Álcool em gel é eficaz na prevenção ao coronavírus, afirma conselho

Álcool em gel é eficaz na prevenção ao coronavírus, afirma conselho - saudeFoto: Pixabay

O uso de álcool gel para higiene das mãos como prevenção ao coronavírus é eficaz. Em nota, o Conselho Federal de Química (CFQ) criticou a disseminação de fake news por meio de um vídeo, com informações equivocadas e incorretas a respeito do emprego do álcool gel, divulgado por um “químico autodidata”.

Assinada pelo presidente da entidade, José de Ribamar Oliveira Filho, a nota do conselho esclarece que o álcool etílico (etanol) é um eficiente desinfetante de superfícies/objetos e antisséptico de pele. “Para este propósito, o grau alcoólico recomendado é 70%, condição que propicia a desnaturação de proteínas e de estruturas lipídicas da membrana celular, e a consequente destruição do microrganismo.”

Segundo a entidade, o etanol age rapidamente sobre bactérias vegetativas (inclusive microbactérias), vírus e fungos, sendo a higienização equivalente e até superior à lavagem de mãos com sabão comum ou alguns tipos de antissépticos. O conselho lembra que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou obrigatória a disponibilização de preparação alcoólica (ou sua versão em gel) para fricção antisséptica das mãos pelos serviços de saúde do país. (mais…)

Imaginário dos brasileiros sobre a quimioterapia não acompanha os avanços do tratamento

Imaginário dos brasileiros sobre a quimioterapia não acompanha os avanços do tratamento - saudeFoto: Manu Dias/ GOVBA

O mais tradicional tratamento oncológico, a quimioterapia, foi descoberto acidentalmente na Segunda Guerra Mundial. Soldados expostos à mostarda nitrogenada (no estado gasoso), que era então usada como arma de guerra, apresentavam queda nos glóbulos brancos sanguíneos. Especialistas testaram a substância como forma de tratamento para cânceres no sangue e os resultados foram surpreendentes, originando a quimioterapia.

Desde então, muita coisa mudou na medicina e a primeira terapia a combater a multiplicação das células cancerígenas, difundida no Brasil em meados dos anos 70, está muito diferente do que permanece no imaginário da população. Um exemplo disso é a crença de que todo paciente submetido à quimioterapia perde o cabelo.

Segundo a oncologista Dra. Fátima Dias Gauí, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), existem casos em que ainda há queda de fios, mas depende do tipo de quimioterápico recomendado para determinado câncer. No tratamento do câncer colorretal, por exemplo, o paciente não fica careca. (mais…)

Carnaval: Evite contágio de doenças pela boca

Carnaval: Evite contágio de doenças pela boca - saude, brasilImagem de Free-Photos por Pixabay

Segundo levantamento divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde, o Brasil conseguiu evitar 2,5 mil mortes causadas pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids, sigla em inglês) entre os anos de 2014 e 2018. Apesar dos números, o órgão estima que atualmente 135 mil brasileiros vivem com HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana, na tradução) e não sabem.

O cirurgião-dentista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção) Alexandre Martins explica que a cavidade bucal pode ser a porta de entrada para uma série de doenças, incluído o HIV, no caso do sexo oral. Daí a importância de uso de preservativo nesta prática, além do hábito de visitas regulares ao dentista para a detecção dos primeiros sinais da Aids. “Muitas lesões bucais surgem por consequência do declínio do sistema imunológico dos pacientes soropositivos. Por isso, em uma consulta de rotina, a doença pode ser identificada”, comenta.

O especialista destaca que nem toda ferida na cavidade bucal pode ser diretamente associada à Aids, pois aftas são itens relativamente comuns na maioria das pessoas e não estão diretamente relacionadas a uma doença específica. Apesar disso, manchas esbranquiçadas na língua e feridas persistentes na boca devem ser consideradas sinais de alerta.

Prevenção

O especialista explica que a saliva não possui uma quantidade viral suficiente para que uma pessoa possa se contaminar com o HIV por meio de um beijo em um indivíduo soropositivo, por exemplo. Contudo, cáries e infecções sexualmente transmissíveis, como herpes, sífilis, gonorreia e o Papilomavírus Humano (HPV), podem sim ser transmitidas por meio deste contato.

Outra doença que precisa estar no radar das pessoas, principalmente em época de festividades como o Carnaval, é a Mononucleose, conhecida também como enfermidade do beijo. Trata-se de uma doença infecciosa, assintomática, causada pelo vírus Epstein-Barr e transmitida pelo contato íntimo de salivas.

O cirurgião-dentista destaca que a melhor forma de prevenção é evitar beijar pessoas com feridas na boca e sempre realizar todos os tipos de relações sexuais com proteção. “Outra dica muito importante é evitar colocar as mãos na boca, principalmente quando estiver em locais com grande aglomeração de pessoas, pois vírus como os da herpes podem ser transmitidos ao tocar uma ferida e levar a mão à cavidade bucal”, finaliza.

Matéria: Karina Gaudereto, Harley Moreira  e Raquel Brito/ Seconci-SP

Ministério da Saúde quer eliminar sarampo do país até julho

O Ministério da Saúde estipulou como meta erradicar o sarampo até julho deste ano. A declaração do secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do ministério, Wanderson de Oliveira, ocorreu nesta sexta-feira, dia 14, após a morte de uma criança de 9 anos no Rio de Janeiro. “Nossa meta é eliminar com o sarampo até 1º de julho de 2020. Para isso temos que ter adesão da população e dos gestores estaduais e municipais”.

O ministério lança no sábado, dia 15, o Dia D de vacinação contra o sarampo. O secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, lamentou a morte da criança e acrescentou que a fatalidade serve de alerta para os pais e responsáveis vacinarem as crianças. “A morte dessa criança, tragicamente, é o maior alerta que a gente pode fazer para que os pais levem as crianças aos postos de saúde do Brasil inteiro para fazer a vacina”.

Segundo dados do ministério, o Brasil tem, atualmente 337 casos de sarampo registrados e confirmados. Foi feita uma campanha de mobilização contra o sarampo no ano passado, mas Wanderson de Oliveira lamentou a baixa adesão entre os adultos. “O movimento foi preparado para eliminarmos o sarampo do território nacional. Então, começamos numa primeira fase com crianças menores de 5 anos. Depois, numa segunda fase, de 20 a 29 anos. Nessa fase, a vacinação foi muito baixa. Distribuímos 9 milhões de doses de vacina e fizemos pouco mais de 1,8 milhão”. (mais…)

Especialista esclarece mitos sobre dor muscular após o treino

Muita gente já deu largada em seu projeto verão, mesmo aqueles retardatários. A poucos dias da maior festa de rua do planeta, algumas pessoas ganham uma dose extra de animação e chegam à academia com a promessa de não desistir.

Para alguns, a ideia é ir além da estação e treinar com força total! Mas com tanta energia acumulada e com o curto tempo para um resultado desejado, ao terminar os treinos, algumas pessoas sentem aquelas dores e aí é hora de entender como identificar o que pode ser comum daquilo que pode causar lesão. Existem diversas adaptações no corpo e no pós treino, algumas podem passar despercebidas por ocorrerem de forma muito discreta.

“Quando uma pessoa faz um exercício novo ou mais intenso, há sempre uma sensação de dor na região no dia seguinte. Isso ocorre porque durante a sobrecarga ocorrem microlesões nas fibras musculares e, com isso, inicia-se um processo inflamatório no local – que faz parte de um processo de adaptação do sistema neuromuscular”, explica Guilherme Reis, Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness.

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