Úlcera Venosa: Uma ferida que tem solução se tratada corretamente

Úlcera Venosa: Uma ferida que tem solução se tratada corretamente - saudeImagem ilustrativa por Cnick do Pixabay

As úlceras venosas, também conhecidas como varicosas, são lesões nas pernas ocasionadas pela deficiente circulação sanguínea na região. São processos infecciosos em conjunto que levam à não cicatrização e podem causar grande desconforto para os pacientes, correspondendo a 80% dos tipos de feridas que acometem pernas e pés. O problema ocorre devido a essa deficiente circulação sanguínea nos membros inferiores, que faz com que o sangue fique estagnado e sem oxigenação adequada, causando o surgimento da ferida. O diagnóstico é clínico e os sintomas são inchaço, coceira, varizes, escurecimento da coloração da pele e sensação de cansaço nas pernas.

No Brasil, apesar de ser comum, não há dados robustos que comprovem a incidência da doença. Contudo, estima-se que cerca de 1% da população geral tenha úlcera venosa. Também está documentado que 10% da população na Europa e na América do Norte tenham algum comprometimento venoso, sendo que 0,2% desses indivíduos acabam desenvolvendo úlcera venosa . E a ulceração venosa recorrente ocorre em até 70% das pessoas em risco.

A úlcera venosa acomete, principalmente, sedentários, obesos, fumantes e pessoas que passam muito tempo em pé ou sentadas. Por conta do aumento da pressão nas veias de pessoas com esse perfil, o sangue fica estagnado em uma parte do membro e, com a pele fragilizada, qualquer pequeno trauma pode resultar em lesão e evoluir para a condição crônica da úlcera. (mais…)

SAJ: Rio Mavida transborda, ponte fica submersa e moradores reclamam de água parada

SAJ: Rio Mavida transborda, ponte fica submersa e moradores reclamam de água parada - saj, noticias, destaquePonte sobre o Rio Mavida | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

Após as fortes chuvas que caíram na região nos últimos dias, o Rio Mavida, próximo ao Bairro Santa Madalena, em Santo Antônio de Jesus (BA), transbordou na madrugada de quarta-feira, dia 21. Com isso, a ponte que fica localizada na estrada que dá acesso ao Tabuleiro de Menezes, zona rural de Conceição do Almeida, ficou submersa.

Ao Tribuna do Recôncavo, o morador do Santa Madalena, Gilvandro, falou que toda vez que chove forte o problema se repete, pois a ponte atual foi feita com manilhas e por este motivo não consegue absorver o grande volume de água em decorrência de fortes chuvas.

Quando o rio transborda a ponte fica intransitável por algum tempo e depois normaliza com a diminuição do nível de água, porém, uma lagoa é formada ao lado da estrada. “Essa água que fica aí parada durante vários dias prejudica os moradores do Santa Madalena porque junta cobra e surgem larvas do mosquito da dengue”, disse o entrevistado.

A solução para o problema seria o município de Santo Antônio de Jesus construir no local uma ponte de concreto, semelhante a ponte sobre o Rio Sururu, mais a frente, pertencente ao município de Conceição do Almeida, que nunca transborda.

Reportagem e redação: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo (mais…)

ARTIGO – Falsas aplicações de vacina podem levar à prisão

ARTIGO - Falsas aplicações de vacina podem levar à prisão - direito, artigosFoto: Tânia Rego/ Agência Brasil

Por Mérces da Silva Nunes – advogada

Vídeos com falsas aplicações de vacina contra o coronavírus têm circulado com muita frequência nas redes sociais e em aplicativos de mensagens instantâneas, causando espanto de toda a sociedade. De acordo com Mérces da Silva Nunes, advogada e autora de obras e artigos sobre Direito Médico, quem pratica esse tipo de ato está sujeito a penalidades criminais.

“As responsabilidades precisam ser identificadas para que quem pratica esse tipo de crime tenha a dimensão de que está sujeito a ser condenado. Em um primeiro momento, existe a responsabilidade criminal: se o enfermeiro ou enfermeira for funcionário público, trata-se de crime de peculato, que prevê uma pena bastante alta de 2 a 12 anos de prisão e multa”, destaca ela.

Caso não seja um funcionário público, a pena é mais branda, mas há consequências, pois, não deixa de causar uma marca na vida desse indivíduo em relação à sua carreira. O conselho profissional pode abrir um processo disciplinar e, se ficar provado que ele efetivamente praticou aquela conduta criminosa, pode perder o registro e ficar impedido de trabalhar na sua área de formação. (mais…)

Porto Seguro: Comerciante Heribaldo Fontes é assassinado durante assalto

Porto Seguro: Comerciante Heribaldo Fontes é assassinado durante assalto - porto-seguro, bahiaFoto: Reprodução/ TV Santa Cruz

Um comerciante foi vítima de latrocínio na cidade de Porto Seguro (BA), na noite de terça-feira, dia 20. Heribaldo Fontes de Morais, de 41 anos, estava em seu estabelecimento, uma distribuidora de bebidas, na companhia de outras pessoas, quando três homens chegaram ao local.

Eles anunciaram o assalto, tiraram o dinheiro do caixa e agrediram o comerciante. Os criminosos questionaram a vítima sobre o dinheiro de um homem. O comerciante disse que não sabia de quem se tratava, e os assaltantes atiraram contra ele. Os disparos atingiram a cabeça da vítima. Depois, os acusados fugiram.

O comerciante não tinha passagens pela polícia, nem histórico de dívidas. Até a tarde desta quarta-feira (21) não havia informações sobre autoria e motivação do crime.

Redação: Tribuna do Recôncavo | Informações: Bahia Noticias

ARTIGO – A redução de salários acabou; a suspensão do contrato acabou; e a pandemia continuou. E agora José?

ARTIGO - A redução de salários acabou; a suspensão do contrato acabou; e a pandemia continuou. E agora José? - direito, artigosImagem de Steve Buissinne do Pixabay

Por Otavio Calvet – Juiz do Trabalho

Parafraseando o poeta, precisamos dialogar sobre a necessidade de criarmos mecanismos a fim de que as empresas possam enfrentar as necessidades de isolamento social mantendo suas atividades, para de que também os trabalhadores possam manter suas ocupações e renda.

As regras excepcionais criadas pelas Medidas Provisórias 927 e 936, esta convertida na Lei 14.020/2020, precisam ser reeditadas, a fim de que os empregadores consigam novamente utilizar de alternativas para continuarem a existir e, assim, viabilizarem a sobrevivência digna dos trabalhadores a eles vinculados. Como se sabe, o arcabouço normativo trabalhista criado para enfrentar a pandemia do coronavírus não mais se encontra em vigor, limitado que estava, na melhor das hipóteses, ao estado de calamidade pública declarado pelo Decreto Legislativo até 31 de dezembro de 2020.

Como infelizmente a pandemia não cessou e, pior, seus efeitos se agravaram em 2021, cumpre indagar se seria possível hoje, sem nenhuma medida provisória excepcional em vigor, ou alguma regra jurídica específica, permitir que empregados e empregadores utilizem das mesmas medidas dos diplomas já revogados ou limitados temporalmente em seus efeitos. (mais…)