A vida é repleta de dilemas comuns que todos já passaram ao menos uma vez, ou vão passar em algum momento. Um deles é a vontade de reciclagem pessoal. Quantas vezes não nos deparamos inquietos, despertos por um tédio nutrido pelo excesso quotidiano que faz com que nos sintamos produtos de uma linha de produção sem abertura para nossa própria expansão? O tédio em questão é diferente do tédio de fim de domingo, é uma insatisfação que não sabemos de onde, como e nem o porquê de nos perturbar tanto. Há, contudo, uma receita que faz com que isso se esvaia por nossos dedos como água: fazer algo novo.
A revista Época Negócios publicou uma matéria sobre uma pesquisa feita em Yale em que uma das conclusões é a de que a inexistência de um nível mínimo de stress “desliga” o cérebro aos novos aprendizados. Quando nos encontramos em uma rotina muito concretizada, entramos na zona de conforto que impede a oportunidade de novos aprendizados, simplesmente porque estamos acostumados com as coisas com as quais lidamos quando estamos inseridos naquela situação.
Assim como precisamos exercitar o corpo para evitar a redução da capacidade motora, devemos estar disponíveis para novos aprendizados caso tenhamos a necessidade de “sair da mesmice”. O site Viva a Longevidade escala o aprendizado de coisas novas como um hábito saudável. Nosso organismo se adapta facilmente ao estado de acomodação e, vez ou outra, é válido que saiamos da nossa zona de conforto para nos permitir a absorção de novas tarefas que nos engrandecem, intelectual e pessoalmente. (mais…)