Poções: Chefe de gabinete é afastado por determinação da Justiça, diz MP-BA

Foto: Manu Dias/ Agecom | Editado

Um chefe de gabinete que atua no município de Poções, no sudoeste do estado da Bahia, foi afastado das funções após pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e determinação da Justiça. A informação é da Promotoria.

Ainda de acordo com o MP-BA, o suspeito, que não teve o nome oficialmente divulgado, teria efetuado despesas não autorizadas – o que ocasionou em um prejuízo de R$ 2,9 milhões aos cofres públicos. Autor da ação, o promotor de Justiça Ruano Fernando da Silva afirma que, no exercício do mandato do prefeito, entre 2013 e 2016, houve o ordenamento de pelo menos 196 despesas indevidas.

Segundo consta na ação civil pública, independentemente de exercerem cargos efetivos ou temporários, esse “adicional informado” era distribuído sem critérios e somente a servidores devidamente escolhidos por ele. O chefe de gabinete afastado pela Justiça é Otto Wagner de Magalhães (PC do B). Ele já foi prefeito da cidade e é marido da atual prefeita do município, Dona Nilda (PC do B).

Redação: Metro1 | Informações: TV Sudoeste

Moro diz que Bolsonaro escolheu o retrocesso ao sancionar lei da improbidade

Foto: Antonio Cruz/ Wilson Dias/ Agência Brasil/ Montagem Bahia.ba

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta quarta-feira, dia 27, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) poderia ter vetado o projeto que flexibiliza a Lei de Improbidade Administrativa, mas “preferiu o retrocesso”. A principal alteração na lei é a exigência de dolo para que agentes públicos sejam responsabilizados pelos seus atos. Danos causados por imprudência ou negligência, por exemplo, não serão configurados como improbidade.

“Hoje foi publicada a lei que, na prática, acaba com as punições de políticos por improbidade administrativa. As mudanças relatadas por deputado do PT retiram de cena mais um instrumento contra à corrupção. O Presidente da República poderia ter vetado, mas preferiu o retrocesso”, escreveu o ex-juiz em sua conta no Twitter.

A nova regulamentação considera “dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado”. O texto foi sancionado e publicado no Diário Oficial da União (DOU) da última terça, dia 26.

Bahia.Ba

Bolsonaro sanciona projeto que flexibiliza lei de improbidade administrativa

Foto: Clauber Cleber Caetano/ PR

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, o projeto que altera trechos da Lei de Improbidade Administrativa. Um dos pontos principais é o que passa a exigir a comprovação de dolo (intenção) para a condenação de agentes públicos pelo crime de improbidade. A sanção foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, dia 26.

A Câmara dos Deputados havia aprovado o texto principal do projeto no dia 5 de outubro. Pelo projeto, além da necessidade de comprovação de dolo para a condenação de agentes públicos, os servidores que tomarem decisões com base na interpretação de leis e jurisprudências também não poderão ser condenados por improbidade.

O texto ainda determina que só será cabível ação por improbidade se houver dano efetivo ao patrimônio público.

Metro1

Comissão aprova contratação de reserva de energia eólica por distribuidoras

A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 9561/18, do deputado Hildo Rocha (MDB-MA), que permite realocar a energia eólica para atender à reserva de contratos de distribuidoras dos estados produtores. Os projetos, que tramitam apensados e em caráter conclusivo, ainda serão analisados pelas comissões de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O relator, deputado Coronel Armando (PSL-SC), recomendou a aprovação. Ele espera que a proposta aumente o aproveitamento de energia de fontes renováveis nas regiões menos desenvolvidas do Brasil. Também seguindo a recomendação do relator, a comissão rejeitou o PL 2119/15, que reserva até 35% da energia elétrica ofertada por empreendimento de geração para atender à demanda de distribuição de energia do mesmo estado.

“A energia de reserva dos parques eólicos de um estado poderia ser mais cara do que a do sistema interligado. Nesse caso, a distribuidora poderia ter de repassar aos consumidores os custos excedentes de contratação compulsória da sua própria energia eólica”, comentou o relator.

Agência Câmara de Notícias

Cidade Italiana concede cidadania honorária a presidente Bolsonaro

Foto: Marcos Corrêa/ PR

A cidade de Anguillara Veneta, no norte da Itália, aprovou nesta segunda-feira, dia 25, a concessão de cidadania honorária para o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. A ideia de conceder o título a Bolsonaro partiu da prefeita italiana Alessandra Buoso.

A cidade, a 80 km de Veneza, é terra natal de um bisavô do presidente. O deputado ítalo-brasileiro Luis Roberto Lorenzato, do partido de ultradireita Liga, comemorou a decisão nas redes sociais.

Por meio de um comunicado divulgado pelo deputado, a prefeita diz que a ideia da cidadania honorária surgiu após ter sido “pavimentada a possibilidade de uma visita diplomática brasileira”.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: Metro1

Facebook e Instagram derrubam live de Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/ PR

O Facebook derrubou, na noite deste domingo, dia 24, a live semanal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), transmitida na última quinta-feira, dia 21, na qual o chefe do Executivo brasileiro afirma que “vacinados [contra a Covid] estão desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida [Aids]”.

Médicos, no entanto, afirmam que a associação entre o imunizante contra o coronavírus e a transmissão do HIV, o vírus da Aids, é falsa e inexistente. O vídeo não está mais disponível nem no Facebook nem no Instagram.

De acordo com porta-voz da companhia, o motivo para a exclusão foram as políticas da empresa relacionadas à vacina da Covid-19. “Nossas políticas não permitem alegações de que as vacinas de Covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas”, disse o Facebook.

Bahia.Ba