Alesc autoriza CPI do aborto após procedimento em menina de 11 anos estuprada

A Procuradoria da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) deu parecer favorável à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as circunstâncias o aborto legal da menina de 11 anos, que foi vítima de um estupro e mantida em um abrigo para evitar a interrupção da gravidez. O procedimento aconteceu em 22 de junho, no Hospital Universitário de Florianópolis (HU), após recomendação do Ministério Público Federal (MPF).

Em casos de violência sexual, a interrupção da gravidez é legalmente garantida independente do tempo da gestação e sem depender de autorização judicial. O protocolo da CPI foi assinado pela deputada Ana Campagnolo (PL) e recebeu apoio de 21 de 40 deputados. Parte dos parlamentares que apoiaram a CPI vão disputar reeleição ou eleições federais neste ano. Para eles, a aprovação da comissão representa um aceno ao eleitorado mais conservador.

Para a Procuradoria da Alesc, o pedido atendeu os pré-requisitos de assinaturas e fato determinado, assim, o presidente da Alesc, Moacir Sopelsa (MDB), seguirá o entendimento jurídico e instalará a comissão. Na terça-feira (190, uma reunião de líderes já havia discutido o assunto na Casa, mas houve discordâncias. Sopelsa havia proposto a instalação da CPI somente após as eleições, mas teve reação no encontro. Na próxima semana, outra reunião vai discutir a tramitação da comissão.

Metro

Mulher dança no TikTok pra comemorar processo trabalhista e acaba perdendo indenização

Mulher dança no TikTok pra comemorar processo trabalhista e acaba perdendo indenização - justicaImage by 3D Animation Production Company from Pixabay

A Justiça do Trabalho em São Paulo anulou dois depoimentos em um processo trabalhista depois da publicação de um vídeo no TikTok sobre a ação. Nele, as duas testemunhas aparecem junto a autora, identificada por Esmeralda Mello, comemorando uma decisão favorável.

A 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região manteve, na íntegra, a decisão do juiz de primeiro grau. O entendimento da desembargadora Silvia Almeida Prado Andreoni foi de que a atitude foi “jocosa e desnecessária contra a empresa e, ainda, contra a própria Justiça do Trabalho”.

Na legenda do vídeo, ela escreveu: “Eu e minhas amigas indo processar a empresa tóxica”. Os juízes responsáveis pela causa analisaram que as testemunhas levadas por Esmeralda tinham relação de amizade íntima, fato que foi omitido durante as audiências. De acordo com o TRT, as três também precisam pagar multa de 2% sobre o valor atribuído à causa para cada uma, em favor da empresa.

Metro1

Porto Seguro: MPT investiga morte de operários no Arraial d’Ajuda

Porto Seguro: MPT investiga morte de operários no Arraial d’Ajuda - porto-seguro, justica, bahiaFoto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros

O Ministério Público do Trabalho (MPT) instaurou nesta sexta-feira, dia 08, um procedimento para investigar as responsabilidades trabalhistas sobre o acidente que causou a morte de dois operários no município de Porto Seguro, no extremo sul baiano. O caso ocorreu na tarde de quinta-feira, dia 07, na localidade conhecida como Alto do Vilas, em Arraial d’Ajuda, distrito da cidade turística.

Sandro da Cruz Regis e Lucival de Jesus da Conceição foram resgatados ainda com vida, no início da noite, por equipes do Corpo de Bombeiros, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. As vítimas fatais eram empregadas da empresa Ero Construções e Engenharia Ltda., contratada pela Prefeitura de Porto Seguro para a execução das obras de implantação do sistema de drenagem pluvial em Arraial d’Ajuda. Segundo apurações preliminares, os dois atuavam na escavação de uma vala e foram retirados pelos bombeiros a cerca de sete metros de profundidade.

Este é o segundo acidente fatal na Bahia somente esta semana. O primeiro caso ocorreu na tarde de segunda-feira, dia 04, causando a morte de Gilvan da Silva de Jesus, de 24 anos, na zona rural de Barreiras. Ele teria caído de uma escada a seis metros de altura e falecido no local. O caso também está sendo apurado pelo MPT. “Os números são preocupantes, principalmente quando sabemos que ainda há uma grande subnotificação”, avalia o procurador do MPT Ilan Fonseca, que coordena as ações de promoção da saúde e da segurança no meio ambiente de trabalho do MPT na Bahia.

Metro1

STJ confirma exigência de exame toxicológico para renovação de CNH

STJ confirma exigência de exame toxicológico para renovação de CNH - justicaImagem Ilustrativa | Crédito: Carlos Magno/ Secom

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a regra do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que exige a comprovação de exame toxicológico negativo para obtenção e renovação das categorias C, D e E  da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O julgamento foi realizado no dia 8 de junho pela Primeira Seção do STJ. O acórdão da decisão foi publicado no dia 15 do mesmo mês. Os ministros atenderam um recurso apresentado pela União em defesa do CTB e derrubaram decisões da Justiça Federal que suspenderam a exigência do exame negativo.

Pelo texto do acórdão do julgamento ficou definido que, “a obrigatoriedade de apresentação de resultado negativo no exame toxicológico de larga detecção está vinculada às categorias de habilitação, e não a parâmetros associados à atividade profissional do condutor”. O entendimento deverá ser aplicado em outros casos semelhantes que estão em tramitação no Judiciário.

Agência Brasil

Ministério da Justiça investigará se TikTok protege usuários contra conteúdos nocivos

Ministério da Justiça investigará se TikTok protege usuários contra conteúdos nocivos - justica, internetImagem de antonbe por Pixabay

O Ministério da Justiça, através da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), instaurou nesta segunda-feira, dia 04, um processo administrativo contra o TikTok. O órgão vai apurar se a plataforma protege usuários contra conteúdos nocivos, como determina o Código de Defesa do Consumidor.

O procedimento também deverá apurar se a rede social protege usuários contra publicidade enganosa e abusiva que se aproveita da “fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social”, como determina o CDC. A decisão é assinada pela diretora da Senacon Laura Postal Tirelli que, em 24 de junho, publicou outro despacho determinando que o aplicativo suspenda a exibição de conteúdos impróprios para menores de 18 anos no Brasil.

O documento desta segunda-feira diz que o processo contra o TikTok deverá tramitar no prazo de 10 dias e determina que a plataforma seja notificada para apresentar sua defesa. Na decisão de junho, a Senacon determinou que a rede social teria 72 horas após a notificação para remover conteúdos impróprios para menores de idade sob pena de multa diária de R$ 1 mil. Na ocasião, o TikTok afirmou que já remove conteúdos em desacordo com as diretrizes da comunidade e que também não permite menores de 13 anos no aplicativo.

Bahia.Ba

Barra: MP-BA denuncia pai de santo e auxiliar por estupro de vulnerável e violência sexual

Barra: MP-BA denuncia pai de santo e auxiliar por estupro de vulnerável e violência sexual - justica, barra, bahiaFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O Ministério Público do Estado (MP-BA) formalizou nesta segunda-feira, dia 04, uma denúncia contra o líder religioso que é acusado pelos crimes de estupro de vulnerável contra uma vítima de 14 anos, e violência sexual mediante fraude contra ela e outras quatro pessoas. Os crimes teriam ocorrido entre 2017 e 2022. Também foi denunciada a ajudante do líder religioso, no caso, por auxiliar a persuadir as vítimas. Os dois já estão detidos.

Na denúncia, o promotor Romeu Coelho Filho, aponta que o suspeito, com o auxílio da ajudante, “prevalecendo-se da sua condição superior hierárquico de líder religioso, passou a utilizar da religião para aplicar fraudes sexuais em adolescentes e mulheres que frequentavam a instituição religiosa”, escreveu. O promotor pediu à Justiça também que mantenha a prisão preventiva dos dois denunciados.

Ainda segundo a denúncia, o líder religioso usava os trabalhos espirituais como pretexto para cometer crimes sexuais. O promotor aponta, ainda, que a mulher, que se intitulava como “âncora” ou “mãe pequena”, tinha conhecimento sobre os abusos sexuais cometidos pelo líder religioso e o auxiliava a “ludibriar as vítimas com as promessas espirituais e ameaças sobrenaturais”.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: Bahia Noticias