A Festa Literária Internacional de Cachoeira – Flica 2025 foi oficialmente lançada nesta quarta-feira (25) e será realizada entre os dias 23 e 26 de outubro. Com curadorias que expressam a diversidade de olhares sobre a literatura, a Flica 2025 se estrutura em três principais espaços: Tenda Paraguaçu, Fliquinha e Geração Flica.

Na Tenda Paraguaçu, o público vai acompanhar mesas literárias que trazem à cena autores e autoras de alcance nacional e internacional, sob curadoria de Wesley Correia, poeta, ensaísta e pesquisador, doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela Ufba. A Fliquinha é dedicada às infâncias e tem curadoria de Emília Nuñez, escritora premiada com o Jabuti 2023, referência na literatura infantil brasileira. Já o Geração Flica conversa com o público jovem e conta com curadoria de Deco Lipe, ator, escritor e criador do projeto Primeira Orelha, iniciativa dedicada à literatura infanto-juvenil e com representatividade LGBTQIAPN+.

Ainda focando na inclusão, a edição deste ano conta com acesso gratuito, indicação etária livre, acessibilidade, tradução de libras e audiodescrição. A curadoria artística do evento é assinada pelo cantor, compositor e produtor musical Linnoy Nonato. A 13ª Flica tem realização assinada pela Schommer em parceria com a Prefeitura Municipal de Cachoeira e LDM (livraria oficial do evento), e conta com o apoio do Governo do Estado da Bahia, através da Bahia Literária, ação da Fundação Pedro Calmon/Secretaria de Cultura e da Secretaria de Educação.

Bahia Noticias.

O município de Cachoeira abriu nesta quarta-feira, dia 25, os festejos do 2 de Julho com um desfile cívico que reuniu estudantes, professores e a comunidade, em celebração à história e à cultura da Bahia. O ato contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues. A data simbolizou a transferência da sede do executivo estadual para a cidade e renovou o orgulho pelo papel histórico de Cachoeira na luta pela independência.

O cortejo contou com a participação de 300 estudantes da rede estadual nas bandas e fanfarras dos colégios estaduais do Colégio Estadual de Cachoeira, do município de Cachoeira; do Colégio Estadual Rômulo Galvão, em São Félix; do Colégio Estadual Castro Alves, em Santo Amaro; do Colégio Estadual Tempo Integral Teodoro Sampaio, também em Santo Amaro; e do Colégio Estadual de Conceição da Feira.

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia está investindo R$ 27 milhões no Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) Recôncavo II Alberto Torres, em Cruz das Almas, e R$ 21 milhões no Colégio Estadual Albérico Gomes Santana, em Cabaceiras do Paraguaçu. Em Cachoeira, as melhorias já entregues ultrapassam R$ 7,6 milhões.

Fonte: Ascom/SEC.

Depois de percorrer o interior da Bahia em uma profunda investigação sobre os festejos juninos, Amanda Mota, que foi recém entrevistada pelo jornalista Hélio Alves, editor chefe do portal Tribuna do Recôncavo, retorna a um dos territórios simbólicos dessa jornada: Cachoeira. No próximo dia 20 de junho, às 17h, ela vai lançar o livro Nas Trincheiras da Alegria, na tradicional Feira do Porto, revivendo o elo afetivo e cultural com a cidade, uma das seis que visitou durante os dois anos de pesquisa que deu origem à obra.

Lançado pela Artêra Editorial, Nas Trincheiras da Alegria é um testemunho afetivo e também um resgate da cultura multissensorial dos festejos juninos na Bahia. A leitura é um convite para uma imersão em uma das festas mais populares e simbólicas do Brasil: o São João. Apurado por cerca de dois anos, o livro é resultado de uma viagem imersiva da autora em junho de 2023, passando por seis cidades baianas: Santo Antônio de Jesus, Amargosa, Alagoinhas, Juazeiro,  Senhor do Bonfim, além de Cachoeira, que realizam grandiosos festejos juninos.

O faro jornalístico e a paixão pelo tema resultaram em uma verdadeira viagem ao coração do Nordeste, valorizando a identidade e a resistência de um povo que transforma alegria em tradição. Nas Trincheiras da Alegria é um tributo à memória, à fé e à celebração coletiva. ‘A sensação é de dever cumprido. Estou realizada por retratar e enaltecer a cultura nordestina’, celebra a autora que cresceu amando festas juninas. “Cresci brincando em volta da fogueira, com muita música, dança e degustando delícias de porta em porta”, completa, feliz por ter transformado memórias em um importante legado coletivo.

Fernanda Carvalho/ Frente & Verso Comunicação Integrada.

Faltam poucos dias para o início da programação oficial do CachoeiraDoc – X Festival de Documentários de Cachoeira. Entre os dias 10 e 15 de junho, a edição – que celebra 10 anos do evento e firma a retomada do festival após um hiato de cinco anos -, vai promover uma imersão nas produções documentais independentes, com mostras gratuitas de filmes com diversos temas e categorias, rodas de conversas, oficinas, performances, shows, entre outras atividades.

A programação será espalhada por importantes espaços históricos e arquitetônicos da Cidade Heroica, como o Cine Theatro Cachoeirano, a UFRB, a Estação Ferroviária e o Largo da Igreja D’Ajuda. Entre os nomes confirmados, está a artista multilinguagens Aline Motta, a documentarista Dácia Ibiapina (apresentando um filme sobre Nêgo Bispo), entre outros cineastas locais e nacionais, além de Dona Dalva, ativista e ícone do Samba de Roda do Recôncavo Baiano, que será uma das homenageadas da edição.

‘A programação X CachoeiraDoc retoma os objetivos fundantes das edições anteriores do Festival: o caráter formativo, com a presença massiva de estudantes da UFRB; o documentário como ponto de intersecção entre estética e política, cinema e luta; e a cidade de Cachoeira como ponto de encontro e proposição artística-cultural para o Cinema Brasileiro’, disse Kênia Freitas, que compõe a coordenação geral e direção artística do X CachoeiraDoc.

Texto: Ricardo Henrique.