Um vereador cassado de Ibicoara, na Chapada Diamantina, teve um recurso negado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A decisão da desembargadora Rosita Falcão de Almeida Maia foi publicada nesta quarta-feira, dia 20.

Neilton Amorim Almeida tentava reverter a decisão que cassou o mandato dele em 28 de setembro de 2018. A acusação era de tráfico de drogas. Na defesa, o edil cassado alegou que o processo que o tirou da Câmara seria ilegítimo e movido por interesses do presidente da Câmara e do prefeito da cidade, desafetos dele após Almeida fazer denúncias de corrupção.

Neilton Almeida ainda declarou que a denúncia partiu de uma pessoa sem credibilidade e com relações com o prefeito. No entanto, os relatos não foram suficientes para convencer a desembargadora.  Eleito em 2016, Neilton de Agdo, como é também conhecido, chegou a ser vice-presidente da Casa.

Bahia Noticias

Policiais da Companha Independente de Polícia e Proteção Ambiental (CIPPA) de Lençóis localizaram uma área de desmatamento na região da Chapada Diamantina.

Com dimensões de um hectare, equivalentes a 10 mil metros quadrados, a área tinha também dois fornos de carvão ilegais. A descoberta aconteceu na última quarta-feira, dia 13, na localidade de Tabocas, em Nova Redenção. Os policiais descobriram a área após denúncia.

De acordo com nota divulgada pela Polícia Militar, um dos fornos encontrados tinha 12 metros cúbicos de carvão e três metros cúbicos de madeira. As duas carvoarias foram destruídas. Nenhum suspeito foi encontrado.

Bahia.Ba

Com a suspensão do turismo na Chapada Diamantina em virtude da pandemia do novo coronavírus, os guias turísticos, responsáveis por mostrar a beleza do parque nacional, estão sofrendo um grande impacto econômico. Guia há 19 anos, Fernando Ladeia criou uma vaquinha e contou que a situação está difícil.

“O turismo na Chapada foi interrompido no dia 20 de março e a única base econômica é o turismo. Sem ele, os rendimentos ficam paralisados. A ideia da vaquinha é arrecadar cestas básicas e incentivar pessoas a doarem. Queremos ajudar os guias que estão vulneráveis nesse momento. O índice de pobreza aqui é grande. Nós encaramos diversas adversidades sociais e políticas. Ninguém esperava que isso ia acontecer”, disse.

Segundo Fernando, os colaboradores podem escolher um determinado guia para entregar a doação das cestas. Para ele, essa é uma forma de deixar o processo “transparente”. “Se a pessoa veio aqui, ela pode identificar o guia de preferência para que essa ajuda chegue nas mãos dele. Isso ajuda a ficar mais transparente. As pessoas podem identificar a pessoa que a guiou na chapada”, indicou. (mais…)