Bolsonaro é eleito pela Time como um dos 100 mais influentes do mundo

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), figura na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2019. O ranking, selecionado pela revista americana Time, foi divulgado nesta quarta-feira (17). Segundo o site da Veja, texto assinado pelo cientista político Ian Bremmer da consultoria Eurasia Group, menciona que Bolsonaro é definido pela revista como um “personagem complexo”.

Por um lado, diz a publicação, o mandatário brasileiro é apresentado como “a melhor chance em uma geração de promulgar reformas econômicas capazes de conter o déficit crescente”. Por outro, destaca, é “garoto-propaganda de uma masculinidade tóxica e um ultraconservador homofóbico com a intenção de travar uma guerra cultural e talvez reverter os avanços do Brasil em atacar as mudanças climáticas”.

Em seu relato, Bremmer faz um elogio ao Brasil. “O apetite por controvérsia” de Bolsonaro não é capaz de ocultar o fato de que o país tem “instituições que poderão limitar o bem e o mal que ele poderá fazer”. Para o cientista político, será decisivo para o futuro do governo saber se o presidente aprenderá a “trabalhar com o sistema”. “O tempo vai dizer se ele terá a flexibilidade e a resiliência de caráter que ele necessita”. Conforme a publicação, Bolsonaro é o único brasileiro a figurar na lista.

Bahia.Ba

Marco Feliciano vai entrar com pedido de impeachment de Mourão

O vice-líder do governo, Marco Feliciano (PSC), prometeu entrar na próxima terça-feira (16), com um pedido de impeachment de Hamilton Mourão (PRTB). O pedido de saída de um vice é algo inédito no Brasil.

Feliciano acusa Mourão de ter adotado um comportamento “indigno” e “indecoroso”, ao aceitar participar de um evento nos EUA cujo convite dizia que o Brasil está atravessando “sucessivas crises” supostamente criadas pelo próprio governo Bolsonaro.

“Não aceito conspiração para derrubar meu presidente. Pedirei o impeachment de Mourão, a quem recuso chamar de general, já que ele foi eleito como cívil, por quebra de decoro e por ser um Judas no apostolado de Bolsonaro”, diz Feliciano.

Redação: Metro1 | Fonte: O Globo

Após pedido de Gilmar Mendes, habeas corpus de Lula será julgado presencialmente

Após pedido de Gilmar Mendes, habeas corpus de Lula será julgado presencialmente - politica, justicaFoto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula

Um novo pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será julgado pelo plenário da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Inicialmente, o caso seria decidido eletronicamente, no entanto, o ministro Gilmar Mendes solicitou que a análise fosse feita de forma presencial.

O julgamento ainda não tem data definida. Lula foi condenado Tribunal Regional Federal da 4ª Região a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).

O petista está preso provisoriamente na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde cumpre a pena desde 7 abril de 2018.

Varela Noticias

Funcionários de Dilma lideram gastos com viagens do Executivo em 2019

Dois agentes de segurança da Presidência da República que atendem a ex-presidente Dilma Rousseff foram os funcionários do Poder Executivo com maiores gastos individuais em viagens a serviço até o momento em 2019.

Ao custo de R$ 166,9 mil para os cofres públicos, os servidores a acompanharam em viagens pelo Brasil, na Espanha e nos Estados Unidos. O governo federal divulga dados das viagens em exercício dos servidores em seu Portal da Transparência. Parte dos gastos, porém, é classificada como sigilosa e não tem detalhes publicados.

O Poder Executivo gastou, ao todo, R$ 117,9 milhões, com 97.251 viagens de funcionários de janeiro até hoje. O cálculo não considera, porém, gastos com o cartão corporativo da Presidência da República.

Metro1

‘Houve um incidente’, diz Bolsonaro sobre morte de músico no Rio

‘Houve um incidente’, diz Bolsonaro sobre morte de músico no Rio - politicaFoto: José Cruz/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) comentou pela primeira vez, nesta sexta-feira (12), sobre o caso do músico Evaldo Rosa dos Santos, morto após o carro ter sido metralhado por 80 tiros disparados por militares no Rio de Janeiro.

Depois da inauguração do aeroporto de Macapá, o presidente falou que o Exército “não matou ninguém” e defendeu que a instituição não seja chamada de “assassina”. “O Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de assassino. Houve um incidente. Houve uma morte. Lamentamos ser um cidadão trabalhador, honesto”, afirmou Bolsonaro, conforme o relato do Estadão.

“Está sendo apurada a responsabilidade. No Exército sempre tem um responsável. Não existe essa de jogar para debaixo do tapete”, acrescentou o presidente.

Bahia.Ba

Governo federal extingue mais de 13 mil cargos efetivos

Governo federal extingue mais de 13 mil cargos efetivos - politicaFoto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

Passado um mês do decreto presidencial que extinguiu 21 mil cargos comissionados, funções e gratificações da esfera federal, o governo Jair Bolsonaro (PSL) anunciou o fim de 13.231 vagas. Desta vez, são cargos efetivos da administração pública federal que já estão vagos ou que devem vagar nos próximos meses. De acordo com o texto publicado no Diário Oficial da União, mais de 93% desses cargos já estão vagos. Apenas 916 aguardam a desocupação pelos órgãos aos quais estão submetidos.

Assessores do governo explicaram que as funções aplicadas a estas vagas estão obsoletas para a atual dinâmica. Entre cargos incluídos no decreto figuram os de jardineiro, técnico em radiologia, guarda de endemias, mestre de lancha e operador de máquinas agrícolas. As vagas elencadas no texto oficial deixam de existir a partir de 12 de junho de 2019, reduzindo organogramas dos Ministérios da Economia e da Saúde, da Advocacia Geral da União, da Fundação Nacional de Saúde e do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec).

O enxugamento da máquina pública e a ampliação da eficiência dos serviços prestados à população têm sido reforçados pela equipe de Bolsonaro desde o início do governo. No caso de cargos comissionados, funções e gratificações extintos com o decreto de 13 de março deste ano, a expectativa do governo era de economia de mais de R$ 190 milhões anuais.

Bahia.Ba