A presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Simone Tebet, disse nesta terça-feira (13), que incluir estados e municípios no texto da reforma da Previdência “talvez seja apostar no ótimo e não levar nada”.
Ela acha a medida arriscada, pois mesmo que seja feita através de uma PEC paralela, pode sofrer um revés ao chegar na Câmara. Em sua avaliação, a melhor alterativa seria que a reforma possa ser ratificada através de lei complementar em assembleias legislativas e câmaras municipais.
Em entrevista ao Jornal da CBN, a senadora afirmou que o texto da reforma da Previdência chegou à Casa com menos impasses, o que deve gerar poucos embates. Ela também disse que existe um consenso entre os senadores em torno do cronograma para analisar a proposta.
Segundo ela, a indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada brasileira de Washington, que precisa passar pelo Senado, aconteceu num momento errado. Senadora falou ainda que a postura de Jair Bolsonaro, de criar “uma crise atrás da outra”, prejudica a agenda extensa do próprio governo. Simone Tebet avalia, entretanto, que a reforma da Previdência está “blindada” de qualquer atitude. A CCJ começa a discutir o texto amanhã.
Bahia.ba