Número de radares em rodovias federais cai de 5,5 mil para 440 em menos de um ano

Número de radares em rodovias federais cai de 5,5 mil para 440 em menos de um ano - noticias, brasilInstalação de pardal em SAJ | Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

O número de radares em rodovias federais caiu drasticamente em menos de um ano no Brasil. Segundo levantamento feito pelo jornal O Globo, existiam 5,5 pontos ativos em julho de 2018, mas em março deste ano a quantidade caiu para 440 ao longo de 52 mil quilômetros de vias administradas pela União.

O ex-presidente Michel Temer abriu um edital em 2016 para instalar novos radares ou renovar equipamentos já existentes. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro suspendeu esse serviço e já afirmou que vai verificar a necessidade dos aparelhos em operação nas rodovias federais.

Em Santo Antônio de Jesus o radar localizado na BR-101, próximo a uma fazenda de avestruz, foi desativado, no lugar foi instalado o equipamento chamado pardal, que será monitorado pela Polícia Rodoviária Federal.

Editado por Tribuna do Recôncavo | Fonte: Bahia Noticias

Vélez defende que não houve golpe em 64 e diz que livros didáticos serão alterados

Vélez defende que não houve golpe em 64 e diz que livros didáticos serão alterados - brasilFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, afirmou nesta quarta-feira (3) que não concorda que houve um golpe militar no Brasil em 1964 seguido de uma ditadura. Ele afirmou que os livros didáticos serão alterados, para que “as crianças possam ter a ideia verídica, real”, do que foi a sua história.

“A história brasileira mostra que o 31 de março de 1964 foi uma decisão soberana da sociedade brasileira. Quem colocou o presidente Castelo Branco no poder não foram os quartéis”, afirmou o ministro. “Foi a votação no Congresso, uma instância constitucional, quando há a ausência do presidente. Era a Constituição da época e foi seguida à risca. Houve uma mudança de tipo institucional, não foi um golpe contra a Constituição da época, não”, defendeu.

Ao Valor Econômico, ele também minimizou as violações de direitos humanos cometidas no período da Ditadura Militar no Brasil. “Foi um regime democrático de força, porque era necessário nesse momento”, disse. Segundo o ministro, as mudanças nos livros didáticos vão acontecer de forma gradual. “Haverá mudanças progressivas na medida em que seja resgatada uma versão da história mais ampla”, afirmou.

Reportagem: Jornal Valor Econômico | Redação: Bahia Noticias

TCU questiona salários acima do teto em empresas estatais

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou na quarta-feira (3) que empresas estatais informem aos ministros o valor dos salários e os gastos com cartões corporativos e viagens de diretores e funcionários.

A medida foi feita a partir de uma auditoria feita pelo tribunal para apurar informações sobre os salários pagos por empresas que não dependem diretamente de recursos do Orçamento da União para funcionar, como a Petrobras e bancos públicos, que possuem ações na bolsa de valores.

No entendimento do TCU, algumas estatais pagam remunerações acima dos valores pagos por empresas privadas que atuam no mesmo setor. Por não dependerem do Orçamento público, o entendimento do Judiciário é que essas estatais não precisam cumprir o teto constitucional de R$ 39,3 mil para competir igualmente com as concorrentes.

Bahia.ba

Bolsa cai 0,94% em dia de Paulo Guedes na CCJ da Câmara

A Bolsa fechou em queda de 0,94% nesta quarta-feira (3), reagindo à visita do ministro da Economia, Paulo Guedes, à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Ele tirou dúvidas dos deputados sobre a reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro e chegou a discutir de forma ríspida com parlamentares.

Bahia Noticias

44,7% das rodovias brasileiras apresentam problemas de sinalização

44,7% das rodovias brasileiras apresentam problemas de sinalização - brasilFoto: Confederação Nacional do Transporte

Um trânsito seguro depende de diversos aspectos como respeito às leis, responsabilidade e conscientização de todos os usuários das vias, e infraestrutura, mas, infelizmente ainda temos muito a melhorar em todos esses quesitos. Sobre infraestrutura, a 22ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, mostra que a maior parte da malha rodoviária do Brasil se encontra em condições insatisfatórias.

A pesquisa analisou 107.161 dos 213.453 km de rodovias pavimentadas no país e, considerando o estado geral, 57% apresentam resultado regular, ruim ou péssimo. Esta situação está associada a problemas no pavimento, na geometria da via ou na sinalização.

Para o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade, o orçamento previsto pelo governo federal é incompatível com os investimentos necessários. “A falta de investimentos é a principal causa das péssimas condições das rodovias brasileiras. Para corrigir os problemas mais urgentes, reconstrução, restauração e readequação das vias desgastadas, são necessários R$ 48 bilhões. Isso é sete vezes mais do que o orçado pelo governo federal para todas as obras em transporte rodoviário em 2018”, destaca. (mais…)

Mourão diz que decisão de divulgação de vídeo pró-ditadura pelo Planalto foi de Bolsonaro

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, atribuiu ao presidente Jair Bolsonaro a veiculação do vídeo que trata o golpe militar de 1964 como um momento da história em que o Exército “salvou” o Brasil. Segundo Mourão, Bolsonaro é que decidiu pelo compartilhamento do vídeo neste domingo (31) via aplicativo de mensagens de celular.

O vídeo foi compartilhado com jornalistas por um número da Secretaria de Comunicação da Presidência. O veículo procurou o órgão e questionou sobre a procedência e a decisão de divulgar o vídeo, o órgão não respondeu. No domingo, informou ao jornal que não comentaria o teor da peça.

No vídeo, um idoso diz que quem tem a idade dele se recorda do que chama de momento de “escuridão” para o país. O senhor então descreve o momento como um “tempo de medos e ameaças”, em que os “comunistas prendiam e matavam seus compatriotas”.

O homem ainda sugere que as pessoas mais novas procurem jornais e filmes do período para saber que “havia medo no ar”, “greve nas fábricas”, “insegurança”. O idoso completa afirmando que o Brasil se “lembrou” que “possuía um Exército” e, segundo ele, o povo conclamou pela ação dos militares.

Fonte: Jornal O Globo | Redação: Bahia Noticias