Auxílio Emergencial sim, novo imposto não

Auxílio Emergencial sim, novo imposto não - economia, brasilFoto: Leonardo Sá/ Agência Senado

Não há dúvida de que o pagamento do Auxílio Emergencial deve ser retomado urgentemente. Afinal, para muitos brasileiros, a emergência da pandemia não acabou. Porém, o que não se pode aceitar, é que isso sirva de pretexto para criação de um novo imposto. Aumento de carga tributária é tudo o que o Brasil não precisa.

No ano passado, foi aprovado o chamado Orçamento de Guerra, que financiou os gastos necessários ao enfrentamento da pandemia. Para a retomada de pagamento do Auxílio Emergencial, devemos seguir o mesmo caminho.

Proposta

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) defende que seja aprovado, como no ano passado, um orçamento emergencial para custear o pagamento de três mensalidades de R$ 300 para a população mais vulnerável, cerca de 35 milhões de pessoas, o que daria um custo aproximado de R$ 32 bilhões. (mais…)

Paulo Guedes quer autorização especial de R$ 20 bilhões para pagar auxílio

Paulo Guedes quer autorização especial de R$ 20 bilhões para pagar auxílio - economiaFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, pleiteia junto ao Congresso Nacional um “orçamento de guerra” de R$ 20 bilhões. O valor serviria para o pagamento de três parcelas de R$ 200 do auxílio emergencial. O orçamento de guerra foi adotado em 2020 e reunião todos os gastos relativos ao combate à pandemia de Covide-19, que não entraram no cálculo do teto de gastos e outras travas fiscais.

Na avaliação de Guedes e sua equipe, esse novo texto da PEC precisa conter uma cláusula de calamidade pública, para dar segurança jurídica à concessão do auxílio emergencial com a edição de um crédito extraordinário, e estar associado às medidas fiscais contidas na PEC do Pacto federativo. Uma minuta do texto está sendo preparada pela equipe econômica para ser apresentada aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-PB).

Nesta quarta-feira, a Comissão Mista de Orçamento foi instalada no Congresso Nacional. Além da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021, o colegiado vai analisar 14 propostas de retorno do auxílio emergencial e meios orçamentários para financiar o benefício.

Bahia.Ba

Bolsonaro diz que volta do auxílio é ‘terrível’ e pode aumentar endividamento

Bolsonaro diz que volta do auxílio é ‘terrível’ e pode aumentar endividamento - politica, economiaFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, dia 10, que a volta do auxílio emergencial, medida que está sendo costurada no Congresso, será “terrível” para a economia e pode representar um aumento no “endividamento” do governo.

“A arrecadação esteve praticamente equivalente nos municípios tendo em vista o auxílio emergencial, que volta a ser discutido. E é o que eu falo: não é dinheiro que eu tenho no cofre, é endividamento. Isso é terrível também. A economia tem que pegar. Temos que voltar a trabalhar”, defendeu Bolsonaro em discurso feito a prefeitos em evento no Ministério da Educação.

O auxílio emergencial foi durante o primeiro ano da pandemia da Covid-19 a única ou principal renda de milhões de brasileiros. No entanto, o pagamento do benefício terminou em janeiro e, com o agravamento da Covid-19 e a situação do mercado de trabalho, busca-se uma nova leva do auxílio. (mais…)

Ford faz acordo com Procon-SP e promete manter assistência no Brasil

Ford faz acordo com Procon-SP e promete manter assistência no Brasil - justica, economiaFoto: Alberto Coutinho/ GOV-BA

A Fundação Procon de São Paulo e Ford Motor Company Brasil fecharam um acordo em que a empresa se compromete a manter assistência ao consumidor no país, com operações de vendas, serviços, assistência técnica, peças de reposição e garantia para seus clientes.

O acordo, divulgado nesta terça-feira, dia 09, tem abrangência nacional e vigência durante toda a vida útil dos veículos vendidos pela marca. “O acordo garante a tranquilidade de quem já possui um veículo da montadora ou que venha a adquirir um. Vale destacar que o acordo é válido para todo o Brasil”, destacou o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez.

A montadora Ford anunciou em janeiro o encerramento de suas atividades produtivas no Brasil e o fechamento das suas duas fábricas: em Camaçari (BA) e Taubaté (SP). A empresa manterá em funcionamento apenas o Centro de Desenvolvimento, na Bahia; o Campo de Provas, em Tatuí (SP); e sua sede regional, em São Paulo.

Agência Brasil

Inflação oficial desacelera para 0,25% em janeiro, menor taxa desde agosto

Inflação oficial desacelera para 0,25% em janeiro, menor taxa desde agosto - economiaImagem Ilustrativa de Pexels por Pixabay

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, avançou 0,25% em janeiro, depois de ter subido 1,35% em dezembro. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, dia 09, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É a menor taxa mensal desde agosto de 2020 (0,24%), embora permaneça acima do centro da meta em 12 meses. Os preços da energia elétrica iniciaram o ano em queda de 5,6% e ajudaram a aliviar a inflação. Por outro lado, alimentos e bebidas continuam a puxar os preços para cima, embora tenham menos força.

A inflação oficial de janeiro ficou abaixo da expectativa do mercado, já que uma pesquisa da Reuters projetava um avanço de 0,31%.

Metro1

Parlamentares cobram recriação do Ministério do Planejamento

Parlamentares cobram recriação do Ministério do Planejamento - economiaFoto: Marcos Corrêa/ PR

Está em discussão a criação do Ministério do Planejamento, que ficaria responsável pelo orçamento. Ela faz parte da cobrança por cargos de alto escalão prometidos na negociação do governo com o Congresso para garantir a vitória dos presidentes da Câmara e do Senado nas eleições.

A ideia da volta da pasta ganhou força entre senadores nesta segunda-feira, dia 08. O governo Bolsonaro a fundiu com o Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. De acordo com a reportagem, a separação defendida por parlamentares não teria aval do presidente na visão de Guedes.

A equipe econômica, porém, reconhece a pressão por cargos na área. Os focos atuais da pasta são uma solução para possibilitar um Auxílio Emergencial novo e a retomada da agenda de privatizações, iniciadas por Eletrobras e Correios.

Redação: Metro1 | Informações: G1