Incêndio em hospital deixa ao menos 11 mortos no Rio de Janeiro

Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

Ao menos 11 pessoas morreram em um incêndio que atingiu o Hospital Badim, no Maracanã, Zona Norte do Rio de Janeiro. O fogo começou no início da noite desta quinta-feira, 12. A suspeita é de que chamas começaram após o curto-circuito em um gerador.

A primeira vítima havia sido localizada no início da noite. Durante a madrugada desta sexta, 13, outros 10 corpos foram encontrados. O número de mortos pode não ser definitivo. Até por volta das 2hrs, bombeiros vasculham o local à procura de desaparecidos. Nenhuma vítima foi identificada. Familiares de pacientes passaram a noite no local.

Ao todo, 103 pessoas estavam internadas no local. A unidade foi esvaziada e pacientes foram levados para ruas próximas, onde ficaram em macas. Parte dos pacientes foi encaminhada para outros hospitais.

Metro1

Falta de atenção ao volante foi causa de 1 terço dos acidentes entre janeiro e junho

As principais causas de acidentes apontadas no documento foram a falta de atenção à condução, a ingestão de álcool, o sono ao volante, mal súbito, restrição da visibilidade e a ingestão de substância psicoativas.

Essas causas juntas somam 16.107 registros de acidentes, quase a metade de todos os 32.068 contabilizados pela PRF. Essas seis causas também foram responsáveis por 988 óbitos e 18,7 mil feridos. O fator que menos causou acidentes de trânsito foi a desobediência às normas de trânsito por pedestres, com um total de 176 casos registrados.

Segundo a Abramet, nos últimos cinco anos 250 mil acidentes em rodovias foram motivadas pela condição de saúde dos motoristas. O relatório ainda destaca que durante o primeiro semestre de 2019 metade dos acidentes com vítimas nas rodovias brasileiras podem estar relacionadas com a saúde física e mental dos motoristas.

Bahia Noticias

Funcionários dos Correios entram em greve em todo o país

Trabalhadores dos Correios anunciaram nesta terça-feira (10), a entrada em greve da categoria em todo o país por tempo indeterminado. O anúncio foi feito pela Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) e pelo Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande SP e Sorocaba), sendo confirmada pela página oficial dos Correios. A categoria busca reajuste salarial pela inflação (de 3,43%), a manutenção de dependentes em plano de saúde e protestam contra a demissão de cerca de 100 mil funcionários.

A proposta de privatização da empresa, anunciada pelo governo Bolsonaro, também é contestada pelos trabalhadores. “A decisão foi uma exigência para defender os direitos conquistados em anos de lutas, os salários, os empregos, a estatal pública e o sustento da família”, informam os sindicatos. Ao Correio da Bahia, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Estado da Bahia (Sincotelba), Josué Canto, calculou que ao menos 70% da categoria tenha aderido à paralisação no Estado. São cerca de 5 mil trabalhadores e 700 unidades em território baiano, de acordo com o sindicato – a empresa estima, porém, em 470 as agências no Estado, sendo 33 delas em Salvador.

Em nota, a empresa diz que não há suspensão de nenhum serviço e disse ter participado de dez encontros na mesa de negociação com os representantes dos trabalhadores. “Foi apresentada a real situação econômica da estatal e propostas para o Acordo dentro das condições possíveis, considerando o prejuízo acumulado na ordem de R$ 3 bilhões. Mas as federações, no entanto, expuseram propostas que superam até mesmo o faturamento anual da empresa, algo insustentável para o projeto de reequilíbrio financeiro em curso pela empresa”, diz a nota. A administração dos Correios informou, ainda, que a “paralisação parcial que teve início nesta terça-feira em algumas localidades do país não prejudicará a população”.

Bahia.Ba

Governo apresenta possíveis alíquotas de novo imposto sobre pagamentos

Imagens Ilustrativa | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

As alíquotas de um novo imposto sobre pagamentos, que tem sido comparado à antiga Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), foram apresentadas nesta terça-feira (10) pelo secretário-adjunto da Receita Federal, Marcelo de Sousa Silva, durante o Fórum Nacional Tributário, organizado pelo Sindifisco Nacional.

Pela proposta em estudo, cada saque ou depósito em dinheiro deverá ser taxado com uma alíquota inicial de 0,4% e cada operação de débito ou crédito deve ser submetida a uma alíquota de 0,2%.

A equipe econômica pretende que o novo tributo substitua gradativamente a contribuição patronal sobre salários (folha de pagamentos), a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). (mais…)

STF decidirá se Testemunhas de Jeová tem direito de recusar transfusão de sangue

Imagem Ilustrativa | Foto: Camila Souza/ GOVBA

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (9), uma ação para permitir que pacientes Testemunhas de Jeová maiores de idade e capazes não sejam obrigados a receber transfusão de sangue, mesmo na hipótese de risco iminente de morte.

Na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 618), Dodge afirma que há lesão a dignidade da pessoa humana, de consciência e de crença em várias decisões judiciais, atos do Conselho Federal de Medicina e de instituições de saúde que negam as Testemunhas de Jeová o direito de recusar a transfusão de sangue.

Na ação, Dodge afirma que na interpretação das Testemunhas de Jeová da Bíblia, “Deus permite o consumo da carne de animais, mas impõe a abstenção do respectivo sangue, que representa a alma e a vida”. Seus membros são conhecidos pelo persistente proselitismo religioso, pela não intervenção em atividades políticas e militares e, mais especificamente, pela recusa a transfusões de sangue. Com tal entendimento, as Testemunhas de Jeová se sentem impura e indigna do reino e Deus. (mais…)

PSB move ação no STF contra decisão que permite violação de direitos humanos no Enem

Foto: Ricardo Stuckert/ EBC

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da Justiça Federal que proíbe a anulação de redações de candidatos do Enem que desrespeitem os direitos humanos. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) é relatada pela ministra Rosa Weber.

A decisão da Justiça Federal foi tomada a partir de um pedido do grupo Escola Sem Partido para que não fosse atribuída nota zero aos alunos que desrespeitassem direitos humanos nas redações do Enem, como previa o edital do certame naquele ano. O pedido liminar foi negado em primeiro grau, mas o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) concedeu medida cautelar para impedir a anulação da redação nesses casos.

O partido afirma que, diante da decisão do TRF, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) alterou o manual e os editais posteriores, para que passasse a ser possível a aprovação na redação do Enem mesmo com a presença de violação aos direitos humanos. Essa regra, segundo o partido, está prevista no Edital 14 do Enem para 2019. (mais…)