Assassino do ator Rafael Miguel está fora da lista de mais procurados do Ministério da Justiça

Assassino do ator Rafael Miguel está fora da lista de mais procurados do Ministério da Justiça - justicaFoto: Arquivo Pessoal/ Instagram

A lista dos criminosos mais procurados do país, lançada nesta quinta-feira, dia 30, pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, não inclui Paulo Cupertino Matias, assassino do ator Rafael Miguel. O empresário de 48 anos é procurado desde junho do ano passado, quando matou o ator de 22 anos e os pais dele, João Alcisio Miguel, de 52, e Miriam Selma Miguel, 50, em São Paulo.

Em julho de 2019, um sósia do suspeito chegou a ser preso na cidade de São José da Laje, em Alagoas, mas foi liberado após depoimento. Em novembro de 2019, a polícia divulgou que já havia verificado quase 300 endereços em dez estados do Brasil e em dois países da América do Sul sobre os possíveis paradeiros do assassino. Segundo a investigação, ele matou as vítimas porque não aceitava o romance da filha Isabela Tibcherani Matias, 18 anos, com Rafael.

No lançamento da plataforma, o Ministério da Justiça afirmou que a lista, atualmente com 26 nomes, será atualizada mensalmente. A relação também não inclui o miliciano Adriano da Nóbrega, acusado de chefiar a mais antiga milícia do Rio de Janeiro.

Metro1

Justiça penhora carro de Ciro Gomes para pagar indenização a Fernando Holiday

Um carro de Ciro Gomes (PDT) foi penhorado pela Justiça para garantir o pagamento de uma indenização por danos morais ao vereador de São Paulo Fernando Holiday.

A decisão é da juíza Ligia dal Colletto Bueno, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível de São Paulo. O valor da indenização é de R$ 38 mil e foi afixado pela Justiça por Ciro ter chamado Holiday de “capitão-do-mato” e “traidor da negritude”.

O ex-candidato a presidente chamou o vereador paulistano de “capitãozinho-do-mato-nazista”, em entrevista à rádio Jovem Pan. A execução provisória da sentença foi autorizada em abril do ano passado. O valor não foi pago e a penhora agora foi permitida pela Justiça de São Paulo.

Bahia Noticias

Projeto exige divulgação on-line de gastos, licitações e contratos de penitenciárias

Um projeto de lei em análise na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) obriga os diretores de penitenciárias federais, estaduais e do Distrito Federal a publicar na internet suas prestações de contas – incluindo licitações, contratos e despesas com cartões de pagamento. A proposta (PL) 3.238/2019) é do senador Marcos do Val (Podemos-ES).

Em seu relatório sobre a matéria, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) concorda com a iniciativa, que visa “aumentar a transparência na gestão das penitenciárias”. Mas ela também afirma que, da forma como está, o projeto é inconstitucional. A senadora argumenta que alterações na legislação sobre servidores públicos somente podem ser propostas pelo presidente da República (no caso de servidores federais) e pelos governadores (no caso do servidores estaduais e do Distrito Federal). Para resolver o problema, Eliziane recomenda que o projeto seja inserido no âmbito da Lei de Acesso à Informação (Lei 12. 527/2011).

Assim, em vez de propor uma nova lei para exigir a prestação de contas de penitenciárias, conforme prevê o texto original, ela sugere que essa exigência seja acrescentada ao texto da Lei de Acesso à Informação, “a qual, por constituir lei nacional, aplicável, portanto, à administração pública das três esferas da Federação, afasta o apontado vício de iniciativa”. O projeto está pronto para ser votado na comissão. A decisão na CTFC terá caráter terminativo, ou seja, se o texto for aprovado e não houver recurso para votação no Plenário do Senado, seguirá diretamente para a apreciação da Câmara dos Deputados.

Agência Senado

Justiça ordena interdição de instalações olímpicas do Rio

Justiça ordena interdição de instalações olímpicas do Rio - justicaFoto: Renato Sette Câmara/ Prefeitura do Rio

A Justiça Federal determinou nesta quarta-feira, dia 15, a interdição de todas as instalações olímpicas do Rio de Janeiro devido à falta de documentos do Corpo de Bombeiros e da prefeitura que atestem condições adequadas de segurança nos locais.

O prazo para ser realizada a interdição é de 48 horas. A decisão foi feita a pedido do Ministério Público Federal (MPF) e emitida pelo juiz Eugênio Rosa de Araújo, da 17ª Vara Federal do Rio.

Para o MPF, os equipamentos utilizados nas Olimpíadas de 2016 estão em “estado de abandono” e não podem ser usados sem “as licenças que atestam os requisitos de segurança dos locais”. A medida deve vigorar até que haja o laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros e o “habite-se” da prefeitura.

Metro1

Cachoeira: MPF aciona Incra para concluir demarcação de território quilombola

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública para que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a União concluam os processos administrativos de titulação e a demarcação do território de identidade quilombola do Tabuleiro da Vitória. O terreno é localizado no município de Cachoeira, a 117 km de Salvador. A ação foi recebida pela Justiça Federal no último 18.

O local foi certificado pela Fundação Cultural Palmares como comunidade remanescente de quilombo, em outubro de 2013. No entanto, o processo ainda tramita junto ao Incra sem a entrega do relatório antropológico, que é o primeiro dos estudos que integram o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID). O MPF considera que a omissão do instituto contraria a Constituição Federal.

Além disso, a ação aponta que a demora no andamento do processo, de mais de cinco anos, causa prejuízos à comunidade quilombola, que fica sujeita a problemas morais, físicos e psicológicos devido à instabilidade da situação. O Ministério Público Federal pediu à Justiça, em medida liminar, que determine ao Incra a conclusão do relatório, no prazo de 180 dias, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil.

Metro1

Grupo de Trabalho do TJ-BA vai analisar aplicação do Pacote Anticrime

Um Grupo de Trabalho foi instituído no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), por meio de decreto publicado nesta sexta-feira, dia 10, para analisar a aplicação do pacote Anticrime sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, que incluiu o chamado “juiz de garantias”.

O grupo tem 10 integrantes, entre eles um desembargador, oito juízes e um assessor. O decreto foi assinado pelo presidente em exercício do Judiciário baiano, Augusto de Lima Bispo. Conforme o texto, o grupo foi implantado por conta da “necessidade de realização de estudos para a estruturação e a implementação do juiz das garantias e do julgamento colegiado de 1º grau”.

O colegiado do TJ-BA deverá acompanhar ainda o desenvolvimento e a conclusão dos trabalhos realizados por outro Grupo de Trabalho, que foi instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também para analisar a legislação.

Metro1