A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, esteve em Salvador nesta quarta-feira, dia 3, e falou sobre o caso de Samantha Vitena, professora negra expulsa de um voo da Gol Linhas Aéreas. Ela antecipou que haverá integração entre ministérios, para criar ações de letramento racial para companhias aéreas, e citou um caso de racismo sofrido pela irmã, Marielle, com a mesma empresa.
Na capital mais negra do país, Anielle Franco esteve com a embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, para renovar o Plano de Ação Conjunto Brasil-EUA para Eliminar a Discriminação Racial e Étnica e Promover a Igualdade (Japer).
“A Marielle passou por um caso de racismo na Gol, ainda com três meses de vereadora. Eu me lembro perfeitamente de como ela chegou em casa. A gente recebeu [o caso de Samantha] e, para além de repudiar a atitude que aconteceu com ela, notificamos todo mundo que estava envolvido no caso”, disse Anielle. “No mesmo dia eu liguei para o ministro Silvio Almeida, que topou entrar comigo nessa notificação. Já falamos também com o ministro de Portos e Aeroportos”.