Emplacamento de veículos sobe 1,42% em outubro

Emplacamento de veículos sobe 1,42% em outubro - economiaFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Os emplacamentos registraram expansão de 1,42% em outubro sobre o mês de setembro. É a sexta alta mensal seguida e o melhor resultado do ano até o momento, conforme a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). De acordo com a federação, que tem como base os dados do Renavam, foram comercializadas 332.888 veículos novos, em outubro, ante 328.221 unidades de setembro.

Os números se referem a todos os segmentos automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros). “O mercado vem, gradativamente, retomando bons patamares de venda. Ainda que com o mesmo número de dias úteis (21), de setembro, em outubro tivemos o maior volume de emplacamentos de 2020”, destaca o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior.

Já no acumulado de janeiro a outubro de 2020, 2.465.396 veículos foram emplacados – retração de 25,74% sobre o mesmo período de 2019. No ano passado foram vendidos 3.319.946 veículos. Segundo levantamento da Pesquisa IPC Maps, até o final de 2020, o consumidor brasileiro vai destinar R$ 480,7 bilhões à compra veículos próprios – crescimento de 138% frente ao desembolsado no ano passado.

Bahia.Ba

Para Banco Central, pressão inflacionária é temporária

Para Banco Central, pressão inflacionária é temporária - economia, bahiaFoto: Wilson Dias/ Agência Brasil

Para o Banco Central, a elevação de preços nos últimos meses é temporária, gerada por “redução provisória na oferta” junto com um “aumento ocasional na demanda”. A avaliação foi feita na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, divulgada nesta terça-feira (03).

“Dessa forma, apesar de a pressão inflacionária ter sido mais forte que a esperada, o Comitê mantém o diagnóstico de que esse choque é temporário, mas monitora sua evolução com atenção”, afirmou os diretores do Banco Central, na ata. Na semana passada, o comitê manteve os juros básicos (Selic) em 2% ao ano.

Enquanto o Banco Central vê o aumento dos preços como temporários, os analistas do mercado seguem elevando as estimativas para o IPCA este ano. De acordo com o Focus desta terça-feira (3), os economistas das instituições financeiras projetam um aumento da inflação no ano em 3,02%. Há sete meses, os analistas não estimavam o IPCA acima de 3%. Embora editado pelo Banco Central, o Focus publica o levantamento das previsões de quem atua no mercado.

G1

Impactos da Covid-19 podem somar R$ 615 bilhões, avalia Ministério da Economia

Impactos da Covid-19 podem somar R$ 615 bilhões, avalia Ministério da Economia - economiaFoto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

O governo calcula que as medidas adotadas na pandemia vão somar cerca de R$ 615 bilhões, entre gastos emergenciais (96% do total) e renúncia de receitas (os 4% restantes). O cálculo foi divulgado na última sexta-feira (30), pelo Ministério da Economia. O impacto da Covid-19 foi projetado pelo Ministério da Economia em 8,6% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e serviços produzidos neste ano.

Esse percentual deverá superar o de países desenvolvidos (7,1%) ou daqueles em desenvolvimento (4,3%). O déficit do setor público – governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), estatais federais, estados, Distrito Federal e municípios – deve chegar a R$ 905,4 bilhões (12,7% do PIB). As estimativas consideram queda de 4,7% no PIB deste ano.

Ainda segundo a equipe econômica, a expectativa é de que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) – governos federal, estaduais e municipais, sem as estatais e o BC – alcance 96,0% do PIB neste ano, aumento de 20,2 pontos percentuais em relação a 2019 (75,8%).

Agência Câmara de Notícias

Sistema de pagamentos Pix começa fase de testes nesta terça-feira

Sistema de pagamentos Pix começa fase de testes nesta terça-feira - economia, brasilFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

A plataforma de pagamentos Pix, desenvolvida pelo Banco Central, inicia a operação nesta terça-feira (3). Porém, instituições financeiras e consumidores só poderão fazer pagamentos e transferências em volume e horários limitados. Após essa fase restrita, a ferramenta entra em operação plena no dia 16 deste mês.

Neste início, o Pix é movimentado por 762 instituições financeiras e 55,5 milhões de chaves cadastradas. Um consumidor poderá ter uma ou várias chaves, vinculadas a CPFs ou celulares. Na fase restrita, apenas 1% dos usuários vai operar nesta terça, crescendo até 5% no dia 8. Entre os dias 9 e 15, o percentual de habilitados cresce gradualmente.

O horário de funcionamento será de 9 às 22horas. Nas duas sexta-feiras (dias 6 e 13), o Pix vai operar de 9h às 00h, em um teste maior no sistema. No dia 16, a plataforma vai abrir às 9hs e a partir dai operar em regime de 24 horas ininterruptas.

Bahia.ba

Rui Costa antecipa crédito de R$ 4 milhões para universitários

Rui Costa antecipa crédito de R$ 4 milhões para universitários - economia, bahiaFoto: Elói Correa/ GOV-BA

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), anunciou nas redes sociais, nesta sexta-feira (30), a antecipação de R$ 4 milhões em crédito do programa Mais Futuro, destinado aos universitários de baixa renda. São ofertados estágios e auxílio financeiro, no valor de R$ 300 ou R$ 600 mensais.

“Apesar da crise que estamos vivendo, que foi agravada com a pandemia, mantivemos o pagamento desta bolsa a 10.440 mil estudantes, mesmo com a suspensão de aulas neste período”, disse o governador.

Bahia.Ba

Bolsonaro nega nova CPMF: ‘Não tem aumento de imposto e ponto final’

Bolsonaro nega nova CPMF: 'Não tem aumento de imposto e ponto final' - politica, economiaFoto: Isac Nóbrega/ PR

O presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) voltou a negar um possível aumento de impostos durante seu governo. Em conversa com apoiadores, ele afirmou que novos tributos só serão discutidos no governo caso haja a revogação de outros encargos.

“Não tem aumento de imposto e ponto final. Queriam criar o imposto digital parecido com CPMF; queriam sim, teve essa proposta lá. Eu falei: ‘tudo bem, quer criar isso aqui e quantos você quer revogar? Se eu me convencer a gente apresenta à opinião pública. Cria, recria o imposto digital de 0,2% ou 0,15%, e perde isso aqui. O que você acha que é melhor?’”, declarou o presidente, em fala registrada por um site bolsonarista na entrada do Palácio do Alvorada.

Ele se referiu ao “imposto digital” estudado pelo ministro Paulo Guedes (Economia), que seria um novo tributo cobrado sobre transações financeiras.

Metro1