato com o mundo externo, não irão adoecer, certo? Errado.

De acordo com a alergista pediatra Pilar Blanco, membro da plataforma Doctoralia, também há perigos dentro de casa. “Grande parte das doenças infecciosas, tanto virais, quanto bacterianas, são transmitidas quando as crianças estão fora de casa, em lugares aglomerados, como creche, escola, festas de aniversário e shoppings.

Mas, apesar do isolamento social, muitas crianças têm apresentado quadros de tosse persistente, espirros, coriza constante, coceira nos olhos e nariz e problemas de pele dentro de casa. Esses são os sintomas comuns de alérgenos internos que os pais devem ficar atentos quanto a sua persistência, pois podem não ser infecciosos, e sim, alérgicos”, explica. (mais…)

Conheça quatro mitos e verdades sobre a micose

"illustrative Image" by Giulia Marotta from Pixabay

Fungos adoram o calor e a umidade, mas engana-se quem acha que micose é uma doença exclusiva do verão. Abafar pés e mãos e compartilhar objetos de uso comum – por exemplo lixas e alicates, para o caso das unhas – aumentam as chances de contrair micoses, causadas por fungos. Confira alguns mitos e verdades comuns sobre o assunto, segundo a dermatologista Dra. Dóris Milman Shansis (CRM 20497 RS).

1 – A micose é contagiosa

VERDADE. “Além de ser transmitida de pessoa para pessoa, pode passar de uma unha para outra, no caso da micose de unhas”, explica. Além disso, a onicomicose, como é conhecida, pode ser “porta de entrada” para outras infecções, como as bacterianas.

2 – Micose de unha é igual a de pele

MITO. A forma de apresentação da doença é diferente nessas regiões e requer terapêuticas adaptadas para o quadro micótico. O tempo de combate varia, mas na onicomicose costuma ser longo, especialmente se há comprometimento maior das unhas. “As condições de saúde de cada pessoa também refletem no tempo de tratamento”, comenta a médica. Loceryl® é um esmalte que forma um filme protetor eficaz contra esses fungos, podendo ser usado apenas uma a duas vezes por semana. (mais…)

Máscaras: Dr. Biossegurança alerta sobre nível de proteção, conforto respiratório e falsificações

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Por Dr. Jorge Luiz Araújo Filho (Dr. Biossegurança)

Usar máscara em sociedade é algo já bem comum há tempos em vários países asiáticos e europeus. Há poucos meses, o hábito parecia bem estranho para nós, brasileiros. “Usar uma máscara de proteção? Que exagero…”, diziam alguns. Com a chegada e intensificação da pandemia da Covid-19 no País, essa visão foi mudando radicalmente.

Hoje, cada vez mais chega a informação a todos os cantos do Brasil de que é necessário, sim, e em vários lugares, obrigatório, usar máscaras de proteção sempre que sair de casa for necessário, além de manter o distanciamento social e seguir as regras de higienização das mãos, procurando nunca as levar ao rosto. Assim, estamos ajudando a proteger a todos.

“A princípio, conseguir uma máscara parecia simples. No início da pandemia, quem tinha mais recursos logo partiu para a compra de máscaras pela Internet, por vezes a custos inflacionados e sem saber direito o que estava comprando. Quem tinha menos recursos fazia uma máscara caseira, com tecido que já tinha em casa. Ambas as escolhas, em geral, foram feitas sem muita informação a respeito de tecidos, nível de real proteção e conforto respiratório e, o mais importante, porcentagem efetiva de proteção contra a Covid-19. Na época, ainda havia escassez de máscaras cirúrgicas para profissionais da saúde e a confecção de máscaras caseiras foi amplamente incentivada. Hoje, a realidade não é mais a mesma”, afirma o Dr. Biossegurança, consultor da loja online Máscara Delivery Original.

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