Dinamarca e Suécia reabrem embaixadas em Kiev, na Ucrânia

Dinamarca e Suécia reabrem embaixadas em Kiev, na Ucrânia - mundo, guerraImagem de Leonhard Niederwimmer por Pixabay

Dinamarca e Suécia anunciaram nesta segunda-feira, dia 02, que vão reabrir suas embaixadas em Kiev, capital da Ucrânia, como apoio ao país e contra a invasão russa. Em seu perfil no Twitter, a ministra das Relações Exteriores sueca, Ann Linde, disse: “na quarta-feira, a embaixada sueca voltará a Kiev (…). A Suécia seguirá ao lado da Ucrânia”.

Antes, em uma visita surpresa, o ministro dinamarquês das Relações Exteriores, Jeppe Kofod, cuja viagem não foi anunciada previamente, disse que “é um símbolo muito forte do apoio dinamarquês à Ucrânia e ao povo ucraniano reabrir hoje a embaixada da Dinamarca”.

A diplomacia americana anunciou, também nesta segunda-feira, dia 02, que espera fazer o mesmo “até o final do mês”.

Metro1

Rússia corta fornecimento de gás natural para Bulgária e Polônia

Rússia corta fornecimento de gás natural para Bulgária e Polônia - mundo, guerraImagem de Anita starzycka por Pixabay

A estatal russa de energia Gazprom interrompeu nesta quarta-feira, dia 27, o fornecimento de gás à Bulgária e à Polônia. A empresa exige o pagamento em rublos (moeda da Rússia) pois o país está suspenso do sistema econômico internacional – uma das das sanções impostas pelo Ocidente devido à guerra da Ucrânia.

Polônia e Bulgária são os primeiros países a terem o gás cortado pelo principal fornecedor da Europa desde o início do conflito estre Rússia e Ucrânia, em 24 de fevereiro. A Gazprom também alertou que o transporte do combustível via Polônia e Bulgária – que abrigam gasodutos que abastecem a Alemanha, Hungria e Sérvia – seria cortado se o gás fosse levado ilegalmente.

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que os países “hostis” à Rússia abram contas no Gazprombank e façam pagamentos pelas importações de gás russo em euros ou dólares que seriam convertidos em rublos. Varsóvia e Sofia afirmam que a interrupção do fornecimento é uma quebra de contrato da Gazprom, a maior empresa mundial no setor de gás natural.

Bahia.Ba

Governo russo afirma controlar Mariupol e desiste de ataque

Governo russo afirma controlar Mariupol e desiste de ataque - mundo, guerraImagem de Oleg Mityukhin por Pixabay

Afirmando já ter garantido o controle da cidade estratégica de Mariupol, o governo da Rússia relatou nesta quinta-feira, dia 21, ter desistido de atacar o complexo metalúrgico de Azovstal. O local abriga cerca de 2 mil soldados e 120 mil civis ucranianos.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reconheceu que a Rússia ocupou maior parte da cidade. Entretanto, segundo Keiv,as tropas russas não são capazes de conquistar o complexo. Azovstal tem 6 quilômetros quadrados, além de túneis, passagens subterrâneas e dezenas de galpões.

Trata-se de uma das maiores metalúrgicas da Europa inteira e que fica na área do porto da cidade, considerada estratégica pela Rússia justamente por ter saída para o mar de Azov e estar entre as regiões separatistas de Donetsk e Luhansk e a da Crimeia, que foi anexada por Moscou em 2014.

G1

Putin ameaça instalar armas nucleares na fronteira se Finlândia e Suécia aderirem à Otan

Putin ameaça instalar armas nucleares na fronteira se Finlândia e Suécia aderirem à Otan - mundo, guerraFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O governo russo reagiu contra a possível entrada da Finlândia e da Suécia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e ameaçou usar armas nucleares. O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev – um dos mais próximos interlocutores do presidente Vladimir Putin (foto em destaque) –, fez o alerta. “Não se poderá falar mais de um Báltico livre de armas nucleares, o equilíbrio tem de ser reposto”, resumiu.

Ele acrescentou: “Até hoje, a Rússia não tomou tais medidas e não iria. Mas, se nossa mão for forçada… Tome nota de que não fomos nós que propusemos isso”. Medvedev foi presidente da Rússia entre 2008 a 2012.

Uma cúpula da Otan está prevista para 29 e 30 de junho em Madri, na Espanha. Analistas acreditam que a candidatura da Finlândia será anunciada até lá.

Bahia.Ba

“É uma tragédia, mas não havia escolha”, diz Putin sobre guerra na Ucrânia

"É uma tragédia, mas não havia escolha", diz Putin sobre guerra na Ucrânia - mundo, guerraFoto: Alan Santos/ PR

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira, dia 12, que “o que está acontecendo na Ucrânia é uma tragédia”, mas não havia alternativa.

“Simplesmente não havia escolha, a única questão era quando começaria. Isso é tudo”, declarou Putin, segundo relato da agência russa Tass, após encontro com o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, seu aliado. Mais cedo, ele já havia dito que o confronto com a Ucrânia era inevitável, uma questão de tempo. “O passo certo, não havia outra escolha.”

Putin disse que considera Rússia, Ucrânia e Belarus um “povo trino”. O russo disse que sempre tratou Belarus como um irmão. “E nada mudou aqui nos últimos meses. Não tínhamos dúvidas de que, se alguém nos apoiasse, seria Beralus”, comentou. Os três países integravam a União Soviética, dissolvida na década de 1990.

Metro1

Ucrânia diz que soldados russos roubaram substâncias radioativas de Chernobyl

Ucrânia diz que soldados russos roubaram substâncias radioativas de Chernobyl - noticias, mundo, guerraFoto: Michael Kötter/ Flickr Commons

A Agência Estatal de Gerenciamento da Zona de Exclusão da Ucrânia informou, neste domingo, dia 10, que as forças russas que ocuparam a usina nuclear de Chernobyl saquearam dois laboratórios e roubaram 133 substâncias com altos níveis de radiação que, dependendo do manuseio, podem ser letais.

“Mesmo uma pequena parte desta atividade é mortal, se manipulada de forma pouco profissional. Atualmente, a localização das fontes roubadas é desconhecida”, afirmou a agência em sua conta no Facebook.

As forças armadas da Rússia cercaram Chernobyl em 24 de fevereiro, o primeiro dia da invasão ao país, e permaneceram na zona até o dia 31 de março. Nesta semana, o ministro ucraniano da Energia, German Gulashchenko, afirmou que os soldados russos foram expostos a uma quantidade “assustadora” de radiação, e alguns podem ter menos de um ano de vida.

Metro1