STF adia julgamento sobre descriminalização do porte de drogas

STF adia julgamento sobre descriminalização do porte de drogas - justicaFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou mais uma vez o julgamento que trata da possível descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal. O recurso sobre o assunto foi agendado para esta semana, mas foi retirado da pauta do plenário.

O processo sobre o tema estava na pauta de julgamentos de quarta-feira, dia 24, mas não foi chamado, já que os ministros utilizaram toda a sessão para analisar uma ação penal contra o ex-presidente Fernando Collor. Havia expectativa de que a descriminalização pudesse ser chamada nesta quinta-feira, mas ainda pela manhã o recurso foi retirado de pauta.

Questionada, a assessoria do Supremo disse apenas que a presidente da Corte, ministra Rosa Weber, a quem cabe administrar a pauta, analisa nova data para remarcar o julgamento do caso, que foi iniciado há oito anos, quando foi interrompido por um pedido de vista, e desde então não voltou a ser discutido em plenário. (mais…)

STF condena Collor por corrupção e lavagem de dinheiro

STF condena Collor por corrupção e lavagem de dinheiro - justicaFoto: Valter Campanato/ Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta quinta-feira, dia 25, em Brasília, o ex-senador e ex-presidente Fernando Collor por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um processo da Operação Lava Jato.STF condena Collor por corrupção e lavagem de dinheiro - justicaSTF condena Collor por corrupção e lavagem de dinheiro - justica

Para o tribunal, como antigo dirigente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Collor foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa.

Após seis sessões de julgamento, o placar da votação terminou oito votos a dois pela condenação. Os ministros prosseguem com o julgamento para definir a pena de Collor, que poderá recorrer em liberdade. (mais…)

TSE determina multa de R$ 30 mil a deputados do PL por associar Lula à criminalidade

TSE determina multa de R$ 30 mil a deputados do PL por associar Lula à criminalidade - politica, justicaFoto: Pablo Valadares/ Câmara dos Deputados

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu aplicar uma multa individual de R$ 30 mil aos deputados Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli e Nikolas Ferreira e ao senador Flávio Bolsonaro, todos do PL, por divulgar um vídeo sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. A determinação foi feita nesta quinta-feira, dia 11.

O vídeo, feito por Nikolas Ferreira, dizia que Lula estaria associado à criminalidade, e seria favorável ao aborto, entre outras acusações. Os outros parlamentares compartilharam a gravação. Na legenda, o deputado escreveu “Faz o L”. O vídeo alcançou mais de 670 mil visualizações à época.

No ano passado, durante o segundo turno da eleição, o então ministro do TSE Paulo de Tarso Sanseverino já havia determinado a suspensão do vídeo das redes sociais. A decisão foi referendada pelos demais ministros dias depois.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: Metro1

STF tem maioria para tornar réus mais 250 acusados em atos golpistas

STF tem maioria para tornar réus mais 250 acusados em atos golpistas - justica, brasilFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria a favor do recebimento das denúncias contra 250 pessoas envolvidas nos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas por vândalos. Com isso, o total de réus sobe para 550.

Com a manifestação do voto eletrônico do ministro Gilmar Mendes neste domingo, dia 7, o placar ficou em 6 a 1. Ele acompanhou o voto do relator dos processos, ministro Alexandre de Moraes, para tornar réus os denunciados. Seguiram também o voto do relator, aceitando as acusações, os ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Rosa Weber.

O único voto contrário foi o de André Mendonça, que rejeitou a denúncia contra 200 pessoas, mas votou pela aceitação contra outras 50. Mendonça não incluiu os acusados que foram presos um dia após o ocorrido, quando estavam acampados no Quartel-General do Exército. (mais…)

TSE dá início à produção de novas urnas eletrônicas

TSE dá início à produção de novas urnas eletrônicas - justicaFoto: Antonio Augusto/ Ascom/ TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou, na quinta-feira, dia 4, a produção das novas urnas eletrônicas, modelo UE 2022, na fábrica de urnas, em Ilhéus (BA), para modernizar o sistema de votação e substituir os aparelhos até então usados.

A previsão é de que sejam produzidos 219.998 equipamentos até fevereiro de 2024, o que representa a segunda maior produção da história, atrás apenas das 225 mil urnas modelo UE 2020, fabricadas para as Eleições 2022.

O coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, Rafael Azevedo, disse que o novo projeto é quase idêntico ao modelo da urna eletrônica imediatamente anterior, a UE 2020, já considerada por especialistas como moderna, rápida, segura e inclusiva. “Vai haver aperfeiçoamento no que a gente percebeu de problema em 2020. Mas, como a de 2020 foi muito exitosa, não tem muito o que mudar”. (mais…)

Fachin vota por tornar réus mais 200 denunciados por atos golpistas

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o terceiro a votar por tornar réus mais 200 denunciados na investigação dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e amplamente depredadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Assim como o ministro Dias Toffoli, Fachin acompanhou integralmente o voto do relator dos inquéritos sobre o caso no Supremo, ministro Alexandre de Moraes. O recebimento de mais de 200 denúncias está sendo julgado em plenário virtual, em que os votos são depositados eletronicamente, sem deliberação presencial. A sessão começou na terça-feira, dia 25, e segue até as 23h59 da próxima segunda-feira, dia 1º.

Uma primeira leva com 100 denúncias foram aceitas na semana passada, por 8 votos a 2. Somente os ministros André Mendonça e Nunes Marques divergiram dos demais. Eles foram os únicos que defenderam que as denúncias deveriam ser julgadas pela primeira instância da Justiça Federal. (mais…)