A professora, médica e ex-secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, da Saúde e Educação, Adélia Pinheiro, do PT, lançou sua pré-candidatura à Prefeitura de Ilhéus (BA), neste sábado, dia 27, com as presenças do senador Jaques Wagner, dos deputados Fátima Nunes, Jorge Solla e Josias Gomes, dos secretários de Estado Bruno Monteiro, Elisângela Araújo, Roberta Santana e Rowenna Brito, do vice-presidente do PT Bahia, Glauco Chalegre, do presidente do PT municipal da cidade, Ednei Mendonça, de pré-candidatos a vereadores e diversas lideranças políticas locais.
Alinhada ao projeto político do governador Jerônimo Rodrigues e do presidente Lula de promoção do desenvolvimento e da inclusão social para transformar Ilhéus e a vida dos seus moradores, Adélia falou sobre sua história no município, onde nasceu. “É essa terra que a todo tempo me dá demonstração de que estamos no caminho certo, que eu não estou sozinha. Hoje, o brilho no olho e o suor que nos alcança é a representação do calor, do coração que bate junto e que se compromete”, disse. “São as minhas memórias que me constituem e que fazem com que aqui eu traga compromisso, e esse compromisso é um compromisso que está consolidado, aquele time do qual eu faço parte”, disse Adélia se referindo ao grupo liderado pelo governador e pelo presidente Lula. “Tudo isso, junto, com cada um e cada uma que aqui me acompanha e que todos e todas dizem que está na hora de virar a chave para a vida melhor aqui em Ilhéus”.
“Portanto, cuidar da zona rural e da zona urbana, cuidar do nosso município -estrutura física e infraestrutura, cuidar da forma como as pessoas saem de um lugar para outro como no transporte coletivo, cuidar de investir no modo e na forma de viver, que seja feliz, que tenha e a capacidade de escutar e transformar a escuta em políticas públicas”, continuou Adélia, que no lançamento da sua pré-candidatura parafraseou a titular da SPM: “Como diz a secretária Elisângela, lugar de mulher é onde ela quiser”. A petista anunciou, na ocasião, que a partir da próxima semana serão promovidas plenárias nos distritos e nas zonas urbanas em que serão debatidas as prioridades para o planejamento do programa de governo, que será pautado pela aliança e pela escuta. (mais…)
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Uma resposta para “Secretaria de Segurança Pública determina investigação de PMs flagrados ao executar homem rendido em Salvador”
Já passou da hora de o Congresso Nacional reagir com rigor contra a escalada da violência policial no país.
São cada vez mais frequentes os casos de ações policiais truculentas, abusivas e por vezes ilegítimas que vemos publicados diariamente nos jornais, ficando a impressão de que vivemos em um país em que direitos e garantias constitucionais já não vigem mais.
Vemos na mídia quase todos os dias pessoas espancadas nas ruas por policiais mesmo depois de algemadas, imobilizadas e sem esboçarem qualquer reação.
Pessoas consideradas suspeitas sem qualquer prova contra elas, na maioria das vezes em razão de sua cor ou condição social, são sumariamente executadas em praça pública pela polícia, sem direito à defesa ou a um julgamento justo embasado que seja no devido processo legal.
Jovens negros, pobres e moradores de favelas são com frequência o público alvo dessas abordagens policiais impróprias, arbitrárias e inaptas, que apesar de nos causar revolta e comoção, tornaram-se frequentes nos nosso dias, passando a fazer parte do cotidiano !!
Na cidade de São Paulo, por exemplo, jovens da periferia – marcados de forma generalizada com o estigma de “bandidos” pela polícia –, são abordados, agredidos e humilhados por policiais sem qualquer flagrante, sem qualquer razão, especialmente na zona sul e na zona norte, onde se concentra o maior número de favelas na capital paulista.
E nessas abordagens imoderadas e por vezes truculentas contra populações de comunidades, morros e favelas paulistas, alguns acabam mortos, e depois, com as investigações, descobre-se que a pessoa executada pela polícia não tinha praticado crime algum, e no final das contas, quase nada acontece com o policial transgressor, quando muito o agente é retirado das ruas e transferido para o COPOM. Um ou outro acaba preso, mas na maioria das vezes não são punidos ou a punição é mínima.
Dificilmente, você vê isso acontecer em bairros nobres como Itaim Bibi, Jardins e Morumbi. A violência policial, quando ocorre, é sempre dentro das comunidades ou nas imediações destas.
E nada tem sido feito pelo governo do Estado para conter a atuação arbitrária das forças policiais e pôr fim a essa verdadeira barbárie.
No caso em pauta, vê-se no vídeo um homem já rendido e sem estampar qualquer reação, sendo desnecessariamente fuzilado com diversos tiros à queima-roupa por policiais que parecem totalmente descontrolados e desorientados.
É como se o Estado democrático de direito tivesse dado lugar a um Estado policial arbitrário.
É como se o Brasil tivesse se transformado numa terra sem lei, sem liberdade, sem justiça.