Baiana foi encontrado morta nos Estados Unidos

Baiana foi encontrado morta nos Estados Unidos - justica, bahiaFoto: Arquivo Pessoal

O corpo da brasileira Nancy Howery Moreira, de 44 anos, foi encontrado esquartejado, na última quinta-feira, dia 09, em um distrito da Florida, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pela família de Nancy. Ela vivia nos Estados Unidos há quase 23 anos e tinha dupla nacionalidade, brasileira e americana. Ela estava desaparecida desde o dia 15 de fevereiro. Em entrevista coletiva, a polícia local anunciou que o suspeito do crime foi preso também na quinta-feira, dia 09.

O principal suspeito é o homem que era namorado da vitima. Ele é acusado de homicídio com arma de fogo, mutilação de corpo e adulteração de provas. Ainda de acordo com a declaração da polícia, o suspeito escondeu os restos mortais de Nancy em uma área arborizada por vários dias. Depois ele voltou ao local do crime, quando queimou o corpo da vítima em uma tentativa de destruir provas.

Após queimar o corpo, ele teria espalhado os restos mortais em vários locais para dificultar a ação da polícia. O mesmo foi preso após mais de mais de 50 horas de vigilância da polícia local. Filha de mãe americana e pai brasileiro, Nancy nasceu em Boston, mas veio para o Brasil ainda criança. Ela viveu em Salvador, cidade do pai, até o ano 2000. A mãe da brasileira vive no Texas. Nancy morou na California até 2019, quando se mudou para a Flórida, após se divorciar.

G1/ Bahia

Moraes decide soltar mais 130 presos envolvidos em atos antidemocráticos

Moraes decide soltar mais 130 presos envolvidos em atos antidemocráticos - politica, justicaFoto: Joedson Alves/ Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou, nesta segunda-feira, dia 13, a soltura de 130 homens que haviam sido presos por envolvimento nos atos antidemocráticos que ocorreram no dia 08 de janeiro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Na última quarta-feira, dia 8, Moraes já tinha decidido libertar 149 mulheres que haviam sido presas por também terem participado dos ataques extremistas. Em ambas as situações, as solturas receberam a aprovação da Procuradoria-Geral da República (PGR). O benefício da liberdade provisória foi concedido a este grupo de pessoas porque o ministro entendeu que as infrações cometidas por elas não são consideradas graves.

Nestes casos, a prisão preventiva foi substituída por medidas cautelares, como o cancelamento do passaporte, a suspensão de qualquer autorização para porte de arma, a proibição do uso das redes sociais, assim como sair de casa durante a noite e aos finais de semana.

Metro1

Simões Filho: Júri condena homem a 33 anos de prisão por atropelar e matar mulher

Simões Filho: Júri condena homem a 33 anos de prisão por atropelar e matar mulher - simoes-filho, justicaImage by 3D Animation Production Company from Pixabay

O Tribunal do Júri realizado nesta segunda-feira, dia 06, condenou um homem a 33 anos de prisão pelo feminicídio de uma mulher em fevereiro de 2022, em Simões Filho. Conforme a denúncia, o homem estava dirigindo um caminhão e jogou em direção da ex-esposa quando a avistou em uma motocicleta. O caso aconteceu no dia 12 de fevereiro de 2022.

De acordo com informações, Leidiane Nascimento Paraguassu estava em uma moto, sendo guiada por um homem, identificado como Everton da Trindade Ribeiro. Após o acidente Leidiane faleceu em decorrência de politrauma, e o motorista sofreu diversas lesões corporais.

O crime teria sido provocado pelo acusado por não se conformar com o término do relacionamento. O crime foi provocado na presença do filho menor do casal. A acusação foi sustentada pela promotora de justiça Jessica Camille Goulart Mendes Tojal. Na decisão, o juiz Murilo de Castro Oliveira decretou que o réu cumpra a pena em regime fechado.

Bahia Noticias

Juiz autoriza paciente a plantar maconha em casa para uso medicinal

Juiz autoriza paciente a plantar maconha em casa para uso medicinal - justicaImagem de Julia Teichmann do Pixabay

O juiz federal Antonio Claudio Macedo da Silva, titular da 10ª Vara Criminal da Justiça Federal em Brasília, concedeu salvo-conduto a um paciente que sofre de ansiedade e insônia poder cultivar maconha em casa para fins medicinais. A doença causa-lhe decorrências psicológicas como falta de memória, concentração e crises de pânico. Ele informa ainda que, dentre diversos tratamentos, realizou terapia experimental à base de óleo de canabidiol, extrato derivado de Cannabis (CBD), “o qual surtiu efeitos de melhora não apresentados em tratamentos ortodoxos”.

O homem impetrou um habeas corpus alegando que seu quadro de saúde estava lhe causando falta de memória, de concentração e crises de pânico, e que tentou vários tratamentos, sendo que o melhor foi uma terapia experimental à base de óleo de CBD. Nas suas alegações, afirma não ser possível a aquisição regular dos medicamentos com CBD “devido aos exorbitantes preços em território nacional”. Nesse contexto, argumenta que não resta outra alternativa a não ser a realização do plantio de Cannabis com o fim de utilização terapêutica, garantindo-se o tratamento médico realizado pelo paciente.

Na sua decisão, divulgada nessa quinta-feira, dia 02, o magistrado determina que a polícia do Distrito Federal deve “a abster-se de promover quaisquer atos que atentem contra a liberdade física, bem como de apreender materiais e insumos destinados ao seu tratamento de saúde, ou mesmo destruí-los”. O juiz diz ainda, em sua decisão, que a polícia, inclusive, abstenha-se de abordar o paciente até mesmo durante o caminho entre “a residência e institutos de pesquisa de aferimento da qualidade destes insumos e também durante o trajeto das sementes importadas, até que não seja mais necessário o uso e cultivo in natura do vegetal Cannabis Sativa”.

Bahia Noticias

AGU pede a condenação de mais 42 pessoas por atos extremistas

AGU pede a condenação de mais 42 pessoas por atos extremistas - justicaFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça Federal do Distrito Federal, nesta quarta-feira, dia 1º, a condenação definitiva de mais 42 pessoas presas em flagrante por participarem da invasão e depredação dos prédios da Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. Mais cedo, outras 40 pessoas, que seguem presas preventivamente, também tiveram pedido de condenação formulado pela AGU.

Os 42 suspeitos já tiveram os bens bloqueados anteriormente, a pedido da própria AGU, em uma ação cautelar. Neste novo pedido, o órgão busca converter a cautelar em ação civil pública de proteção do patrimônio público para que os suspeitos sejam obrigados a ressarcir R$ 20,7 milhões aos cofres públicos.

Até o momento já foram movidas quatro ações contra suspeitos de envolvimento nos atos golpistas em Brasília. A AGU defende na Justiça que todos respondam solidariamente pelos danos causados, nos termos do Código Civil.

Agência Brasil

STF tem maioria para derrubar lei que proíbe uso de linguagem neutra

STF tem maioria para derrubar lei que proíbe uso de linguagem neutra - politica, justicaFoto: Carlos Moura/ SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira, dia 10, pela derrubada de lei estadual de Rondônia que proíbe uso de linguagem neutra na grade curricular, no material didático de escolas públicas e privadas e em editais de concursos públicos. A maioria dos ministros da Corte acompanhou o relator, ministro Edson Fachin. No voto, Fachin defendeu a tese de que a norma estadual não pode definir diretrizes educacionais, por essa se tratar de competência privativa da União.

Em novembro de 2021, Fachin suspendeu a lei e enviou o caso para julgamento dos demais ministros. Na ocasião, o relator argumentou que o uso da linguagem neutra, ou inclusiva, representa o combate aos preconceitos linguísticos. Para o ministro, proibir a utilização confronta a liberdade de expressão garantida pela Constituição, tratando-se de censura prévia, que é proibida no país. A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Advocacia-Geral da União (AGU) também se manifestaram pela inconstitucionalidade da lei estadual.

A ação foi proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee). O julgamento, iniciado no último dia 3 de fevereiro, é realizado em plenário virtual, quando os ministros não fazem explanação, apenas informam o voto. Até o momento, votaram acompanhando o relator os ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux.

Agência Brasil