A queda consecutiva no número de nascidos vivos no Brasil é crescente desde 2019. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou em março deste ano que, entre 2021 e 2022 houve uma redução de 3,5% na estatística. É cada vez mais comum que mulheres não desejam ser mães ou prefiram postergar a gravidez, uma tendência que é reforçada por questões econômicas e sociais, e passa também pela busca de sucesso profissional e estabilidade financeira.
Os dados evidenciam o comportamento observado. Em 2022 o Brasil registrou 2,54 milhões de nascimentos, o menor patamar desde 1977. Apenas Santa Catarina e Mato Grosso tiveram aumento. Em comparação, no ano de 2018, foram 2,89 milhões nascimentos. Segundo a pesquisa “Fertility and Forecasting Collaborators” publicada na revista The Lancet, em 2021, o número anual global de nascidos vivos caiu mais da metade entre 1950 e 2021. A média era de 4,84 e foi para 2,23.
A redução nas taxas de natalidade e fecundidade podem ter relação com a pandemia da Covid-19, que impactou a demografia no país. Porém, a tendência “NoMo” vem conquistando as mulheres. Trata-se de uma nova geração que não quer ser mãe, ou seja “No Mothers”, que dá origem a expressão viralizada nas redes sociais. (mais…)


Imagem de StockSnap de Pixabay
Foto: Ricardo Stuckert/ PR
Foto: Cecília Bastos/ USP Imagens
Foto: Gilvan Rocha/ Agência Brasil
Foto: José Cruz/ Agência Brasil
Foto: Reprodução/ Globo