As recentes prisões de quadrilhas na capital paranaense trazem novamente a discussão que já acompanha o setor de telefonia convencional há alguns anos, liderando as principais queixas de reclamações tanto no Procon, quanto na Anatel. Os usuários asseguram que as dificuldades sobre falta de sinal, queda de linha, serviços de dados móveis estão entre as reclamações, com alguns comerciantes, em Curitiba, no Paraná, por exemplo, ficarem sem comunicações toda semana. Alguns, inclusive, relatam problemas há 40 dias.
Um dos exemplos mais debatidos, inclusive, nas discussões judiciais que envolvem os consumidores é com relação à eficiência do serviço e a resposta mais comum dada pelas empresas é que a deficiência no serviço está relacionada a problemas estruturais. Segundo dados do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel (Conexis Brasil digital), o roubo de cabos afetou em 2020, mesmo na pandemia, mais de 6,6 milhões de clientes, sendo 4,6 milhões de cabos furtados em todo o país. Em 2022, a Conexis ressaltou que foram roubados ou furtados 4,72 milhões de metros de cabos, com São Paulo liderando o ranking dos estados que mais sofrem com esses crimes, seguido do Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
No Paraná há registros de furtos de 1,01 milhão de metros de cabos, o que representa alta de 66% quando comparado com 2021, seguido por Minas Gerais, com 626,2 mil metros. O estado mineiro teve um aumento de 119% no volume de cabos de telecom furtados ou roubados, passando de quinto para terceiro na lista de estados mais afetados. (mais…)


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