Ipea mostra que PIB pode crescer até 2,39% com a reforma tributária

Ipea mostra que PIB pode crescer até 2,39% com a reforma tributária - economiaFoto: José Cruz/ Agência Brasil

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quinta-feira, dia 6, mostra que a proposta da reforma tributária em votação na Câmara dos Deputados pode proporcionar 2,39% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país), até 2032, em relação ao cenário sem nenhuma reforma. Segundo a análise, durante o período de transição, quando gradativamente se substitui o sistema antigo pelo novo, as simulações em todos os cenários evidenciam o crescimento do PIB.Ipea mostra que PIB pode crescer até 2,39% com a reforma tributária - economiaIpea mostra que PIB pode crescer até 2,39% com a reforma tributária - economia

A nota intitulada “Propostas de reforma tributária e seus impactos: uma avaliação comparativa, do pesquisador do Ipea João Maria de Oliveira, traz um levantamento com 68 setores de atividade econômica, para as 27 unidades da Federação e compara com dez países com os quais o Brasil tem relação comercial.

As simulações revelam que as mudanças na estrutura tributária geram crescimento econômico. “As propostas de reforma promovem mudança estrutural em favor de setores com cadeia produtiva mais longa, com maior efeito multiplicador e, consequentemente, com maior produtividade. Assim, além de promover crescimento econômico, a reforma alinha a economia brasileira para crescer ainda mais”, disse o pesquisador, em nota. (mais…)

Maioria dos jovens empreendedores não recebe apoio do poder público

Maioria dos jovens empreendedores não recebe apoio do poder público - economiaImagem por Karolina Grabowska de Pixabay

Entre os jovens empreendedores, 89% não recebem nenhum apoio do poder público, e a maior parte deles ganha, com seu empreendimento, menos do que um salário mínimo. É o que aponta o artigo Mapa de políticas públicas para a juventude e o trabalho na cidade de São Paulo: uma perspectiva contemporânea.Maioria dos jovens empreendedores não recebe apoio do poder público - economiaMaioria dos jovens empreendedores não recebe apoio do poder público - economia

“Embora tenha um chamado amplo de incentivo e estímulo ao empreendedorismo, esse apoio não tem chegado até os jovens, eles não dispõem de linhas de crédito para empreender. Deveria ter agências de suporte aos jovens, principalmente nas periferias. Em São Paulo ainda tem o Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais (VAI), que é muito acessado pelos jovens, mas é uma lei de fomento, mas específica para a cultura”, disse a pesquisadora Maria Carla Corrochano, autora do artigo junto aos pesquisadores Luís Paulo Bresciani e Maria Eduarda Raymundo Nogueira.

O grupo recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) por meio do estudo Coletiva Jovem: um projeto de pesquisa e ação para suporte aos coletivos juvenis de produção nas periferias de São Paulo e Buenos Aires, conduzido por Carla Corrochano na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus de Sorocaba. (mais…)

Comissão aprova Marco Legal das Garantias de Empréstimos

Comissão aprova Marco Legal das Garantias de Empréstimos - economiaFoto: Lula Marques/ Agência Brasil

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou nesta quarta-feira, dia 5, em votação simbólica, o texto do projeto de Lei (PL) 4.188/2021 que estabelece o Marco Legal das Garantias de Empréstimos. A proposta, que segue agora para apreciação do plenário da Casa, altera normas que tratam das garantias de empréstimos visando diminuir o risco da inadimplência. A comissão ainda aprovou um pedido de urgência para a matéria, que poderá ser votada no Senado nesta semana.Comissão aprova Marco Legal das Garantias de Empréstimos - economiaComissão aprova Marco Legal das Garantias de Empréstimos - economia

O projeto é originário do Poder Executivo, mas os senadores aprovaram um texto substitutivo do relator Weverton (PDT-MA), cuja proposta visa desburocratizar juridicamente as garantias creditórias, contribuirá para reduzir o custo do crédito, ou seja, os juros no país. O senador disse que a medida não representa nenhum perigo adicional de aumento do endividamento da população.

“As burocracias existentes aumentam os juros e dificultam a realização de empréstimos ao reduzir a qualidade das garantias”, escreveu o senador em seu parecer. O mercado e a sociedade acabam suportando as consequências negativas disso, como a inviabilização de novos empreendimentos e de diversos projetos profissionais individuais. Torna-se maior a dificuldade das famílias brasileiras de adquirir bens importantes para o seu dia a dia e até para o seu trabalho, como automóveis, eletrodomésticos, computadores e telefones celulares”, completou. (mais…)

Programa de Aceleração do Crescimento vai incluir investimentos públicos e privados, diz ministra

Programa de Aceleração do Crescimento vai incluir investimentos públicos e privados, diz ministra - politica, economiaFoto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, antecipou nesta quarta-feira, dia 05, que o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que deve ser anunciado pelo governo federal em breve, vai contar com três frentes: investimentos públicos, privados e parcerias público-privadas (PPP).

“O Brasil não tem investimentos públicos porque não controla suas finanças, o que nós estamos fazendo agora. Mas investimento público é insuficiente. O Brasil não tem dinheiro para resolver todos os seus problemas sozinho, até porque, viemos de uma pandemia, o Brasil saiu empobrecido, voltamos para o mapa da fome.”

Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom dia, Ministra, Tebet citou um passivo muito grande “de não ações” que o atual governo encontrou no início do mandato. Segundo ela, o novo PAC vai funcionar como um pacote de projetos de investimento para fazer o país voltar a crescer.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Fonte: Agência Brasil

Governo nomeia Alessandro Stefanutto como novo presidente do INSS

Governo nomeia Alessandro Stefanutto como novo presidente do INSS - economiaFoto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trocou o comando do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), nesta quarta-feira, dia 05, e nomeou o procurador federal Alessandro Antônio Stefanutto para a presidência do órgão.

Stefanutto assume no lugar de Glauco André Wamburg, que estava de forma interina no cargo desde fevereiro e foi exonerado. Stefanutto é ex-chefe da Procuradoria Federal Especializada do INSS e estava na equipe de transição do governo para assuntos de Previdência Social. Em março, foi nomeado diretor de Orçamento, Finanças e Logística do INSS.

Já Glauco Wamburg esteve à frente de uma entidade de assistência social vinculada ao governo do Rio de Janeiro, que é alvo de investigações por suspeita de corrupção. O maior desafio de Stefanutto será eliminar a fila de 1 milhão de brasileiros que aguardam perícias médicas do INSS.

Metro1

Comissão do Senado aprova indicados para diretorias do Banco Central

Comissão do Senado aprova indicados para diretorias do Banco Central - economiaFoto: Lula Marques/ Agência Brasil

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nesta terça-feira, dia 4, a indicação Gabriel Galípolo e Ailton de Aquino Santos para diretorias do Banco Central. Os dois foram indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, respectivamente, para os cargos de diretor de Política Monetária e de Fiscalização do banco.Comissão do Senado aprova indicados para diretorias do Banco Central - economiaComissão do Senado aprova indicados para diretorias do Banco Central - economia

Galípolo foi aprovado por 23 votos a 2 e Aquino Santos por 24 a 1. Os nomes dos dois candidatos seguem para votação no plenário do Senado, ao qual cabe a palavra final sobre as indicações.

Formado em ciências econômicas, Galípolo exercia a função de secretário executivo do Ministério da Fazenda. Durante a sabatina, ele disse que está aberto ao diálogo e terá como desafio conciliar as políticas monetária e fiscal. (mais…)