Governo usará dados de celulares para monitorar circulação de pessoas

Informações sobre a circulação de pessoas serão repassadas pelas operadoras de telecomunicação ao governo. O objetivo é de que com os dados sejam feitas avaliações e desenvolvidas estratégias de prevenção e combate à epidemia do novo coronavírus. A parceria vai durar o período da calamidade pública da Covid-19 e envolve as empresas Vivo, Claro, Oi, Tim e Algar.

De acordo com o sindicato das empresas do setor (Sinditelebrasil), serão repassados dados agregados e anonimizados da circulação dos seus clientes. Os dados permitirão visualizar “manchas de calor” da concentração de pessoas em localidades de todo o país, auxiliando o governo a localizar onde estão ocorrendo aglomerações.

Quando uma pessoa liga um celular, o aparelho se conecta a uma antena, chamada no linguajar técnico de Estação Rádio-Base (ERB). Segundo o presidente executivo do Sinditelebrasil, Marcos Ferrari, a informação repassada ao governo será de quando e onde ocorreram essas conexões entre usuário e redes das operadoras. (mais…)

Datafolha: 59% dos brasileiros são contra renúncia de Bolsonaro

A renúncia do presidente Jair Bolsonaro em meio à sua atuação na pandemia do novo coronavírus é rejeitada por 59% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha divulgada hoje (5). Outros 37% desejam que ele renuncie e 4% não sabem dizer.

Embora a pesquisa aponte que apenas 33% dos entrevistados consideram a gestão da crise como boa ou ótima, 52% creem que ele ainda tem condições de seguir liderando o país. Já 44% avaliam que ele perdeu tais condições, e 4% não souberam responder.

Na semana passada, um grupo de políticos de esquerda, incluindo os ex-presidenciáveis Fernando Haddad (PT-SP), Ciro Gomes (PDT-CE) e Guilherme Boulos (PSOL-SP), lançou um manifesto pedindo a renúncia de Bolsonaro. O tema entrou em pauta desde que o presidente adotou uma postura negacionista e de confronto com o Ministério da Saúde e os governadores.

O Datafolha ouviu 1.511 entrevistados, por telefone, entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro é de três pontos.

FAMÍLIA: “No momento da quarentena devemos fazer uma avaliação da realidade”, diz psicanalista

FAMÍLIA: "No momento da quarentena devemos fazer uma avaliação da realidade", diz psicanalista - brasilImagem de Skeeze por Pixabay

As relações entre duas pessoas são caminhos em constante mudança. Nos tempos que vivemos, a conjuntura está a obrigar muitos casais a conviverem, a partilharem espaço de uma forma como já não faziam há muito tempo.

A sociedade moderna levou-nos a ter dois casamentos, um com o parceiro e outro com o trabalho. Por norma, este último, tem de quase todos mais empenho e atenção. Segundo o filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu a quarentena pode ser um momento ideal de pausa e avaliação.

“O nosso quotidiano atribulado torna-nos muitas vezes seres preguiçosos em relação a nós mesmos e a quem partilhamos a vida. Há uma preguiça instalada nas relações. As pessoas não param para avaliar, para refletir no porquê de estar com aquela pessoa, se ela ainda nos supre ou simplesmente cedemos ao comodismo.”, refere o psicanalista. (mais…)

Ministro da Saúde prega racionalidade e equilíbrio entre países na distribuição de insumos

Ministro da Saúde prega racionalidade e equilíbrio entre países na distribuição de insumos - brasilFoto: Marcos Corrêa/ PR

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, aproveitou a coletiva de imprensa desta sexta-feira, dia 3, para pregar comportamento mais racional e equilibrado entre os países.

Nesta sexta o Brasil foi impactado por problemas na aquisição de respiradores pela Bahia. Os equipamento ficaram retidos nos Estados Unidos. E o governo americano vem tentando obrigar a 3M, uma das principais fornecedoras da máscara N95 do mundo, a limitar a venda de seu estoque para países como Canará e América Latina.

Na avaliação do ministro da Saúde, é preciso diálogo entre os países. Ele defendeu “o mínimo de racionalidade para achar o ponto de equilíbrio”.

Mandetta explicou que a China é o maior produtor de matéria prima e insumos médicos, e desde que o país começou a registrar aumento no número de casos de coronavírus “se fechou” e parou de fornecer materiais para o resto do mundo. (mais…)