Senado aprova valor mínimo permanente de R$ 400 para beneficiários do Auxílio Brasil

Senado aprova valor mínimo permanente de R$ 400 para beneficiários do Auxílio Brasil - economiaFoto: Leonardo Sá/ Agência Senado

O Senado aprovou nesta quarta-feira, dia 04, a medida provisória (MP) que torna permanente o valor mínimo de R$ 400 para o Auxílio Brasil. A proposta já foi aprovada pela Câmara e agora segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Em um primeiro momento, o governo chegou a pagar um benefício médio de R$ 217 no Auxílio Brasil. A medida provisória enviada pelo Executivo ao Congresso criou um piso de R$ 400, mas o texto original só garantia esse valor mínimo até o fim de 2022.

O texto da medida provisória foi alterado na Câmara e, com isso, passou a prever um piso permanente de R$ 400. O presidente Jair Bolsonaro pode sancionar ou vetar a mudança. Se vetar, o trecho volta à análise do Congresso.

Bahia.Ba

Bolsonaro veta lei Aldir Blanc que previa R$ 3 bilhões anuais para o setor cultural

Bolsonaro veta lei Aldir Blanc que previa R$ 3 bilhões anuais para o setor cultural - politica, economiaFoto: Clauber Cleber Caetano/ PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou, integralmente, a criação de uma nova lei que previa a liberação de R$ 3 bilhões por ano para incentivo à cultura, durante 5 anos. Trata-se da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, homenagem ao compositor morto em 2020 pelo coronavírus.

O texto aprovado pelo Legislativo estabeleceria que 80% de R$ 3 bilhões seriam destinados a ações de apoio ao setor cultural. Os outros 20%, iriam para projetos de democratização do acesso à arte e cultura.

Na decisão, Bolsonaro afirmou que o projeto é “inconstitucional” e “contraria o interesse público”. O veto foi publicado na edição desta quinta-feira, dia 05, do Diário Oficial da União.

Bahia.Ba

Arrecadação de impostos já ultrapassa R$ 1 trilhão em 2022

Arrecadação de impostos já ultrapassa R$ 1 trilhão em 2022 - economiaFoto: Reprodução/ Site oficial impostometro

O valor arrecadado em impostos, pagos pelos brasileiros desde o início do ano de 2022, ultrapassou, nesta terça-feira, dia 03, a marca de R$1 trilhão.

Os dados foram divulgados pelo “Impostômetro”, dispositivo da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O resultado equivale ao valor pago pelos contribuintes brasileiros em impostos, taxas e contribuições aos governos federal, estaduais e municipais.

No ano passado, os brasileiros pagaram ao total R$ 2.592.601.562.926,43 em impostos. O estado de São Paulo lidera o ranking, com mais de R$ 350 bilhões arrecadados, ou seja, 37% do total arrecadado no país.

Metro1

Banco Central autoriza Shopee a funcionar como instituição financeira no Brasil

Banco Central autoriza Shopee a funcionar como instituição financeira no Brasil - economiaArte: Divulgação

O aplicativo de compras Shopee, de propriedade da Sea Ltd, de Cingapura, recebeu nesta segunda-feira, dia 02, autorização do Banco Central para operar como instituição de pagamento, segundo publicação feita no Diário Oficial da União.

A SHPP Brasil Payment Institution and Payment Services Ltda, controlada pela SHPP Brasil Participações Ltda, vai poder “gerenciar contas de pagamento pré-pagas, nas quais os fundos devem ser depositados previamente”, informou a publicação.

A Shopee se tornou um dos aplicativos de e-commerce mais baixados no Brasil, atraindo usuários de outras empresas locais para seu marketplace de baixo custo.

Metro1

Copom inicia reunião para discutir taxa básica de juros

Copom inicia reunião para discutir taxa básica de juros - economiaFoto: Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), começou nesta terça-feira, dia 03, mais uma reunião em que definirá o patamar para a Selic. A nova taxa básica de juros deve ser divulgada nesta quarta-feira, dia 04. Na ata do encontro anterior, o BC sinalizou que deve voltar a aumentar, pela 11ª vez consecutiva, a Selic. O atual ciclo de alta teve início em março de 2021. A taxa atual é de 11,75% ao ano e deve subir 1 ponto percentual, nesta reunião, segundo previsão do mercado financeiro. No último boletim Focus, em que o BC mede a expectativa do mercado financeiro, a projeção é de que a taxa básica encerre 2022 em 13,25% ao ano.

As estimativas do mercado para a inflação, entretanto, vêm crescendo há pelo menos 16 semanas. No mês passado, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, indicou que o futuro das taxas de juros no Brasil dependerá da extensão dos efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia e de outros eventuais choques sobre a inflação. A expectativa de alta acompanha o aumento nos preços. Em março, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, foi de 1,62%, maior taxa para o mês desde o início do Plano Real, em 1994. Em 12 meses, o acumulado chegou a 11,30%, quase o dobro do teto da meta do Banco Central, que é de encerrar o ano com inflação de 3,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) serve como parâmetro de quanto o governo paga para tomar dinheiro emprestado por meio da emissão de títulos públicos. A política monetária tem também efeito sobre o câmbio. Em tese, altas na taxa Selic tendem a atrair o investimento externo em títulos públicos brasileiros, cuja rentabilidade aumenta, o que acaba pressionando o dólar para baixo diante do real. Eventos em outros países, contudo, têm o poder de mitigar esse efeito. Nesta terça-feira, dia 03, por exemplo, o Federal Reserve Bank (FED), o banco central dos Estados Unidos, também começa a discutir os juros para os títulos norte-americanos. Uma esperada nova alta por lá tem o potencial de atrair fluxo de capital que iria para outros países.

Bahia.Ba

Contas públicas têm resultado positivo em fevereiro

Contas públicas têm resultado positivo em fevereiro - economiaFoto: José Cruz/ Agência Brasil

As contas públicas fecharam fevereiro com superávit primário de R$ 3,471 bilhões, informou nesta segunda-feira, dia 02, o Banco Central, no melhor resultado para o mês desde 2012, quando o setor público consolidado ficou no azul com R$ 9,514 bilhões. O resultado de fevereiro mantém as contas no positivo depois de um janeiro com o superávit primário de R$ 101,833 bilhões, o maior número mensal de toda a série histórica do BC. Em fevereiro de 2021, foi registrado déficit de R$ 11,770 bilhões.

Para se chegar ao resultado primário, calcula-se a diferença entre despesas e receitas do setor público, antes do pagamento de juros da dívida pública. O setor público consolidado inclui governos central, estaduais e municipais, bem como empresas públicas (com exceção de Petrobras e Eletrobras). As estatísticas fiscais divulgadas pelo BC nesta segunda encontram-se defasadas em razão da greve de servidores, que atrasou a divulgação de alguns dados. A paralisação deve ser retomada nesta terça-feira, dia 03, o que pode comprometer divulgações futuras.

Em fevereiro, o resultado positivo foi proporcionado sobretudo pelo superávit de R$ 20,172 bilhões apresentado por estados e municípios. As estatais também registraram superávit de R$ 2,480 bilhões. O governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência), porém, fechou o mês com déficit de R$ 19,181 bilhões. Com o resultado de fevereiro, o superávit acumulado no ano chegou a R$ 105,304 bilhões. Nos últimos 12 meses, as contas estão no azul em R$ 123,427 bilhões, o equivalente a 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com o Banco Central. A dívida bruta do país ficou em 79,2% do PIB em fevereiro, contra 79,5% em janeiro. A dívida líquida foi a 57,1%, ante 56,6% no mês anterior.

Agência Brasil