Papa Francisco pede “trégua de Páscoa” em guerra na Ucrânia

O papa Francisco pediu neste domingo, dia 10, após a missa de Domingo de Ramos, no Vaticano, uma “trégua de Páscoa” na Ucrânia como uma forma “para alcançar a paz” no Leste Europeu.

“Quando recorremos à violência, mostramos que não sabemos mais nada sobre Deus, que é nosso Pai, nem mesmo sobre os outros, que são nossos irmãos e irmãs. Perdemos de vista por que estamos no mundo e até acabamos cometendo atos de crueldade sem sentido. Vemos isso na loucura da guerra, onde Cristo é crucificado mais uma vez”, disse o papa Francisco.

O pontífice falou sobre o sofrimento das mães “que choram a morte injusta de maridos e filhos” e evocou ainda o caso dos refugiados e dos jovens privados do futuro.

Metro1

Governo russo tentou ciberespionagem, afirma relatório de ameaças do Facebook

Governo russo tentou ciberespionagem, afirma relatório de ameaças do Facebook - mundo, internet, guerraImage by Gerd Altmann from Pixabay

O Facebook encerrou contas que promovem ameaças contra a Ucrânia ou espalham fake news a respeito da invasão russa no país. Também foram suspensas contas relacionadas ao governo da Rússia e da Belarus que tentaram realizar atividades de espionagem e influência clandestina na rede social.

A Meta, empresa que controla a rede social, revelou essas medidas na primeira edição de seu “Adversarial Threat Report” (relatório de ameaças adversárias), relativo ao primeiro trimestre de 2022

Segundo a companhia, cerca de 200 perfis foram bloqueados ao longo desse período. Alguns deles também violavam os termos de uso da plataforma ao espalhar desinformação ou discurso de ódio contra pessoas em Israel, EUA e Polônia. O relatório revela ter descoberto que “atores ligados ao governo da Rússia e da Belarus” tentaram realizar ciberespionagem ou influenciar em massa, indiretamente, outros usuários.

Metro1

Otan: Guerra na Ucrânia pode durar meses ou até anos

Otan: Guerra na Ucrânia pode durar meses ou até anos - mundo, guerraImagem de Amber Clay por Pixabay

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse que acredita que a guerra na Ucrânia pode durar muito tempo – meses ou até anos. Para Jens Stoltenberg, não há sinais de que a Rússia tenha desistido do objetivo de controlar o território ucraniano.

À entrada para a reunião desta quarta-feira, dia 06, em Bruxelas, com os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países aliados, o secretário destacou a necessidade de reforçar o apoio militar à Ucrânia.

Stoltenberg acredita que a retirada das tropas russas de Kiev, a capital ucraniana, serve apenas para que os militares se reagrupem e lancem forte ofensiva nas regiões Leste e Sul do país.

Redação: Metro1 | Informações: RTP, de Portugal

Rússia e Ucrânia concordam em cessar-fogo em Kiev

Rússia e Ucrânia concordam em cessar-fogo em Kiev - mundo, guerraImagem Ilustrativa de Rohit Verma por Pixabay

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou o primeiro cessar-fogo sem motivação humanitária desde o começo da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro. A pasta diz que vai “reduzir drasticamente a atividade militar em torno de Kiev e Tchernihiv”.

Representantes dos países se encontraram nesta terça-feira, dia 29, em Istambul, na Turquia. Conversas serão retomadas na quarta-feira, dia 30. Durante a reunião, o governo ucraniano voltou a dizer estar aberto em adotar o status neutro em troca de garantias de segurança. Com a medida, o país se compromete a não entrar na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) nem hospedar bases militares no país.

Os ucranianos também aceitaram discutir em 15 anos o status da Crimeia, região histórica russa anexada por Putin em 2014. Não há consenso divulgado sobre o Donbass, o leste do país ocupado por separatistas pró-Rússia na guerra civil iniciada naquele mesmo ano, mas Zelenski já sinalizou aceitar o debate.

Bahia.Ba

Zelensky acusa Putin de usar bombas químicas

Zelensky acusa Putin de usar bombas químicas - mundo, guerraFoto: Reprodução/ Vídeo

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu nesta quinta-feira, dia 24, aos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) “ajuda militar sem restrições”, para que seu país consiga enfrentar o exército russo, que atualmente Kiev combate “em condições desiguais”. “Para salvar a população e nossas cidades, a Ucrânia precisa de ajuda militar sem restrições. Assim como a Rússia utiliza, sem restrições, todo seu arsenal contra nós”, disse Zelensky.

“O exército ucraniano resiste há um mês em condições desiguais! Repito a mesma coisa há um mês”, declarou em uma mensagem de vídeo aos chefes de Estado e de Governo da aliança atlântica, que participam em uma reunião extraordinária em Bruxelas. O presidente reiterou os pedidos de caças e tanques, especialmente para “desbloquear” Mariupol, Berdyansk ou Melitopol, cidades do sul da Ucrânia sitiadas ou ocupadas pelo exército russo.

“Vocês têm milhares de aviões de combate. Mas ainda não nos entregaram nenhum. Eles têm pelo menos 20.000 tanques… A Ucrânia pediu 1% de todos os seus tanques! Entreguem ou vendam! Mas continuamos sem uma resposta clara”, completou. Zelensky também acusou a Rússia de utilizar bombas de fósforo nos ataques contra o país. “Esta manhã (…) duas bombas de fósforo foram utilizadas. Novamente morreram adultos e crianças”, completou.

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Rússia restringe acesso ao Google Notícias, acusado de divulgar desinformação sobre guerra

Rússia restringe acesso ao Google Notícias, acusado de divulgar desinformação sobre guerra - mundo, guerraFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O regulador de mídia da Rússia (Roskomnadzor) restringiu o acesso ao serviço online Google Notícias, acusado de dar acesso a informações falsas sobre a ofensiva na Ucrânia, informaram agências de notícias russas nesta quarta-feira, dia 23.

A decisão foi tomada a pedido da Procuradoria-Geral da Rússia, segundo um comunicado do Roskomnadzor, citado pelas agências. O serviço de notícias online “assegurava o acesso a muitas publicações e materiais que contêm informações falsas sobre o desenvolvimento da operação militar especial no território ucraniano”, justifica o comunicado.

Desde o início da intervenção russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro, o governo russo reforça o controle sobre as informações divulgadas na Internet.

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