Senado aprova programa para expandir escolas em tempo integral

Senado aprova programa para expandir escolas em tempo integral - politicaFoto: Roque de Sá/ Agência Senado

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira, dia 11, o projeto de lei (PL) que cria o programa Escola em Tempo Integral. O texto do PL 2.617/2023 permite à União financiar a abertura de matrículas em período integral nas escolas de educação básica, por meio de transferências para estados e municípios. O programa foi uma iniciativa do governo federal e, agora, vai à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para entrar em vigor. Coordenado pelo Ministério da Educação (MEC), o programa é um mecanismo federal de fomento à expansão das matrículas de educação básica em tempo integral nas redes estaduais e municipais.

A adesão ao programa é opcional, mas a meta inicial é criar 1 milhão de novas matrículas em tempo integral nos próximos anos. O governo federal estima que serão disponibilizados cerca de R$ 4 bilhões para aumentar a oferta de educação em tempo integral, permitindo que estados e municípios possam expandir as matrículas em suas redes. Até 2026, segundo o MEC, a meta é chegar a 3,2 milhões de matrículas. Pelas regras estabelecidas no projeto, serão consideradas matrículas em tempo integral aquelas em que o estudante permanece na escola ou em atividades escolares por tempo igual ou superior a 7 horas diárias ou a 35 horas semanais em dois turnos.

Apenas as matrículas criadas ou convertidas em tempo integral a partir de 1º de janeiro de 2023 poderão ser contadas para fins de participação no programa. O projeto determina que as matrículas pactuadas no âmbito do programa sejam registradas no Censo Escolar, que será uma das principais referências para a prestação de contas. Além do fomento, o texto prevê assistência técnica e financeira do governo federal às redes de ensino para induzir a criação de novas matrículas em tempo integral, da educação infantil ao ensino médio, bem como a conversão de matrículas em tempo parcial para tempo integral.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Fonte: Agência Brasil com informações de Agência Senado

Gilmar Mendes anula arquivamento de ação contra Bolsonaro

Gilmar Mendes anula arquivamento de ação contra Bolsonaro - politica, justicaFoto: Nelson Jr./ Ascom/ TSE

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta segunda-feira, dia 10, anular uma decisão da Justiça Federal em Brasília que arquivou um dos processos que apura a omissão do ex-presidente Jair Bolsonaro na gestão da pandemia da covid-19.

Com a decisão, caberá a Procuradoria-Geral da República (PGR) reavaliar o processo e decidir se o caso terá novo andamento. Além de Bolsonaro, o processo envolve o ex-ministro da Saúde e atual deputado federal Eduardo Pazuello, a ex-secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, o ex-secretário de Comunicação de Bolsonaro Fabio Wajngarten entre outros ex-integrantes do governo.

Parte do processo está relacionado com as investigações da CPI da Pandemia. O colegiado encerrou os trabalhos em outubro do 2021 e indiciou 80 pessoas por crimes durante a pandemia. Após tramitar na primeira instância da Justiça, parte da investigação foi arquivada a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Contudo, a decisão não poderia ter sido tomada porque Pazuello, que tem foro privilegiado, só pode ser julgado pelo Supremo.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Fonte: Agência Brasil

Após reforma tributária, governo faz esforço para votação de 3 textos

Após reforma tributária, governo faz esforço para votação de 3 textos - politicaFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Após a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, na madrugada desta sexta-feira, dia 7, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo espera, ainda hoje, a votação de outros três textos prioritários: mudanças no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), recriação do Programa de Aquisição de Alimentos (PPA) e arcabouço fiscal.Após reforma tributária, governo faz esforço para votação de 3 textos - politicaApós reforma tributária, governo faz esforço para votação de 3 textos - politica

Padilha esteve reunido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio da Alvorada, na manhã de hoje. Ao deixar a residência oficial da Presidência, o ministro conversou com a imprensa e afirmou que a tramitação da reforma foi um sucesso, com uma votação expressiva, fruto da “estratégica correta do governo de respeitar o trabalho que já vinha sendo feito pela Câmara” e de apoiar as negociações dos temas.

Segundo o ministro, Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira, conversaram por telefone. “O presidente Lula fez questão de ligar pela manhã cedo, fazer um agradecimento institucional ao presidente da Câmara, do momento histórico que a Câmara dos Deputados viveu nessa virada [da noite de votação]. O presidente Lula fez questão de, inclusive, elogiar o discurso feito pelo presidente Arthur Lira, que mostra que foi um momento de grandeza da Câmara dos Deputados.”

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Não voltei a governar para fazer o mesmo que já fiz, diz Lula

Não voltei a governar para fazer o mesmo que já fiz, diz Lula - politicaFoto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira, dia 6, que o governo vai criar as condições necessárias para o que chamou de nova revolução industrial. “Quando a gente fala que precisa investir em inovação, que tem que ter uma nova revolução industrial, está nas nossas mãos fazer isso. Da parte do governo, a gente vai criar as condições”. Não voltei a governar para fazer o mesmo que já fiz, diz Lula - politicaNão voltei a governar para fazer o mesmo que já fiz, diz Lula - politica

“O companheiro [Fernando] Haddad sabe que temos que aportar recursos para que o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] faça a economia funcionar”, destacou. A declaração foi dada durante a reunião de relançamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Palácio do Planalto, em Brasília.

“Temos três anos e meio. Conto todo dia. O mandato da gente acaba logo. É rápido quando a gente está no governo”, disse. “Meu governo não tem tempo a perder. Não voltei a governar esse país para fazer o mesmo que já fiz. A gente voltou pra tentar fazer as coisas diferentes. E fazer a revolução industrial nesse país, pra gente ser competitivo de verdade. A hora é agora.” “Da parte do governo, serão três anos e meio em que ninguém vai poder se queixar que o governo está atrapalhando”, concluiu.

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Programa de Aceleração do Crescimento vai incluir investimentos públicos e privados, diz ministra

Programa de Aceleração do Crescimento vai incluir investimentos públicos e privados, diz ministra - politica, economiaFoto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, antecipou nesta quarta-feira, dia 05, que o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que deve ser anunciado pelo governo federal em breve, vai contar com três frentes: investimentos públicos, privados e parcerias público-privadas (PPP).

“O Brasil não tem investimentos públicos porque não controla suas finanças, o que nós estamos fazendo agora. Mas investimento público é insuficiente. O Brasil não tem dinheiro para resolver todos os seus problemas sozinho, até porque, viemos de uma pandemia, o Brasil saiu empobrecido, voltamos para o mapa da fome.”

Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom dia, Ministra, Tebet citou um passivo muito grande “de não ações” que o atual governo encontrou no início do mandato. Segundo ela, o novo PAC vai funcionar como um pacote de projetos de investimento para fazer o país voltar a crescer.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Fonte: Agência Brasil

Romeu Zema erra conta de divisão durante entrevista: “Metade de 513 é 561”

Romeu Zema erra conta de divisão durante entrevista: "Metade de 513 é 561" - politicaFoto: Reprodução/ TV Globo

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), errou uma conta de divisão durante entrevista concedida à Jovem Pan, nesta quarta-feira, dia 04, e virou alvo de críticas nas redes sociais. Ao ser questionado sobre o apoio da Câmara dos Deputados ao Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), ele disse que a metade de 513 era 561. Ao tentar se corrigir, cometeu outro equívoco, falando que o resultado era 556.

Não é a primeira vez que Zema se envolve em polêmicas. No início de junho, o gestor mineiro disse que o Sul e Sudeste precisam se unir porque, diante das demais regiões, possui uma menor proporção de beneficiados pelo auxílio emergencial. A declaração foi lembrada pelos internautas depois do erro matemático. Após a fala, um requerimento foi aberto na Câmara dos Deputados para que uma moção de repúdio seja movida contra o governador.

No último sábado (1º), um dia após o julgamento que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível, Zema publicou uma frase atribuída a Benito Mussolini, ditador italiano morto em abril de 1945. “Fomos os primeiros a afirmar que, quanto mais complexa se torna a civilização, mais se deve restringir a liberdade do indivíduo”, diz o texto postado em seu Instagram ao lado da legenda de “bom dia”.

Metro1