ARTIGO: Valores de financiamentos imobiliários dificultam compra de casas e apartamentos

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Por Rafael Oliveira

Com a taxa Selic em 15% ao ano, os valores dos financiamentos imobiliários têm dificultado a compra de casas e apartamentos por uma parcela considerável da população. Em meio a esse cenário, a procura por imóveis para alugar tem crescido, especialmente nos grandes centros urbanos, estimulando também o aumento nos preços dos contratos de locação. Segundo o Índice FipeZap, o preço dos aluguéis residenciais subiu 11,02% nos últimos 12 meses, chegando a R$ 49,23 por m².

Dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, de 2000 a 2022, o percentual de domicílios alugados saltou de 12,3% para 20,9%, passando de 6,7 milhões para 18,8 milhões em todo o País. Acompanhando o crescimento nos aluguéis de imóveis, a procura pelo Seguro Fiança Locatícia, que permite a locação de imóveis sem a necessidade de um fiador ou depósito caução está aumentando.

Para Rafael Oliveira, head de produtos da Pottencial Seguradora, empresa líder no mercado brasileiro de Seguro Garantia e vice-líder em Seguro Fiança Locatícia, a tendência é que essa modalidade de seguro cresça ainda mais em 2025. ‘Estamos observando uma alta na busca por essa modalidade de seguro, pois os proprietários querem uma garantia de que receberão o valor do aluguel mesmo que o inquilino não pague, trata-se de uma garantia de cumprimento do contrato. Para os locadores o seguro fiança oferece agilidade além de não depender de fiadores ou fazer depósitos antecipados para alugar um imóvel, tornando o processo de locação mais rápido’, diz. (mais…)

Inadimplência de aluguel no Brasil registra maior taxa dos últimos 12 meses

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A taxa de inadimplência de aluguel no Brasil registrou a terceira alta consecutiva e a maior taxa dos últimos 12 meses, fechando em 3,59%, em junho, uma variação de 0,26 ponto percentual em relação a maio (3,33%). Quando comparado com o mesmo período de 2024 (3,53%), a taxa de inadimplência apresenta uma alta de 0,06 ponto percentual. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.

Segundo Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, ‘esse aumento consecutivo da inadimplência locatícia reforça que as famílias ainda enfrentam orçamentos apertados. É bem importante monitorar as projeções de alta na inflação e nas taxas de juros, por serem fatores que podem agravar ainda mais a inadimplência de aluguel e o endividamento geral nos próximos meses’.

A inadimplência em imóveis residenciais na faixa de aluguel acima de R$ 13.000 continua em alta, desde junho de 2024, com uma taxa de 6,54%, em junho. Os imóveis residenciais na faixa de aluguel de até R$ 1.000 tiveram a maior alta já registrada desde o início do índice, em outubro de 2023, com 5,79% de inadimplência; a menor foi de imóveis de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00 (2,17%). Já em relação aos imóveis comerciais a faixa até R$ 1.000,00 continua com a maior taxa (7,48%), sendo a maior já registrada pelo índice também; e a menor foi na faixa de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00, de 4,17%. (mais…)

Serasa prorroga mutirão emergencial de negociação com bancos e financeiras

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Diante da alta adesão ao mutirão emergencial de negociação com bancos e financeiras, a Serasa decidiu estender a campanha até o dia 11 de julho. Na Bahia, mais de 26 mil consumidores negociaram cerca de 37 mil dívidas bancárias, totalizando descontos superiores a R$ 136 milhões concedidos pelos bancos e financeiras participantes. Nacionalmente, o número de acordos cresceu 24% em relação ao mesmo período do ano passado, beneficiando 35 milhões de brasileiros endividados.

O cartão de crédito permanece como o principal motivo das dívidas dos brasileiros. Pesquisa realizada pelo Instituto Opinion Box revelou que 77% dos consumidores já tentaram negociar suas dívidas com bancos, mas não encontraram condições favoráveis. Atualmente, dívidas com bancos e financeiras representam quase metade dos 77 milhões de CPFs negativados no país.

Para estimular o pagamento das contas que mais endividam o brasileiro, a Serasa está disponibilizando o telefone gratuito: 0800 040762 das 09h às 19h, o site www.serasalimpanome.com.br, o App disponível no Google Play e App Store, o WhatsApp: (11) 99575-2096, além do atendimento presencial nos Correios.

Edição: Tribuna do Recôncavo | Texto: Lucas Diniz.

Atividade do comércio tem baixa de 1,3% na semana da Páscoa, revela Serasa Experian

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O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, revelou que, durante a semana de Páscoa no Brasil (14 a 20 de abril), a atividade do comércio físico brasileiro caiu 1,3% em relação ao mesmo período festivo de 2024, quando o índice registrou aumento de 2,9%. O final de semana do feriado (18 a 20 abril) mostrou queda de 0,6% para o cenário nacional.

Ainda segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, o comércio na cidade de São Paulo também apresentou redução, essa de 4,3%. Nesse mesmo recorte, mas apenas durante o final de semana (18 a 20 de abril), a atividade comercial marcou queda de 3,3%. Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

Metodologia

O ‘Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio – Páscoa’ tem como base uma amostra das consultas realizadas no banco de dados da Serasa Experian. Foram consideradas as consultas realizadas no período de 14 a 20 de abril de 2025 e comparadas às do período de 25 a 31 de março de 2024. Para o fim de semana, foram consideradas as consultas realizadas no período de 18 a 20 de abril de 2025 e comparadas às do período de 29 a 31 de março de 2024.

Texto: Maria Sossmeier.

Economia do Nordeste representa em torno de 14% da atividade econômica do Brasil

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A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresenta a atualização do Info Nordeste para o ano de 2025. Trata-se um compêndio de indicadores demográficos, sociais e econômicos da região, que apresenta ao público um panorama com infográficos para fácil visualização, permitindo uma visão geral do conjunto dos nove estados nordestinos.

Entre os destaques, o Info Nordeste 2025 apresenta a distribuição da população por capitais e municípios de grande porte (acima de 200 mil habitantes) nos estados nordestinos, evidenciando a concentração dos grandes municípios em torno das capitais e da faixa litorânea.

Os dados mais atuais disponíveis mostram que a região concentra 26,9% da população brasileira, 78% do seu território é urbanizado, e 94,6% dos domicílios registram a posse de telefones celulares. A maior parte da população tem de 30 a 59 anos de idade (40,6%). E cerca de 60,9% das pessoas consideram-se pardas.

Outro dado relevante é a participação do Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste no Brasil. No decorrer dos últimos 30 anos, a região representava em torno de 14% da atividade produtiva nacional. Essa participação reduziu-se durante os anos 1990, mas voltou a aumentar até alcançar 13,8% em 2022, último dado disponível. Na região, a Bahia é o estado de maior contribuição para o PIB, com 29,0% de participação, seguido de Pernambuco (17,7%).

O Info Nordeste 2025 está disponível no site da SEI. Acesse aqui.

SEI.

Preço da cesta de produtos da Páscoa tem queda de 0,4% no país

Foto: José Cruz/ Agência Brasil

Os preços dos produtos mais procurados na semana da Páscoa no país tiveram, na média, queda de 0,43% em comparação ao mesmo período do ano passado. Na Páscoa de 2024, em relação ao feriado de 2023, houve elevação de 20,2%. Os dados, divulgados nesta segunda-feira (14), foram levantados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dos 11 produtos analisados, seis tiveram alta, e cinco, queda. A diminuição foi verificada de preço da batata-inglesa (-40,5%), cebola (-37,6%), do tomate (-7,6%), arroz (-4,1%) e de pescados (-0,2%). Já as elevações ocorreram no azeite de oliva (12,6%), ovo de galinha (13,2%), azeitona (13,2%), chocolate e achocolatado em pó (15,1%), chocolate em barra e bombom (18,5%) e alho (26,3%).

‘O aumento dos chocolates acontece, dentre outros fatores, por causa da quebra na safra dos grandes players do produto no mercado internacional, como é o caso de Gana, na África. Por isso, o item disparou em nível mundial’, explica a FecomercioSP, em nota. As estimativas da entidade para as vendas na data são positivas. A projeção indica que os supermercados devem faturar 5% a mais em abril, no estado de São Paulo, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Agência Brasil.