O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou em comunicado oficial neste domingo, dia 22, a renúncia à pensão vitalícia a que teria direito ao deixar o governo. Ele também informou não fará parte do Conselho Constitucional, cargo remunerado ao qual ascendem os ex-chefes do governo francês. A decisão vem em meio a protestos que acontecem no país contra o projeto de reforma do sistema de aposentadorias diferenciadas existente na França.
No comunicado, o presidente francês disse que “trata-se de [uma questão de] exemplaridade e coerência”. O benefício renunciado por ele equivale ao salário de um conselheiro estatal, cerca de 6.220 euros por mês. Macron afirmou ainda que, de agora em diante, será criado um sistema diferenciado no regime universal de pensões e que a lei não se aplicará a nenhum futuro presidente.
O país tem sido palco de protestos contra o projeto de reforma da previdência, que pretende acabar com os 42 diferentes regimes de aposentadoria existentes hoje. O projeto ainda está em negociação e a falta de acordo entre os sindicatos aponta que não haverá trégua no período natalino e de fim de ano.
Metro1
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