Tribunal Penal rejeita denúncia que acusava Bolsonaro por crime contra a humanidade

Tribunal Penal rejeita denúncia que acusava Bolsonaro por crime contra a humanidade - politica, justicaFoto: Marcos Corrêa/ PR

O Tribunal Penal Internacional (TPI) rejeitou a representação que acusava o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de praticar crime contra a humanidade. A denúncia foi protocolada no início de abril pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), com base em falas que “minimizam a gravidade da pandemia (do novo coronavírus) e contrariam recomendações de autoridades sanitárias”, afirmava a ABJD.

No despacho do TPI divulgado nesta segunda-feira (14), o procurador Mark P. Dillon, chefe da Unidade de Informação e Provas do TPI, afirmou em nota que, a partir das informações da denúncia, “a conduta descrita não parece se enquadrar nas definições rigorosas do Estatuto de Roma” – instrumento jurídico que norteia a atuação da Corte.

O TPI é uma corte internacional localizada em Haia, na Holanda, que tem por atribuição julgar denúncias de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

Metro1

SAJ: Após morte de empresário Iuri Sheik nega arrependimento

SAJ: Após morte de empresário Iuri Sheik nega arrependimento - saj, policia, justica, destaque, bahiaFoto: Alberto Maraux - SSP/ BA

Libertado nesta segunda-feira (14), após ficar um ano e três meses na prisão, o ex-empresário e ex-digital influencer Iuri dos Santos Abrão Silva, conhecido popularmente como “Iuri Sheik”, afirmou não ter arrependimentos quanto ao crime do qual é acusado.

Ele foi denunciado pelo assassinato do empresário William Oliveira, após um desentendimento em Santo Antônio de Jesus (BA), no interior baiano. Na manhã de hoje, a Justiça baiana concedeu um habeas corpus e autorizou a soltura do suspeito.

Enquanto deixava o Complexo Penitenciário da Mata Escura, Sheik foi questionado pela imprensa se estaria arrependido do crime. “Jamais, Deus é comigo”, respondeu.

Metro1

Brumado: MP-BA pede que Justiça impeça retomar aulas presenciais

Brumado: MP-BA pede que Justiça impeça retomar aulas presenciais - justica, educacao, brumado, bahiaFoto: Manu Dias/ Agecom | Editado

O Ministério Público Estadual (MP-BA) ajuizou uma ação civil pública contra a prefeitura de Brumado, município do sudoeste baiano, pedindo que a Justiça suspenda portaria que autorizou a retomada das aulas presenciais nas escolas municipais.

Na cidade, o retorno está previsto para o dia 21 de setembro. De acordo com o MP-BA, houve diversas tentativas de resolver a situação administrativamente, em reuniões com representantes da prefeitura de Brumado, mas sem sucesso.

O órgão solicita, além da suspensão da portaria, que o município não adote medidas de flexibilização das regras de distanciamento social e que sejam divergentes das diretrizes estaduais e nacionais.

Metro1

Divisão proporcional para candidatos negros vale para este ano

Divisão proporcional para candidatos negros vale para este ano - politica, justicaFoto: Carlos Humberto/ SCO/ STF

A divisão proporcional de recursos e propaganda eleitoral entre candidatos negros e brancos é válida já nas eleições deste ano, que aconteceram em 15 e 29 (segundo turno) de novembro. A decisão foi tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowsky, em ação movida pelo Psol.

Em agosto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a divisão proporcional, mas definiu que as regras só poderiam ser aplicadas a partir de 2022.A decisão levava em conta o princípio da anterioridade, que impede a aplicação de mudanças no processo eleitoral a menos de um ano da votação em si.

“Para mim, não há nenhuma dúvida de que políticas públicas tendentes a incentivar a apresentação de candidaturas de pessoas negras aos cargos eletivos, nas disputas eleitorais que se travam em nosso País, prestam homenagem aos valores constitucionais da cidadania e da dignidade humana”, avaliou Lewandowski, em liminar concedida nesta quinta-feira.

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Senado aprova aumento de pena para agressores de cães e gatos

Senado aprova aumento de pena para agressores de cães e gatos - justicaImagem Ilustrativa de Jan Steiner por Pixabay

O Senado aprovou nesta quarta-feira (09), um projeto de lei (PL) que aumenta as penas para quem maltratar cães e gatos. O projeto amplia a detenção de três meses a um ano para de dois a cinco anos e multa, além de proibição de guarda do animal. O texto segue para sanção presidencial.

“O PL é meritório, sobretudo porque atende ao mandamento constitucional de vedação à crueldade contra animais e aumenta a pena quando o crime for perpetrado contra cães e gatos”, afirma o relator do projeto, senador Fabiano Contarato.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 28,8 milhões de domicílios com, pelo menos, um cachorro e mais 11,5 milhões com algum gato.

Agência Brasil

Senado pode votar na quarta, 09, pena de prisão para quem maltratar animais

Senado pode votar na quarta, 09, pena de prisão para quem maltratar animais - justicaImagem de Dorota Kudyba por Pixabay

Os líderes partidários no Senado decidiram realizar uma sessão deliberativa na tarde de quarta-feira (09). A pauta ainda não foi divulgada oficialmente. Mas, de acordo com líder do PSL, senador Major Olímpio (SP), os parlamentares devem votar o projeto de lei que pune autores de maus-tratos contra animais. A proposta, do deputado Fred Costa (Patriota-MG), é relatada pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES).

“Vamos votar amanhã [quarta-feira] o PL 1.095/2019, que estabelece pena de reclusão contra esses malditos que praticam covardias com os animais. Nos ajude nessa mobilização”, escreveu Major Olímpio em uma rede social. O relator da proposta é o senador Fabiano Contarato (Rede-ES). De acordo com o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), a decisão de realizar apenas uma sessão deliberativa nesta semana levou em conta o calendário das eleições municipais.

É natural. Esta semana começam as convenções partidárias. Vários senadores e deputados estão rodando os municípios do Brasil. Entre os dias 21 a 25 de setembro, teremos votação presencial. Temos mais de 30 autoridades para serem votadas. Faremos votações nas comissões de Relações Exteriores (CRE) e de Constituição e Justiça (CCJ) e no Plenário — afirmou.

Agência Senado