Valença: Contas de 2020 são rejeitadas pelo TCM

Valença: Contas de 2020 são rejeitadas pelo TCM - valenca, noticias, justica, economia, bahiaFoto: Divulgação/ TCM

Na sessão desta quinta-feira, dia 17, os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia emitiram parecer prévio recomendando a rejeição das contas de governo e de gestão da Prefeitura de Valença, da responsabilidade do ex-prefeito Ricardo Silva Moura, relativas ao exercício de 2020. Além de não promover o pagamento de multas imputadas pelo TCM em processos anteriores, o gestor promoveu a admissão irregular de servidores sem concurso público.

Após a aprovação do voto – que sugeriu a rejeição dessas contas pela Câmara de Vereadores do município –, o relator, conselheiro Fernando Vita, apresentou Deliberação de Imputação de Débito – DID, propondo uma multa de R$10 mil ao ex-prefeito pelas demais irregularidades apuradas durante a análise do relatório das contas, que foi aprovada pelos conselheiros. Também foi determinada a formulação de representação ao Ministério Público Estadual contra o gestor, para que seja apurada a prática de ato de improbidade administrativa.

O parecer prévio apresentado engloba tanto as contas de governo quanto as de gestão. As contas de governo são aquelas que apresentam informações sobre a execução orçamentária dos poderes do município, resultado das metas fiscais, cumprimentos dos índices constitucionais de Educação e Saúde, orientado pela transparência. Já as contas de gestão trazem as informações individualizadas ou consolidadas de uma determinada unidade jurisdicionada (secretaria, órgão) sobre a execução do orçamento e dos atos administrativos permanentes (licitação, contratos, pagamentos) para julgamento pelo tribunal. (mais…)

Fabricante de bicicletas divulga nota para negar relação com “Monark”

Fabricante de bicicletas divulga nota para negar relação com "Monark" - justica, celebridadeFoto: Reprodução/ YouTube

A fabricante de bicicletas Monark, com sede em Indaiatuba (SP), divulgou uma nota para negar a relação dela com o podcaster Bruno Aiub, conhecido como Monark, após a repercussão negativa de declarações dele em que defende a criação de um partido nazista. A manifestação aconteceu na segunda-feira, dia 07, em um episódio do Flow Podcast, o qual ele apresentava e era sócio. Na nota publicada em seu site oficial, a montadora de bicicletas, além de negar o vínculo com o youtuber, afirma que repudia qualquer manifestação de racismo ou que possa prejudicar algum grupo social.

“Informamos que não temos nenhum tipo de vínculo com o youtuber apelidado de Monark sem nenhuma autorização da nossa companhia. Repudiamos veementemente qualquer manifestação de racismo ou conduta que possa prejudicar qualquer pessoa ou grupo social”, diz o texto da nota da empresa.

Monark foi muito criticado por um comentário que dizia que “deveria existir um partido nazista reconhecido por lei” na edição da segunda-feira, dia 07, do podcast, da qual participavam os deputados Kim Kataguiri (DEM-SP) e Tabata Amaral (PSB). Na terça-feira, dia 08, ele pediu desculpas e disse que estava bêbado. No mesmo dia, ele foi desligado do Flow Podcast. O TJ-RJ deu 48 horas para que o Flow Podcast retire de todas as suas redes sociais o episódio com declarações nazistas do influenciador sob multa de R$ 10 mil por dia.

G1

MP-SP inicia investigação do caso Monark

MP-SP inicia investigação do caso Monark - justicaFoto: Reprodução/ Youtube/ Flow Podcast

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP), através do Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância (Gecradi), iniciou a investigação sobre o apresentador do podcast Flow, Monark, que defendeu a existência de um partido nazista “reconhecido pela lei” no Brasil.

A investigação, sob responsabilidade da promotora de Justiça Maria Fernanda Balsalobre Pinto, visa identificar se houve apologia ao nazismo e discriminação contra judeus, o que pode levar Monark a pegar de um a três anos de prisão, além de pagamento de multa, caso seja denunciado e condenado após o fim do inquérito civil, com base no artigo 20, da Lei nº 7.716/89.

A abertura do inquérito civil foi indicada pela portaria 14.0725.000147/2022-9 do MPSP. A legislação sobre a qual é investigada a acusação contra Monark trata da prática, indução ou incitação à discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

Bahia.Ba

Sento Sé: Empresária que causou morte de jovem em atropelamento se apresenta e é solta

Sento Sé: Empresária que causou morte de jovem em atropelamento se apresenta e é solta - sento-se, justica, destaque, bahiaNa Imagem Lucas Freitas | Foto: Arquivo Pessoal

A empresária que atropelou e matou um jovem de 19 anos, na cidade de Sento Sé, norte da Bahia se entregou à polícia na terça-feira, dia 08. O crime aconteceu há cerca de quatro meses, no final de setembro do ano passado. Rafaela Nascimento Silva Amorim encontrou o companheiro com uma mulher no local e houve uma confusão.

Lucas Freitas da Paixão, que estava no mesmo bar, deu uma carona de moto para essa mulher, que seria amante do marido de Rafaela. Rafaela então perseguiu os dois em um carro e acabou atropelando a moto. Lucas morreu ainda no local do acidente. Já a mulher sofreu ferimentos leves.

Depois de jogar o carro contra os dois, Rafaela fugiu sem prestar socorro. Rafaela teve prisão preventiva decretada e era considerada foragida desde então. Na delegacia, ela prestou depoimento e confessou a situação, mas disse aos policiais que não teve a intenção de matar o companheiro. Nesta quarta-feira, dia 09, a suspeita vai passar por audiência de custódia, para saber se será transferida para um presídio.

G1/ Bahia

Advogado aparece de bermuda em audiência na sexta turma do STJ

Passados quase dois anos do início da pandemia de Covid-19, alguns profissionais ainda não se adaptaram completamente à nova realidade. Um exemplo é o advogado Alberto Zacharias Toron, que apareceu de bermuda em uma audiência remota da sexta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A cena foi registrada na terça-feira, dia 08, no momento em que ele movimenta a cadeira para abrir a porta.

Na quarta, dia 09, o criminalista disse que estava sem ar condicionado em casa e que sentiu calor. “Tenho o maior respeito pela Corte. Lamento que isso tenha acontecido, mas também não acho que é o fim do mundo”, relatou Toron.

O vídeo mostra que, depois de abrir a porta, voltou a acompanhar a fala do ministro Rogerio Schietti Cruz, que presidiu a sessão. O julgamento era sobre a ação de 2019 contra uma suposta organização criminosa ligada ao tráfico de drogas. O criminalista conta que havia acabado de fazer a defesa oral e que não desligou a câmera porque considerou “indelicado”, já que o ministro dava o seu voto.

G1

MP-BA aciona Apple por práticas abusivas

MP-BA aciona Apple por práticas abusivas - justica, bahiaImagem de Markus Spiske por Pixabay

Uma ação civil pública foi ajuizada, nesta quarta-feira, dia 09, pelo Ministério Público estadual contra a Apple por práticas abusivas contra os consumidores. Segundo a promotora de Justiça Joseane Suzarte, a empresa tem promovido várias publicidades enganosas sobre as propriedades de resistência à água dos iPhones, mas deixando desassistidos os clientes que têm o aparelho danificado por líquidos.

O documento pontua que a desassistência não leva em conta se os dispositivos foram utilizados estritamente conforme as instruções do fabricante e se o requerimento de reparo se dá no prazo de garantia. Na ação, o MP alega ainda que a Apple também tem dado sucessivas negativas de reparo em assistências técnicas autorizadas. A ação civil considera, ainda, que ocorre uma violação ao dever de informar adequada e claramente os consumidores, nas ofertas, sobre como funciona a compatibilidade de rede e sinal dos iPhones.

De acordo com a ação civil, a Apple também estaria colocando à venda diversos iPhones com obsolescência programada. O MP pede à Justiça que a empresa pague indenização pelos prejuízos materiais e morais sofridos pelos consumidores, afetados pelas práticas abusivas e ilícitas denunciadas bem como à restituição do indébito, e efetue pagamento a título de dano moral coletivo causado à sociedade, o qual deve ser revertido para o Fundo Federal dos Direitos do Consumidor.

Bahia.Ba