Mentor de negócios dá dicas de como chegar ao objetivo, curtindo cada etapa do processo

Mentor de negócios dá dicas de como chegar ao objetivo, curtindo cada etapa do processo - artigosImagem de PublicDomainPictures por Pixabay

Aprender com erros e ter valores fortes são fundamentais, explica especialista

Conseguir aproveitar cada etapa da caminhada, sempre entregando o que tem de melhor e não apenas focar na chegada ao destino final. Esse é o verdadeiro sucesso, acredita André Rezende. A lição, que hoje ele aplica em todos os momentos da vida, veio durante uma viagem pelo caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. A jornada rendeu o livro “O caminho da Liderança”, que alia os ensinamentos da experiência com desafios do dia a dia, profissionais e pessoais.

Atingimento de metas é um deles. Segundo o profissional, que tem mais de 20 anos de experiência em cargos de liderança em grandes empresas multinacionais e atualmente é consultor e mentor de negócios, quatro etapas são fundamentais para que os planos deixem se ser apenas ideias e se tornem realidade: objetivo claro e bem definido, bom planejamento, sucesso na execução e entregar o melhor em todas as ocasiões. Esta receita é infalível para atingimento de qualquer objetivo, afirma André Rezende. Assim como em sua caminhada, o processo e a quebra do objetivo principal em pequenas metas são primordiais para chegar a um bom resultado.

“Na vida pessoal ou profissional, temos que começar com um objetivo forte, que impulsione todo o trajeto. Este é o primeiro passo. Se este objetivo for fraco ou estiver desalinhado com os valores, seja da empresa ou pessoal, chegar até o final será muito desafiador. Eu, por exemplo, já sonhava com essa viagem desde a adolescência e, conforme o tempo foi passando, mais forte este objetivo ficava”, comenta.

A segunda etapa é o planejamento. Aqui, diz ele, é preciso prever tudo que pode acontecer no trajeto, mas estar ciente de que a realidade pode ser bem diferente:

“O plano vai ser muito mais um guia de como o objetivo pode ser cumprido do que uma lista de regras. É preciso estar atento ao fato de que muitas coisas não planejadas vão acontecer ao longo do caminho, inclusive imprevistos e isso não é ruim. Planejar não serve para ditar o que vai acontecer, mas para estar preparado e com recursos para ultrapassar as dificuldades e os acontecimentos inesperados da caminhada”, reflete ele.

Ele ainda explica que o planejamento não vale de nada sem a execução: muitos planos são abandonados por medo de fracasso e é preciso foco e resiliência para prosseguir.

“Se o objetivo estiver definido e o planejamento bem traçado, essa é a melhor parte, pois implica em tirar as ideias da cabeça e chegar até onde deseja chegar. Nós somos capazes de tudo, mas temos que ser realistas. Por exemplo: se eu perguntar se você pode aprender mandarim, você dirá que sim, claro, é possível. Já se eu pedir para que aprenda o idioma em uma semana? Temos que respeitar o tempo de cada etapa, sermos realistas e o mais importante: curtir cada momento”, explica o mentor.

Aprender com os erros é fundamental

Aliás, o erro, que muitas vezes é visto de forma negativa, pode ser é o verdadeiro presente na hora de traçar as metas e alcançá-las: “Muitos gestores de empresas punem e expõem os erros como se fosse algo muito ruim, o que eu discordo completamente. Acredito que é só através deles que vamos aprender, nos desafiar e ir além. Muitas vezes, de onde erramos, saem novas (e melhores soluções) para se chegar até aquele objetivo”, comenta.

E por último, entregue o melhor de você em todas as circunstâncias, pois, desta forma, também será capaz de receber em troca o melhor da vida. Se trata de uma troca justa. Aqui, Rezende faz mais uma associação com sua viagem: logo no primeiro dia, em um albergue, conheceu um senhor coreano que, ao final de cada refeição, lavava não apenas a sua louça, que era a obrigação dos hóspedes, mas tudo que estivesse na pia.

“Para ele, era importante fazer sempre o melhor possível em cada lugar que fosse e sempre deixar o ambiente que chegou melhor do que encontrou. São as pequenas ações que geram grandes mudanças. Entregue sempre o seu melhor independentemente do tamanho da ação’, afirma.

“Essa já foi uma das grandes lições da experiência e que também podemos transportar para o atingimento de metas na vida, pessoal e profissional. Precisamos estar presentes em cada etapa, fazendo o nosso melhor como único caminho para se alcançar qualquer objetivo”, finaliza.

Sobre o autor

André Rezende é consultor, palestrante e mentor de pessoas e negócios, com uma carreira focada em atingimento de objetivos e resultados. Formado em Administração de empresas, pós-graduado em Gerência Financeira, Finanças Corporativas e MBA executiva em finanças, além de psicologia positiva, já ocupou cargos executivos de gestão e liderança em grandes empresas. Como pano de fundo para sua metodologia está o Caminho de Santiago, uma peregrinação milenar realizada pelo especialista e que o inspirou a moldar seus projetos de consultoria e a escrever o livro “O caminho da Liderança”, que em breve será lançado.

Matéria: Mariana Mimoso/ Digital Trix

Compliance nos negócios com o GDF. Agora é obrigatório!

Compliance nos negócios com o GDF. Agora é obrigatório! - noticias, artigosImagem de xdfolio por Pixabay

Em janeiro, o Diário Oficial do Distrito Federal publicou o decreto nº 40.388/2020, regulamentando a Lei nº 6.112/2018, que dispõe sobre a implementação de Programa de Integridade em pessoas jurídicas que firmem relação contratual de qualquer natureza com a Administração Pública do Distrito Federal em valores acima de R$ 5 milhões.

O decreto especifica, para tais pessoas jurídicas que celebrem contratos, consórcios, convênios, concessões ou parcerias público-privadas com a administração, critérios pormenorizados para atestar a existência do programa, e — igualmente fundamental — a sua aplicação e efetividade, à luz do que já é exigido pelo Decreto nº 8.420/2015 (que regulamenta a lei brasileira anticorrupção) e por outros normativos estaduais.

A deliberação destaca uma série de pressupostos para a demonstração da existência e efetividade do programa, conferindo relevância à clareza e definição da estrutura de governança da instituição, à transparência nas informações sobre investigações e condenações e na contratação de terceiros, além de regras para o trato de intermediadores com o setor público. (mais…)

ARTIGO: Como lidar com uma criança com pensamentos suicidas

ARTIGO: Como lidar com uma criança com pensamentos suicidas - noticias, destaque, artigosFoto: Pixabay

Por Jocinere Soares

As estatísticas têm mostrado que o número de pessoas com depressão e pensamentos suicidas vem crescendo assustadoramente, sobretudo no Brasil e esse índice é muito grande entre os jovens. E a pergunta que sempre surge é: O  que está acontecendo com os jovens?  Essa realidade está distante de nós, só vemos nas reportagens, nos noticiários? e a resposta é não. Essa realidade está a nossa volta, em todos os lugares.

O número de jovens que estão em conflitos interiores é muito grande e essa realidade vem desencadear também nas escolas. É lá que alguns alunos/ jovens pedem socorro. E nós, profissionais da educação, não podemos ignorar por exemplo quando vemos um aluno cabisbaixo, tristonho ou com sinais de automutilação. Uma simples palavra, um abraço, o ouvir,  podem reverter a cena.

Atuando como psicopedagogoga institucional numa escola da rede municipal de Santo Antonio de Jesus, pude comprovar a carência afetiva em que muitos jovens se encontram, iam em busca da psicóloga, mas devido à urgência não poderiam esperar os próximos dias. Quando paramos para ouvir são relatos que geralmente estão relacionados à carência afetiva familiar – pais que não dialogam com seus filhos; já não têm tempo devido à correria do dia a dia ou até culpam pelo relacionamento mal sucedido e no entanto gerou um fruto: um(a)filho(a) e isso desencadeia na mente dos jovens conflitos que levam à automutilação, a pensamentos suicidas.

Quando paramos para ouvir o relato de uma criança com 11/12 anos com pensamentos suicidas, braços automutilados é assustador. E a pergunta: seus pais sabem, já viram? / e a resposta: “eles não se importam comigo.”, dentre outras respostas seguidas de choro.

Logicamente que conflito familiar não é a única causa dos males que tem acometido os jovens, os fatores são diversos: a influência das redes sociais “os amigos virtuais”, que acabam substituindo o convívio social; o isolamento social; não saber lidar com as frustrações, com as perdas, baixa autoestima, etc.

Se faz necessário que os pais voltem mais o olhar para seus filhos, analisem o que eles estão assistindo, quem são seus amigos reais ou virtuais; dialoguem em família; tenham momentos de lazer em família; vá até a escola para saber como está a vida escolar de seu filho. Pais presentes fazem a diferença na vida de seus filhos. E estejam atentos aos seus filhos. Há jovens que pedem socorro e os pais não estão percebendo. Realidade assustadora.

Jovens que se automutilam estão sinalizando conflitos internos; jovens com sintomas depressivos estão sinalizando que precisam de ajuda e essa ajuda as vezes é preciso a atuação de um  profissional: psicólogo/ psiquiatra- profissionais que tratam das questões do psicológico/mente.

Segundo pesquisas boa parte dos jovens que se suicidam está relacionada à depressão e eles geralmente emitem sinais nas falas de maneira contínua, como “ não quer mais viver”,  “a vida perdeu o sentido”; “dormir para nunca mais acordar”, etc.

É necessário a prevenção, a informação.  Uma mão estendida, uma palavra amiga,  pode ajudar muito a salvar uma vida e convencê-la a buscar ajuda profissional!

Sobre a autora:

Jocinere Soares – colunista do Tribuna do Recôncavo, é pedagoga, pós graduada em psicopedagogia clínica e institucional e graduada em matemática.

Artigo produzido com exclusividade para o Tribuna do Recôncavo

Dezembro Verde: Você sabia que existe um mês de conscientização contra o abandono de animais?

Dezembro Verde: Você sabia que existe um mês de conscientização contra o abandono de animais? - artigosNa foto: Odemar Lúcio | Crédito: Arquivo Pessoal

Por Odemar Lúcio

O abandono de animais ocorre durante todo o ano e dados apontam um aumento considerável nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, visto que, nessa época tem-se uma maior busca por bichos de estimação para aquisição e para presentear amigos e familiares, essa prática contribui para o quadro de abandono, pois muitos dos animais vão parar nas ruas por não ser de fato o presente desejado. Outro fator que influencia nesta problemática é que nesse período os donos saem de férias e por muitas das vezes deixam seus animais para trás.

Pensando nisso ativistas da causa animal criaram o Dezembro Verde para conscientizar as pessoas sobre estas ocorrências, e mesmo diante da explicita necessidade a campanha é mantida quase que em anonimato, tratada como sem importância, e dessa forma boa parte da população nem sabe de sua existência. Por isso minha motivação em escrever este artigo!

Ao que consta, dezembro foi escolhido porque no dia 10 desse mês ocorre o Dia Internacional dos Animais, e a cor verde é uma forma de reafirmar a questão ambiental, já que a campanha engloba todos os tipos de animais. O abandono de animais é considerado crime no Brasil, entretanto, sabe-se que esta infelizmente é uma realidade nossa. Esta prática além de ser um ato de extrema crueldade é também um problema de saúde pública e que demanda atenção especial por parte do poder público e da sociedade, atenção esta que de modo geral não vem sendo recebida. (mais…)

Artigo: EXISTE PENA DE MORTE NO BRASIL?

Há poucos anos, um brasileiro que tentava entrar com 13,4 kg de cocaína na Indonésia foi condenado à morte e executado naquele país. Já no Brasil, incluindo as pequenas cidades e o campo, a violência é um problema delicado, fonte de tragédias e prejuízos às vidas de incontáveis famílias. Frequentemente, após a prática de um crime bárbaro, nossa sociedade fica horrorizada, e o tema da pena de morte volta à tona. Contudo, surgem algumas indagações: a lei brasileira ainda prevê a pena de morte? A pena de morte é a melhor estratégia punitiva para proteger a sociedade? Matar um criminoso é agir com justiça?

De logo, é interessante registrar, brevemente, como tal tema é tratado no “estrangeiro”: Em França, apenas recentemente (em 1981), revogou-se a pena de morte praticada por meio da guilhotina. Por outro lado, a pena de morte ainda é aplicada em cerca de 90 países. Vários desses, considerados desenvolvidos e democráticos. Nos Estados Unidos, tal punição é aplicada por 37 Estados, e, entre 1930 e 1996, 4.220 prisioneiros foram executados por lá. Mundo afora, em 2014, pelo menos 607 condenados foram executados, sendo Irã (289), Arábia Saudita (90), Iraque (61) e EUA (35), os países que mais aplicaram a pena capital no referido ano.

Já em relação ao Brasil, no período colonial, por de mais de 200 anos, vários crimes comuns e militares tiveram a pena de morte como punição. Após a nossa independência, o Código Criminal do Império brasileiro ainda manteve a pena de morte para crimes comuns, com execução pela forca, até o ano de 1891, data em que surgiu a primeira Constituição da República. Desde então, a pena de morte mantém-se somente para os crimes cometidos por militares, em tempos de guerra. (mais…)

Até quando se pode denunciar um estupro sofrido na infância ou adolescência?

Até quando se pode denunciar um estupro sofrido na infância ou adolescência? - direito, destaque, artigosNa foto: Odemar Lúcio | Crédito: Arquivo Pessoal

Por Odemar Lúcio

Sofrer com abusos sexuais em qualquer momento da vida é de fato uma experiência traumática, principalmente na infância ou adolescência, pois, nessa idade a vítima encontra-se emersa em um cenário ainda mais gravoso. Isso porque é comum que a criança ou o adolescente não procure por ajuda, seja pela sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento ou por medo de ameaças, vergonha, ou até pela inocência de não compreender que está sendo submetida a uma situação de violência. Soma-se a isso o fato de que em um número considerável de ocorrências observa-se que a vítima não é levada a sério por parentes e pessoas próximas, sendo por muitas vezes submetida a olhares de desconfiança e julgamentos, por tudo isso é percebido um total de casos que ficam no anonimato e na impunidade.

A pergunta que não quer calar é: Até quando se pode denunciar um estupro sofrido na infância ou adolescência? (mais…)