Dia Mundial de Higiene das Mãos reforça importância da prática em meio à pandemia da Covid-19

Dia Mundial de Higiene das Mãos reforça importância da prática em meio à pandemia da Covid-19 - saudeImagem de Martin Slavoljubovski por Pixabay

Instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o 5 de maio chama a atenção para a conscientização desse ato aparentemente básico de higiene, mas que se comprovou essencial na luta para combater a disseminação do novo coronavírus. Lavar as mãos adequadamente é uma das principais recomendações no combate à transmissão da Covid-19 e de acordo com a infectologista da Doctoralia, Joana D’Arc Gonçalves da Silva, essa prática é fundamental para o controle e prevenção dessa e de outras inúmeras doenças.

“As mãos representam nossa principal ferramenta de trabalho, por meio delas garantimos nosso sustento, por meio delas salvamos vidas! Mas, sabemos que as mesmas mãos que curam podem servir de fonte de infecção e contribuir para disseminação de doenças. Elas podem contaminar nosso corpo e superfícies, por isso é importante lavá-las sempre que estiverem visivelmente sujas e ao tocar em objetos e/ou ambientes compartilhados. Para uma higienização correta deve-se utilizar água limpa e sabão, esfregando a palma e o dorso das mãos, polegar, entre os dedos e punhos, por pelo menos 40 segundos”, explica.

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Butantan busca desenvolver vacina alternativa contra a Covid-19

Butantan busca desenvolver vacina alternativa contra a Covid-19 - saudeImagem ilustrativa | Foto: Sumaia Villela/ Agência Brasil

Pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, estão utilizando técnicas inovadoras de biotecnologia para desenvolver uma vacina alternativa contra a Covid-19. O instituto espera que a nova abordagem sirva como uma espécie de plano B, caso as vacinas feitas pelo modelo tradicional, já em teste em alguns países, não tenham resultado satisfatório.

Segundo o Butantan, a vacina que o instituto está desenvolvendo utiliza um mecanismo usado por algumas bactérias para enganar o sistema imunológico humano: elas produzem pequenas bolhas, ou vesículas, feitas com material de suas membranas para atrapalhar as células de defesa. Dessa forma, o sistema imunológico passa a atacar também as bolhas, diminuindo a agressão contra as bactérias.

Os pesquisadores do instituto pensam em fazer o mesmo, fabricando essas bolhas em laboratório, mas, em vez de usar a membrana das bactérias, vão acoplar nas vesículas proteínas de superfície do novo coronavírus. Assim, em contato com o sistema de defesa, as bolhas criariam uma memória imunológica no organismo, estimulando a produção de anticorpos específicos contra o coronavírus. (mais…)

ARTIGO: Quando a pandemia passar

ARTIGO: Quando a pandemia passar - saude, artigosImagem de Fernando Zhiminaicela por Pixabay

Por Ricardo Viveiros

Em meio à prioritária luta pela preservação da vida, travada na linha de frente da ciência médica, buscam-se soluções para a sobrevivência da economia. Além de vidas é preciso salvar empresas, empregos, investimentos, tributos, retomar o nível de atividade após o domínio da Covid-19. Na pandemia, a única certeza é de que tudo é incerto.

Depois que o furacão passar, o mundo não será o mesmo. Algumas transformações, que estavam em andamento, deverão ser aceleradas, incluindo o uso de meios digitais, a intensificação do e-commerce e de tecnologias voltadas ao aprimoramento da qualidade e produtividade. No setor de serviços, entre outros, comprovou-se a viabilidade do home office, até com mais resultados.

Na agricultura de precisão, que contribui para racionalizar o uso seguro de fertilizantes e defensivos, tais mudanças não serão na mesma velocidade em todas as nações e, até mesmo, dentro de países como o Brasil, com assimetrias regionais. Deve-se levar em conta a questão da governança, distinta entre as empresas de maior porte e o grande número de produtores familiares. Em muitos casos, o tipo de gestão e os que comandam seguem modelos tradicionais. Aos poucos, vão sendo influenciados e aprendendo com os jovens, que agregam conhecimento acadêmico e expertise em tecnologias e práticas modernas. (mais…)

Uso contínuo do álcool gel exige cuidados com a hidratação

Uso contínuo do álcool gel exige cuidados com a hidratação - saudeFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Desde 31 de dezembro de 2019, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta do novo Coronavírus, o Covid-19 se alastrou e o mundo vem travando uma intensa batalha para detê-lo. Entre as recomendações médicas, estão: evitar contato físico, etiqueta respiratória, não compartilhar objetos de uso pessoal, manter os ambientes ventilados, não frequentar locais com aglomerações e higienizar bem as mãos com água e sabão ou álcool gel.

“Esse é um problema grave para a saúde pública do Brasil. Vemos os números aumentarem diariamente, mas manter-se calmo e informar-se corretamente são os recursos importantes para lidar com a doença neste momento”, afirma o dermatologista André Piancastelli. Assim como o Ministério da Saúde, a Sociedade Brasileira de Dermatologia, da qual Piancastelli faz parte, indica utilizar álcool gel na impossibilidade de lavar as mãos com água corrente e sabonete.

O álcool gel recomendado é o 70% medicinal, que é apropriado para a pele e diminui o tempo de vida do vírus para um minuto, em até 70% dos casos. Devido a sua alta sobrevivência em superfícies – nas de metal, vidro e plástico é de nove dias -, o cuidado com a higiene das mãos torna-se fundamental para evitar contaminações. (mais…)

Período de chuva traz alerta para risco de aumento de casos de dengue

O início do período do ano marcado por mais chuva pode aumentar os casos de reprodução do Aedes Aegypti, e desafiar ainda mais o sistema de saúde que lida no momento com questões como a pandemia do Coronavírus. O mosquito é responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya, doenças que podem ser graves. Medidas simples e caseiras podem ser fundamentais para conter a proliferação do mosquito, atraído por lugares com altas temperaturas e umidade.

Natalie Amorim, diretora técnica da Larclean, empresa baiana que atua com saúde ambiental e sanitização de espaços, destaca que o tempo médio de vida de um mosquito adulto é de 30 dias.

“Durante esse período uma Fêmea pode dar origem a 1.500 novos mosquitos. Para a produção de ovos a fêmea necessita de sangue. Os ovos são distribuídos em diversos tipos de locais para garantir a dispersão e preservação da espécie, por esse motivo é necessária a conscientização da população para as recomendações já orientadas pelos órgãos legais, para evitar a proliferação do mosquito”.

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Descubra com qual frequência é preciso lavar cortinas, tapetes, almofadas e capas de sofás

Descubra com qual frequência é preciso lavar cortinas, tapetes, almofadas e capas de sofás - saudeImagem de StockSnap por Pixabay

Além de se preocupar com a limpeza de peças de vestuário ou cama, mesa e banho, itens que englobam a decoração de casas e apartamentos também necessitam de cuidados especiais. Neste caso, cortinas, tapetes, almofadas e capas de sofás devem ser lavados periodicamente, evitando assim o amarelamento do tecido, além do acúmulo de poeira e outros tipos de sujeira que podem trazer problemas à saúde dos moradores. Pensando nisso, a especialista em cuidados têxteis da 5àsec, Marinês Cassiano, dá dicas sobre a frequência com que tais peças precisam ser limpas.

No caso de capas de sofá, por exemplo, a recomendação básica é de que sejam lavadas, ao menos, duas vezes por ano. Mas, caso a residência conte com animais de estimação e crianças, ou seja, um lugar que conta com o acúmulo intenso de poeira, a frequência deve ser aumentada para uma vez ao mês. O mesmo vale para as capas das almofadas, que ajudam a compor a decoração da sala.

“Além de efetuar a lavagem de tais itens, também aconselhamos que as janelas sejam abertas diariamente, deixando o sol entrar e fazendo com que o ambiente fique arejado”, explica Marinês Cassiano.

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