Cientistas temem que óleo no litoral contamine manguezais

Cientistas temem que óleo no litoral contamine manguezais - cienciaImagem Ilustrativa | Foto: Marcos Rodrigues/ Secom

Pesquisadores do Centro de Excelência em Geoquímica do Petróleo da Universidade Federal da Bahia (Ufba) começaram analisar amostra do petróleo encontrado nas praias de Sergipe e no município baiano de Conde, nesta segunda-feira, dia 07.

Segundo os cientistas, o material está degradado e existe o risco eminente de que ele contamine áreas de mangue, ecossistema que é considerado o berçário da vida marinha. A direção do Instituto de Biologia (Ibio-Ufba) já disponibilizou quatro especialistas, que viajarão nesta quarta-feira, dia 09, para ajudar o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) no diagnóstico da situação dos ecossistemas marinhos das regiões baianas afetadas.

Mesmo sendo um dos últimos estados onde o petróleo chegou, as manchas avistadas foram consideradas grandes tanto pelo Instituto de Geociências quanto pelo Ibio. Três cidades baianas registraram aparições do óleo: Conde, Esplanada e Jandaíra (Mangue Seco). (mais…)

Falta de dinheiro adia conclusão do maior projeto científico do país

Falta de dinheiro adia conclusão do maior projeto científico do país - cienciaFoto: P. Horálek/ ESO

O principal projeto do governo federal de pesquisa científica, o Sirius, em Campinas, interior de São Paulo, não ficará completamente pronto até o fim de 2020, conforme previsto inicialmente. Com a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no Brasil, o projeto recebeu até setembro repasse de R$ 75 milhões dos R$ 255,1 milhões previstos para 2019 — 29,4% do total. Do valor repassado, R$ 50 milhões foram gastos.

O Sirius é um laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, que atua como uma espécie de “raio X superpotente” que analisa diversos tipos de materiais em escalas de átomos e moléculas. Atualmente, há apenas um laboratório de 4ª geração de luz síncrotron operando no mundo: o MAX-IV, na Suécia. No Brasil, essa tecnologia só está disponível em equipamentos de 2ª geração, em funcionamento há 30 anos.

Apesar de garantir o início de operação no próximo ano, o diretor do projeto, Antônio José Roque da Silva, diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), destaca que o orçamento dotado pelo governo federal impede a conclusão no prazo inicial. Segundo ele, a entrega de todas as 13 linhas de pesquisa previstas no Sirius deverá ficar para 2021.

G1

Sonda volta a captar imagem hipnotizante de Júpiter

Sonda volta a captar imagem hipnotizante de Júpiter - mundo, cienciaFoto: Divulgação/ NASA

A sonda Juno voltou a captar uma imagem hipnotizante de Júpiter, desta feita de um vórtex negro visível entre as nuvens do planeta.

“A sonda Juno da NASA captou esta visão de uma área a mostrar um vórtex com um centro negro intenso. Nas proximidades é possível ver nuvens brilhantes de alta altitude que emergiram para a luz do Sol”, disse a NASA sobre a imagem.

Desde 2016 que a sonda Juno orbita Júpiter, sendo esta a 20ª aproximação da sonda ao planeta.

Noticias ao Minuto

Após vencer feira mundial de ciências brasileira dará nome a asteroide

Após vencer feira mundial de ciências brasileira dará nome a asteroide - mundo, ciencia, brasilFoto: Arquivo Pessoal/ DW

A brasileira Juliana Davoglio Estradioto, de 18 anos, terá seu nome em um asteroide. A honra é fruto da sua vitória em uma das principais categorias da maior feira internacional de ciências e engenharia para jovens cientistas pré-universitários. O prêmio da Intel Isef (International Science and Engineering Fair) 2019 foi realizado na última sexta-feira (17) em Phoenix (EUA) e contou com quatro dias de competição entre 1.800 jovens entre 15 e 19 anos, vindos de diversos países.

O projeto que garantiu o primeiro lugar da categoria Ciências materiais para Juliana, permite o aproveitamento de resíduos que sobram no processamento da macadâmia para produção de uma membrana biodegradável. Esse produto poderia ser utilizado para produzir desde embalagens até curativos, substituindo materiais sintéticos com um material natural e reaproveitando algo que seria descartado.

A brasileira disse que não acreditou ao ouvir seu nome como vencedora e que ainda está “sem palavras”. “Quando falaram Osório, o nome da minha cidade, eu ainda pensei ‘deve ter outra cidade no mundo chamada Osório. Não deve ser verdade’. Quando subi no palco, o cara que estava apresentando começou a rir da minha cara. Eu só chorava. Eu realmente achava que seria impossível ganhar”, admitiu. Como prêmio pelo primeiro lugar da categoria, além de receber 3 mil dólares, Juliana poderá nomear um asteroide com um dos seus sobrenomes. (mais…)

Nasa revela os três finalistas de concurso para desenhar casa em Marte

Nasa revela os três finalistas de concurso para desenhar casa em Marte - mundo, cienciaFoto: NASA/ Team SEArch+/ Apis Cor

Mesmo que nenhum astronauta tenha pisado na superfície de Marte, a Nasa já está pensando na solução de um problema: construir uma casa no planeta. Para isso, a agência espacial lançou o desafio 3D-Printed Habitat Challenge.

Nesta competição, a Nasa procura por designes de casas que possam ser usadas em outros planetas e, agora, conseguiu chegar a três finalistas. Os designs criados pelas equipas SEArch+/Apis Cor (Nova York), a Zopherus (Arkansas) e a Mars Incubator (Connecticut) chegaram ao final da competição da Nasa.

Cada uma das três finalistas recebeu um prêmio de 100 mil dólares. A competição acontece desde 2015 e terá a sua última fase entre os dias 1 e 4 de maio.

Noticias ao Minuto

Birita que não faz mal e não dá ressaca chegará ao mercado em 5 anos

Birita que não faz mal e não dá ressaca chegará ao mercado em 5 anos - cienciaFoto: Pixabay

Parece mentira, mas não é pegadinha de primeiro de abril. Um cientista inglês desenvolveu uma substância que dá a mesma sensação e o barato do álcool, mas que não faz mal à saúde. E melhor: não dá ressaca. Segundo David Nutt, diretor do centro de neuropsicofarmacologia do Imperial College London, a bebida deve chegar ao mercado nos próximos cinco anos.

O criador do líquido anunciou a novidade para o jornal inglês The Guardain. A substância sintética foi batizada de alcarelle. David Nutt e seus colegas já a produzem regularmente. Segundo informações da Folha de S. Paulo, eles a bebem com sucos de frutas para disfarçar o gosto, que não é lá essas coisas.

Por que então o negócio não é lançado já? “A parte regulatória é muito mais difícil do que a a ciência”, diz o professor. Antes de aparecer nas lojas e botecos, o tal alcarelle vai precisar enfrentar etapas e mais etapas de testes e certificações governamentais, além de encontrar indústrias dispostas a investir na manguaça ressaca-free.

Bahia.Ba