Maioria dos brasileiros já sofreram tentativa de golpe, indica pesquisa

O C6 Bank/Ipec Inteligência divulgou nesta terça-feira, dia 09, uma pesquisa que revela que 55% dos brasileiros das classes ABC com acesso à internet já sofreram alguma tentativa de golpe ou fraude. O percentual chega a 62% entre a população que mora nas capitais, mas mesmo em cidades com até 50 mil habitantes a maior parte das pessoas (51%) relata já ter passado por esse problema. Os canais mais comuns para as tentativas de golpes são telefone (54%), WhatsApp (48%), SMS (39%) e e-mail (38%). As redes sociais foram citadas por 30% dos entrevistados como o canal escolhido pelo golpista para fazer contato. A pesquisa também mostra que 11% das pessoas foram abordadas no meio da rua e que 9% tiveram contato com o fraudador em algum estabelecimento comercial.

De acordo com o levantamento, 56% dos brasileiros já impediram algum parente de cair em um golpe. “Grande parte dos golpes explora a fragilidade das vítimas, que podem ser manipuladas pelos fraudadores. Essa técnica tem nome: engenharia social. Hoje, o caminho mais fácil para executar as fraudes não é invadir um aplicativo, mas, sim, tentar manipular e enganar o consumidor”, diz José Luiz Santana, responsável pela área de segurança da informação no C6 Bank.

Um exemplo de golpe com engenharia social é quando o fraudador convence a vítima a revelar uma senha. Bancos nunca pedem para o cliente dizer a senha. Quando os bancos pedem senhas, elas devem ser digitadas em canais protegidos, como no teclado do celular, no caixa eletrônico, no aplicativo do banco ou no internet banking. Banco também não manda buscar cartões na casa das pessoas. Outro golpe comum usando engenharia social é quando o fraudador liga para a vítima pedindo para que ele conte qual é o código que ela recebeu por mensagem de texto no celular. Esses códigos nunca devem ser compartilhados com ninguém.

Ascom

Paraná Pesquisas: 56,7% apoiam pena de morte para autores de crimes cruéis

Paraná Pesquisas: 56,7% apoiam pena de morte para autores de crimes cruéis - pesquisa, brasilFoto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

Mais da metade dos brasileiros são a favor da pena de morte para autores de crimes cruéis, de acordo com um levantamento realizado pelo Paraná Pesquisas.

Enquanto 56,7% dos entrevistados se disseram a favor da punição, apenas 37,3% afirmaram ser contra. Entre os homens, o índice de apoio é maior e chega a 61,8%.

Número semelhante entre os moradores do Sul e Sudeste, com 60,4% e 59,8%, respectivamente. A pesquisa ouviu 2.544 entre os dias 14 e 19 de maio. A margem de erro é de 2% e o grau de confiança de 95%.

Bahia.Ba

Estudo alerta que protocolos de bares e restaurantes contra coronavírus não funcionam

Estudo alerta que protocolos de bares e restaurantes contra coronavírus não funcionam - pesquisa, brasilFoto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas

Os protocolos de segurança contra o novo coronavírus adotados por bares e restaurantes são ineficientes, de acordo cum estudo divulgado no Journal of Studies on Alcohol and Drugs. O levantamento foi realizado na Escócia, no último verão.

De acordo com o estudo, na maioria dos casos observados, clientes e funcionários dos estabelecimentos desobedeceram as medidas, incluindo as mais simples. Para o levantamento, pesquisadores da Universidade de Stirling analisaram 29 bares.

“Tratava-se essencialmente de compreender quais são os riscos e qual o grau de sucesso dos nossos bares e pubs no controle desses riscos”, afirmou Niamh Fitzgerald, professora da instituição.

Bahia.Ba

Internet ultrapassa TV e passa a ser meio que brasileiros mais se informam, diz pesquisa

Com o aumento do acesso à internet, ela passou a ser o meio pelo qual os brasileiros mais se informam, ultrapassando até mesmo a televisão. Um levantamento recente do instituto Paraná Pesquisas mostra que a primeira é escolhida por 42,1% da população brasileira com idade a partir dos 16 anos enquanto a segunda é o meio preferencial de 35,7% das pessoas.

Realizada de 14 a 18 de dezembro, a pesquisa ouviu 2.222 pessoas espalhadas em 166 municípios do Brasil. Com isso, de acordo com o instituto, a amostra atinge um grau de confiança de 95% para uma margem de erro de aproximadamente 2%. Na lista, aparecem ainda o rádio, escolhido por 5,9% dos entrevistados; o Facebook, por 5,7%; o jornal impresso, por 3,6%; e o WhatsApp, por 2,5% das pessoas ouvidas.

Outros dados da pesquisa abordam a credibilidade dos produtos jornalísticos do país. O resultado mostra que 60,4% dos brasileiros não confiam na imprensa. Apenas 35,3% dizem confiar na mídia e outros 4,3% não sabem ou não responderam à questão. Além disso, a pesquisa também aponta que a grande maioria não acredita que a imprensa seja isenta em relação ao governo federal. É o caso de 62,4% dos entrevistados ante os 32,8% que acreditam nessa isenção.

Bahia Noticias

Produção de ovos de galinha bate novo recorde no país, aponta IBGE

Produção de ovos de galinha bate novo recorde no país, aponta IBGE - pesquisaFoto: Marcello Júnior/ Agência Brasil

A produção de ovos de galinha no país atingiu a marca de 964,89 milhões de dúzias no terceiro trimestre deste ano. Essa foi a maior produção trimestral do item desde o início da série histórica da pesquisa, em 1987. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, dia 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção superou em 0,7% o recorde anterior, que havia sido registrado no segundo trimestre deste ano, e em 4,3% a produção do terceiro trimestre de 2018.

No terceiro trimestre deste ano, também foram registradas altas nos abates de bovinos, suínos e de frangos. O abate de bois, vacas e novilhos cresceu 7% em relação ao trimestre anterior e 2,1% na comparação com o terceiro trimestre de 2018. O abate de suínos teve altas de 2,7% em relação ao trimestre anterior e 0,9% em relação ao terceiro trimestre de 2018. Já o abate de frangos cresceu 3,3% na comparação com o segundo trimestre deste ano e 3,1% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.

Outros produtos pesquisados pelo IBGE são o leite e o couro. O leite industrializado no país cresceu 7,4% em relação ao segundo trimestre e 0,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2018. O volume de couro curtido no país teve alta de 3,7% em relação ao trimestre anterior, mas caiu 7,8% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.

Agência Brasil

135 mil pessoas convivem com HIV no país e não sabem

135 mil pessoas convivem com HIV no país e não sabem - pesquisa, brasilFoto: Pixabay

Às vésperas do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado no domingo, dia 01, o Ministério da Saúde fez um alerta: 135 mil pessoas no Brasil convivem com o vírus HIV e não sabem. Na avaliação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, houve ganhos importantes nos últimos anos, mas ainda há uma série de desafios. “Temos uma epidemia estabilizada em torno de 900 mil pessoas com casos de Aids, e podemos observar uma epidemia, principalmente em homens jovens, na faixa etária de 25 a 39 anos. É com essa população que precisamos trabalhar prioritariamente”, disse.

De acordo com os dados apresentados nesta sexta-feira, dia 29, das 900 mil pessoas com HIV, 766 mil foram diagnosticadas, 594 mil fazem tratamento com antirretroviral e 554 mil não transmitem o HIV. O balanço aponta ainda que o número de contaminados continua subindo no país: há um ano, eram 866 mil pessoas. Somente no ano passado, foram notificados 43,9 mil novos casos.

Ao ressaltar que o Brasil oferece acesso universal ao tratamento, não só de Aids, mas também HIV, o ministro da Saúde comemorou a redução nos casos e, também, na mortandade causada pela doença. Foram evitados quase 12 mil registros de Aids entre 2014 e 2018, e houve queda de mortalidade em 22,8% no período de cinco anos. “Encerrando o ano de 2019, veremos uma diferença ainda maior. Não podemos ter casos de morte com aids”, disse.

Agência Brasil