43% pretendem evitar ainda mais os gastos em 2024

43% pretendem evitar ainda mais os gastos em 2024 - pesquisaImagem de Steve Buissinne do Pixabay

Para os brasileiros, 2023 foi um ano de resiliência: 4 em cada 10 vão começar 2024 em meio a dívidas. Infelizmente o cenário se repete, pois o dado foi o mesmo do ano passado. Este e outros achados estão na pesquisa “Expectativas 2024” – estudo conduzido pela Hibou – empresa de pesquisa e insights de mercado, comportamento e consumo.

Apesar do cenário econômico, o brasileiro se mostra bem positivo para 2024, projetam um ano melhor, com esperança, prosperidade, conquistas e realizações. Os cuidados com o bolso e a saúde estão no topo das resoluções de ano novo: 76% querem cuidar da saúde e 52% pretendem economizar. Além dessas pretensões, 44% querem ler mais; 40% desejam maior proximidade da família; e viajar pelo Brasil (37%) ou exterior (23%).

“Sempre que se inicia um novo ano, as pessoas tendem a criar expectativas sobre o que irão fazer de diferente. As finanças e a saúde permanecem em alta, bem como aproveitar mais as atividades que não faziam durante a pandemia. Infelizmente, o quadro financeiro se repete. Assim como em 2023, cerca de 40% dos brasileiros entrarão em 2024 com dívidas”, observa Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou. (mais…)

Levantamento aponta que Salvador é a cidade brasileira onde mais se consome álcool de forma abusiva

Levantamento aponta que Salvador é a cidade brasileira onde mais se consome álcool de forma abusiva - pesquisa, brasilImage by Simón Delacre from Pixabay

Salvador foi considerada a cidade com o maior consumo abusivo de álcool no Brasil, de acordo com levantamento feito pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA). Os indicadores da capital baiana superam, inclusive, os índices nacionais nas categorias de homens, mulheres e população total.

No cenário nacional, a existência de consumidores de bebidas alcoólicas de forma abusiva foi observado em 20,8% da população geral, 27,3% para homens e 15,2% para mulheres. Já em Salvador, as porcentagens registradas foram de 28,9% para população geral, 37,5% para homens e 21,9% para mulheres.

A imagem da Bahia também não foi positiva. Na lista de óbitos atribuíveis ao álcool por 100 mil habitantes, o estado ocupou a 11ª colocação com um índice de 35,3%. Ainda de acordo com a pesquisa, entre as bebidas consumidas, a cerveja é considerada a favorita entre os baianos.

Fonte: Metro1

8 em cada 10 pessoas com deficiência sofreram preconceito durante seus deslocamentos pela cidade, aponta pesquisa

8 em cada 10 pessoas com deficiência sofreram preconceito durante seus deslocamentos pela cidade, aponta pesquisa - pesquisaNa foto, um cadeirante e uma cega com bengala | Imagem de HANSUAN FABREGAS do Pixabay

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, com o apoio da Uber, mostrou que 77% das pessoas com deficiência* já passaram por pelo menos uma das situações de preconceito apresentadas pelo estudo durante seus deslocamentos. 86% dos entrevistados também afirmaram ter algum medo relacionado à segurança como ser furtado/assaltado, ser agredido fisicamente ou sofrer um acidente de trânsito durante os seus deslocamentos.

A pesquisa traça ainda um panorama sobre o perfil de deslocamento dessa população com 45% dos entrevistados que utilizam transporte público afirmando que possuem algum tipo de restrição na região onde moram. 79% dos entrevistados afirmaram que já chegaram atrasados ou até mesmo perderam algum tipo de compromisso por conta da falta de acessibilidade nos trajetos que fazem. O número representa cerca de 13 milhões de pessoas.

Ir a pé ou se deslocar com cadeira de rodas (50%) e carro particular (47%) são as formas de deslocamento mais populares entre a população PCD. 43% também declaram utilizar transporte por aplicativo, 34% utilizam ônibus ou van municipal e 14% metrô. Considerando somente as pessoas com deficiência visual, aplicativos de mobilidade urbana como Uber e caminhar são as opções mais populares com 54% dos entrevistados. De acordo com os entrevistados, 67% se deslocam por razões relacionadas a atendimentos de saúde para a própria pessoa, 36% por visitas a familiares e amigos e 34% para tratar de assuntos pessoais. (mais…)

Planos de saúde e financeiras lideram ranking de queixas de consumidores

Planos de saúde e financeiras lideram ranking de queixas de consumidores - pesquisa, economiaFoto: Marcos Santos/ USP Imagens

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) indica que os problemas relacionados a planos de saúde voltaram a crescer e passaram a liderar o ranking de reclamações e atendimentos em 2021. Do total de queixas registradas pelo Idec, quase um quarto delas (24,9%) refere-se a planos de saúde.

Em seguida, aparecem serviços financeiros (21,5%), demais serviços (11,9%), problemas com produtos (8,7%) e telecomunicações (8%). A principal queixa relacionada aos planos de saúde diz respeito aos reajustes abusivos – 27,4% das reclamações envolviam aumento. A maior parte delas dizia respeito aos planos de saúde coletivos, que não são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Além disso, os consumidores também reclamaram da negativa de cobertura pelos planos de saúde (16,2%).

Já em relação aos serviços financeiros, a maior queixa se deve à cobrança indevida, o que corresponde a 21% das reclamações sobre esse problema), seguida por falhas de informação (15,8%) e renegociação de dívidas (13%). Na terceira colocação, dúvidas e queixas relacionadas a outros tipos de serviços, os problemas mais observados envolvem contratos (17%), vício de qualidade no serviço prestado (14,5%) e cobrança indevida (13%).

Agência Brasil

Acidente com sucção é causa de mortes de crianças que sabem nadar

Acidente com sucção é causa de mortes de crianças que sabem nadar - pesquisa, artigosFoto: Rafael Rodrigues

Quem acompanhou o recente episódio no Piauí, em que uma adolescente de 13 anos ficou submersa por dois minutos ao ter o cabelo sugado pelo ralo da piscina, vai se surpreender ainda mais. Segundo o Boletim de Afogamentos de 2021 da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), crianças que sabem nadar se afogam mais por incidentes com sucção da bomba, 49% dos afogamentos desse público ocorrem em piscinas residenciais.

Situações semelhantes podem ser evitadas com atitudes preventivas, como explica o comandante do 13º Grupamento de Bombeiros Militar (Gmar), major Luciano dos Santos Alves. “Devemos ter controle e cuidado com os ralos que são usados nas piscinas. A maioria das crianças, acho que 25% dos afogamentos de crianças que sabem nadar é em virtude de serem sugadas pelos ralos das piscinas”, falou o oficial.

O bombeiro alerta que, a depender da força da bomba, até o corpo das crianças pode ficar preso no ralo. “A principal dica é a piscina não estar com o sistema de filtragem, com a bomba funcionando no horário de lazer. É importante estabelecer o horário para o funcionamento da filtragem para quando as crianças não estiverem tomando banho”, alertou o oficial. (mais…)

Intenção de consumo das famílias cai após cinco meses de recuperação

Intenção de consumo das famílias cai após cinco meses de recuperação - pesquisaFoto: Antonio José/ Agencia Brasil

Após quatro meses consecutivos de alta e estabilidade em outubro, o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentou queda de 0,9% em novembro. O indicador medido pela Confederação Nacional do Comércio registrou 73,4 pontos. Apesar da queda, o nível é melhor do que o registrado em novembro de 2020 (69,8) – alta de 5,1% na comparação anual.

Entre os componentes da pesquisa, o quesito Emprego Atual foi a única taxa positiva mensal (0,2%). A pontuação atingida pelo item (92,2 pontos) o manteve como o maior indicador do levantamento em novembro, sendo também o maior nível desde maio de 2020 (101,7 pontos). Já o Acesso ao Crédito registrou a segunda queda consecutiva, apresentando a maior taxa negativa do mês (2,3%).

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que esse recuo foi influenciado pela trajetória de alta dos juros, iniciada pelo Banco Central para conter o aumento dos preços. “Os números demonstram que as incertezas econômicas e políticas estão sendo incorporadas pelos consumidores”, observa.

Bahia.Ba