Correios realizam leilão de 61 mil objetos não entregues

Os Correios vão realizar, no próximo dia 27, um leilão de objetos classificados como refugos, aqueles que não foram entregues ao destinatário ou foram devolvidos ao remetente, após todas as tentativas de entrega e terminado o prazo de direito à reclamação. Esse prazo pode variar entre sete e 30 dias, a depender do objeto.

A empresa informou que serão leiloados de 61 mil itens, entre peças de vestuário, microinformática, equipamentos eletrônicos, acessórios para veículos, bijuterias e livros, entre outros. Os valores inicias dos lotes variam entre R$ 1.303 até R$ 85.050. Para participar do certame, os interessados devem se cadastrar na plataforma Licitações-e do Banco do Brasil. Após a conclusão dessa etapa, pessoas físicas e jurídicas conseguem enviar propostas de forma eletrônica para participar da disputa online.

“O edital com todas as informações está disponível na plataforma Licitações-e, pelo nº 893602, e também na página de licitações dos Correios. Basta fazer a busca por modalidade ‘Licitações Correios Aberta” e escolher “São Paulo Metropolitana” na coluna dependência”, informou os Correios. A empresa disse ainda que os lotes estão armazenados no bloco 1 do edifício dos Correios em São Paulo, localizado na Rua Mergenthaler, 592. Visitas aos bens devem ser agendadas pelo telefone (11) 4313-8150.

Bahia.Ba

Vacinação é imprescindível para a retomada da economia, diz ministro

Na foto, Marcelo Queiroga | Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que vacinação, capacidade de detecção de variantes, higiene e saúde pública são “imprescindíveis” para a retomada da economia global em tempos de pandemia. A afirmação foi feita nesta segunda-feira, dia 13, durante seminário promovido pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

“Todos sabemos que a contenção da pandemia, por meio da vacinação em massa, da vigilância ativa para detectar rapidamente possíveis novas variantes, e das medidas de higiene e saúde pública, é imprescindível para a retomada da economia global”, disse Queiroga. O ministro reiterou os elogios ao Sistema Único de Saúde (SUS), ressaltando sua relevância para o combate à pandemia e os reflexos das ações na economia do país, em meio a uma crise sanitária. Destacou também a contribuição e o papel estratégico do setor de saúde para a economia.

“O setor da saúde também tem importância econômica estratégica, com crescente participação na composição do valor adicionado total da economia brasileira (7,6%), na geração de renda (9,6%) e no número total de empregos (7,1%), com um crescimento no número de postos de trabalho maior que o observado para a média da economia”, argumentou.

Agência Brasil

Fique atento aos prazos para realizar a prova de vida no INSS

Mais de 7,3 milhões de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda precisam fazer a prova de vida até dezembro de 2021. Quem não cumprir a exigência terá sanções que podem chegar à suspensão do pagamento de benefícios por falta de atualização cadastral.

São servidores aposentados e pensionistas do serviço público federal e anistiados políticos que recebem pelo Regime Próprio de Previdência Social. Com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de vetar a suspensão da prova de vida até dezembro de 2021, que foi aprovada pelo Congresso, os beneficiários do INSS precisam ficar atentos ao calendário.

O prazo varia conforme o mês em que o recadastramento deveria ter sido feito em 2020. Quem faria a prova de vida em setembro ou outubro de 2020 e ainda não fez a atualização deve realizar o procedimento até o dia 30 de setembro deste ano. Em outubro, será a vez de quem teria que fazer a comprovação em novembro e dezembro de 2020.​ O segurado não é obrigado a esperar até o mês em que o prazo dele acaba.

Agência Brasil

Arroz sobe em um ano quase oito vezes mais que o salário mínimo

Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado

Um dos alimentos mais consumidos na mesa dos brasileiros, o arroz segue como um dos itens com maior valorização no último ano.

Segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em julho de 2021 ele acumulou alta de 39,8% nos últimos 12 meses, quatro vezes mais que a inflação no período, de 8,99%, e quase oito vezes o reajuste do salário mínimo do país.

Em 2020, o piso salarial do país, definido pelo governo federal, era de R$ 1.045. Em 2021, R$ 1.100, com 5,2% de aumento. Nos últimos 12 meses, portanto, o arroz subiu 7,65 vezes mais que o salário mínimo, afetando diretamente as pessoas com menos renda e que mais consomem o produto.

Metro1

Ibovespa perde R$ 670 bilhões em valor de mercado em 3 meses

Imagem de MayoFi por Pixabay

Os últimos três meses arrancaram 669,7 bilhões de reais em valor de mercado das empresas listadas no Ibovespa, principal índice da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), de acordo com cálculos da Economatica, plataforma de informações financeiras. O valor calcula as perdas desde o dia 7 de junho, data em que o Ibovespa atingiu a máxima histórica de 130.776 pontos.

De lá para cá, o índice caiu 11,8% e viu sua pontuação voltar aos 115.000 pontos. Segundo analistas, há diferentes motivos para a queda generalizada no preço dos ativos e nenhum deles tem relação direta com os fundamentos das empresas, exceto casos específicos. Uma das principais razões é o aumento da taxa Selic diante da disparada da inflação, fenômeno que guarda relação com o aumento do risco fiscal.

A taxa básica de juros começou 2021 em 2% ao ano, já subiu para 5,25% e a expectativa é de que chegue perto de 7,50% ao final de 2021. Alguns analistas, inclusive, já começam a prever o retorno da Selic de dois dígitos. Entre os vilões da inflação e da perda de confiança de investidores da bolsa, estão a crise hídrica, que encarece a conta de luz, e as tensões políticas e fiscais, que impactam o câmbio. A alta do dólar deixa os importados e combustíveis mais caros.

Bahia.Ba

Bahia segue com produção recorde de grãos em 2021

Imagem de Charles Echer por Pixabay

O oitavo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e sistematizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), relativo a agosto deste ano, estimou a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas, na Bahia, em 10,46 milhões de toneladas em 2021, o que representa crescimento de 4,0% na comparação com a safra 2020 – que foi o melhor resultado da série histórica da pesquisa.

Em relação ao levantamento do mês anterior, o resultado apresentou uma redução de 0,8 ponto percentual. O ajuste ocorreu nas estimativas para o milho e o feijão, cujas perdas foram ampliadas na comparação entre os levantamentos. Destaque positivo para a lavoura da soja, cuja produção deverá alcançar sua máxima histórica. Por outro lado, as demais lavouras dos principais grãos deverão ter níveis de produção inferiores aos de 2020, em razão de fatores climáticos assim como de mercado. As áreas plantada e colhida ficaram ambas estimadas em 3,2 milhões de hectares, o que corresponde, nas projeções do IBGE, a uma expansão de 2,6% na comparação interanual.

Dessa forma, a produtividade média estimada para a safra de grãos, no estado, foi de 3,27 t./hectares, o que representa alta de 1,3% na mesma base de comparação. A soja, cuja colheita está concluída, teve sua estimativa mantida em 6,8 milhões t. – a maior da série histórica do levantamento –, o que corresponde a uma alta de 12,6% em relação a 2020. A área plantada com a oleaginosa somou 1,7 milhão ha., que supera em 4,9% a de 2020, e o rendimento médio esperado da lavoura ficou em 4,0 t./ha.

Ascom/ SEI