Um pecuarista de Corumbá, a 420 km de Campo Grande (MS), foi multado em R$ 300 mil por submeter um casal a condições análogas à escravidão em sua propriedade rural. O caso é investigado pela Polícia Civil com o apoio da Polícia Militar Ambiental.
O casal foi recrutado sem a realização dos exames médicos admissionais e sem registro em carteira de trabalho, de acordo com as autoridades. Além das irregularidades, os dois também foram submetidos a morar em um barracão improvisado, de chão batido, com paredes e telhado feitos de caixas plásticas, madeiras e lonas.
No local em que o casal foi alojado, não havia móveis, utensílios básicos e instalações sanitárias adequadas, o que os obrigava a fazerem as necessidades no mato e a tomarem água direto do Rio Paraguai. Ainda conforme as autoridades, o casal relatou que, antes de morar em um alojamento improvisado, os dois viveram durante um mês em um chiqueiro de porcos.