Arábia Saudita condena 5 pessoas à morte pelo assassinato de repórter

Imagem Ilustrativa | Foto: Pixabay

A procuradoria-geral da Arábia Saudita informou nesta segunda-feira, dia 23, que cinco pessoas foram sentenciadas à morte devido ao envolvimento na morte do jornalista Jamal Khashoggi.

Outras três pessoas foram condenadas com penas de 24 anos de prisão. Jamal Khashoggi, jornalista saudita que residia nos Estados Unidos, era um forte crítico da família real do país de origem. No dia 2 de outubro de 2018, ele entrou no consulado saudita em Istambul para recolher documentos necessários ao seu futuro casamento e nunca mais foi visto.

Depois, a Arábia Saudita confessou que o jornalista morreu no edifício depois de as negociações para que regressasse ao país terem falhado. A Turquia acredita que foi estrangulado e desmembrado, apesar de nunca terem sido encontrados vestígios do corpo.

Agência Brasil

Bolívia anuncia entrada no Grupo de Lima

Foto: Zaconeta Caballero Reinaldo/ Fotos Públicas

A Bolívia anunciou neste domingo, dia 22, sua incorporação ao Grupo de Lima, instância regional formada em 2017 por países latinos e o Canadá, com o propósito de buscar uma saída para a crise na Venezuela. O país tem uma inflação estimada em 200.000% para o fim de 2019, segundo o FMI.

O país se mantinha ausente do bloco devido à afinidade política entre o governo do ex-presidente Evo Morales e o regime de Nicolás Maduro. Agora, a presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, afastou-se do governo venezuelano e reconheceu a liderança de Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional venezuelana, reconhecido como chefe de Estado interino da Venezuela por dezenas de países, entre eles os Estados Unidos.

Através de comunicado oficial do governo venezuelano, O presidente Nicolás Maduro acusou a União Europeia e a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, de planejarem interferir na justiça de seu país através de “posições e ingerências”.

Metro1

Em meio a protestos, presidente da França renuncia a pensão vitalícia

O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou em comunicado oficial neste domingo, dia 22, a renúncia à pensão vitalícia a que teria direito ao deixar o governo. Ele também informou não fará parte do Conselho Constitucional, cargo remunerado ao qual ascendem os ex-chefes do governo francês. A decisão vem em meio a protestos que acontecem no país contra o projeto de reforma do sistema de aposentadorias diferenciadas existente na França.

No comunicado, o presidente francês disse que “trata-se de [uma questão de] exemplaridade e coerência”. O benefício renunciado por ele equivale ao salário de um conselheiro estatal, cerca de 6.220 euros por mês. Macron afirmou ainda que, de agora em diante, será criado um sistema diferenciado no regime universal de pensões e que a lei não se aplicará a nenhum futuro presidente.

O país tem sido palco de protestos contra o projeto de reforma da previdência, que pretende acabar com os 42 diferentes regimes de aposentadoria existentes hoje. O projeto ainda está em negociação e a falta de acordo entre os sindicatos aponta que não haverá trégua no período natalino e de fim de ano.

Metro1

Pacote econômico de Fernández é aprovado na Argentina

Foto: Nicolas Aboaf/ Frente Todos

Dez dias após ter sido empossado, o governo do presidente argentino Alberto Fernández conseguiu, na madrugada deste sábado, dia 21, a aprovação pelo Congresso Nacional do seu primeiro pacote econômico.

A proposta recebeu respaldo do setor financeiro, mas gerou críticas das classes média e alta do país e da oposição. Dentre as medidas a serem implantadas pelo pacote, está a geração de impostos para a compra de divisas, para o setor agrário e pode congelar temporariamente aposentadorias.

Já o mercado financeiro demonstrou otimismo: o índice Merval, da Bolsa de Buenos Aires, fechou em alta de 1,44% nesta semana, quando o projeto de lei chegou à Câmara dos Deputados.

Metro1

Marido da rainha Elizabeth, Príncipe Philip é internado em Londres

Foto: Omar Camilleri/ DOI

O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, foi internado na manhã desta sexta-feira, dia 20, em Londres, segundo o Palácio de Buckingham. Através de comunicado, o palácio informou que a internação de Philip, que tem 98 anos, foi uma medida de precaução sugerida pelo médico da família real, devido a uma condição de saúde que ele já tinha.

“O duque de Edimburgo viajou de Norfolk hoje de manhã ao hospital King Edward VII em Londres para observação e tratamento em relação a uma condição preexistente. A admissão é uma medida de precaução, a conselho do médico de Sua Alteza Real”, diz o comunicado do palácio.

A rede de televisão americana CNN ainda informou que uma fonte ligada à família afirmou que Philip chegou ao hospital andando e não foi levado em uma ambulância.

Metro1

Deputados argentinos aprovam pacote de emergência para superar crise

Após mais de 15 horas de debate, a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou na madrugada desta sexta-feira, dia 20, por 134 votos a favor e 110 contra, um pacote de medidas de emergência válido até o dia 31 de dezembro de 2020. Foi a primeira vitória do presidente da República Alberto Fernández, dez dias após a posse. O projeto de lei Solidariedade Social e Reativação Produtiva, enviado pelo Governo ao Congresso, tem como objetivo declarar emergência econômica, social e sanitária do país.

Entre os principais pontos do projeto estão um imposto de 30% para gastos no exterior, além de um limite de compra de 200 dólares por mês, medidas que afetam principalmente a classe média. Além disso, o projeto aumenta diversos impostos, o que permitiria uma arrecadação equivalente a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Para os aposentados, é prevista a suspensão por 180 dias dos aumentos previstos no governo anterior. O pacote contempla ainda uma moratória para as dívidas das pequenas e médias empresas e o congelamento das tarifas de luz e gás por um prazo máximo de 180 dias.

Se aprovado no Senado, o projeto concederá, ainda, diversas designações excepcionais ao Poder Executivo. Desta forma, o governo poderá executar, por um ano, medidas tributárias, previdenciárias, financeiras, administrativas, sociais e de saúde, sem necessidade de aprovação pelo Congresso. O projeto de lei será encaminhado para o Senado e será votado em sessão presidida pela vice-presidente, Cristina Kirchner.

Agência Brasil