Saiba como economizar antes do reajuste anual de medicamentos

Imagem de Stefano Escandiussi stecks05 do Pixabay

A partir de 1º de abril, os preços dos medicamentos terão o reajuste anual autorizado pela Anvisa. Em 2025, a alta prevista é de 3,48%, mas, na prática, alguns remédios podem sofrer variações de preço bem maiores. O médico e professor de Clínica Médica e Medicina de Família e Comunidade da Facimpa | Afya, Isaac Ramos, orienta:

  • Opte por genéricos ou biossimilares: são versões mais acessíveis financeiramente, com eficácia comprovada.
  • Aproveite programas governamentais: o programa “Farmácia Popular” oferece medicamentos gratuitos ou com descontos para diversas condições de saúde.
  • Busque assistência farmacêutica no SUS: unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilizam gratuitamente diversos medicamentos essenciais.
  • Compare preços antes da compra: utilizar plataformas online para comparação de preços, como a CliqueFarma | Afya, pode ajudar a encontrar os melhores valores.
  • Compre em maior quantidade: se o medicamento tiver validade longa e for de uso contínuo, adquirir uma quantidade maior pode gerar economia.
  • Aproveite descontos e programas de fidelidade: muitas farmácias oferecem benefícios para clientes cadastrados.

Edição: Tribuna do Recôncavo | Informações: Sophia Muniz/ Afya.

Reajuste de medicamentos: Brasileiros gastaram mais de R$ 215 bilhões em 2024

Imagem Ilustrativa de Emilian Danaila por Pixabay

Em 2024 as famílias brasileiras desembolsaram cerca de R$ 215,8 bilhões com medicamentos — um acréscimo de 9,5% em relação a 2023. Os dados são da Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo. Com o reajuste previsto para vigorar a partir do próximo dia 1º, a tendência é que tais valores sejam ainda maiores ao longo deste ano.

Segundo o levantamento, o estado de São Paulo lidera o ranking nacional, tendo respondido por quase R$ 61,3 bilhões dos gastos, porém foi o Distrito Federal que, na comparação de 2023 para 2024, contabilizou a maior alta — de 25,9% — nas despesas com remédios, resultando em mais de R$ 3,8 bilhões repassados pelas famílias.

Também em crescimento, embora mais lento, está a quantidade de farmácias no Brasil. Nos últimos dois anos, cerca de 4.227 unidades (3,5%) foram abertas, totalizando 123.565 estabelecimentos no ano passado.

Trump confirma tarifa para México e Canadá e sinaliza taxar China

Foto: Shealah Craighead/ Official White House

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que as tarifas de 25% sobre produtos provenientes do México e do Canadá começarão a ser aplicadas neste sábado, 1º de fevereiro. Trump também mencionou que os EUA estão em processo de aplicar tarifas à China, como parte de uma ação contra o envio de fentanil para o país. O presidente afirmou que a China precisa interromper o tráfico dessa substância, que tem causado um aumento no número de mortes nos Estados Unidos.

Após o anúncio das tarifas, o dólar se valorizou nos mercados globais. Trump ainda não definiu se o petróleo importado do México e do Canadá será incluído nas tarifas, dizendo que tomará essa decisão até a noite de quinta-feira, 30 de janeiro. A medida está sendo considerada com base no preço do petróleo, embora a motivação principal para as tarifas seja combater a imigração ilegal e o contrabando de produtos químicos usados para fabricar fentanil.

O presidente destacou que os Estados Unidos são autossuficientes em relação ao petróleo e outros produtos, e afirmou que não se preocupa com possíveis impactos econômicos negativos decorrentes das tarifas, que poderiam resultar em preços mais altos. Trump também mencionou que a China será cobrada por tarifas adicionais sobre produtos químicos usados na fabricação de fentanil, além de uma tarifa de 10% já anunciada sobre outros produtos chineses.

Metro1

Receita registra queda em compras internacionais; arrecadação bate recorde

Imagem de Hannes Edinger por Pixabay

Foi registrada uma queda de 11% no número de encomendas internacionais compradas por brasileiros em 2024, em comparação com o ano anterior. A informação é da Receita Federal e foi divulgada nesta quarta-feira, dia 29.

O mesmo não ocorreu com a arrecadação do imposto de importação, que aumentou 40,7% em relação a 2023. Segundo a Receita, foram registradas 187,12 milhões de mercadorias compradas no exterior, contra 209,58 milhões em 2023. O governo arrecadou um total de R$ 2,98 bilhões, estabelecendo um recorde histórico. A arrecadação havia sido de R$ 1,98 bilhão em 2023.

O aumento na arrecadação foi possível após a implementação do Programa Remessa Conforme e a tributação sobre todas as remessas, independentemente do valor. Inicialmente, compras de até US$ 50 eram isentas de imposto de importação, mas precisavam ser declaradas à Receita. (mais…)

ARTIGO: Empregadores têm até o dia 20 de dezembro para pagar segunda parcela do 13º

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Por Sérvio Túlio dos Santos de Moura – contador 

Empregados de iniciativa privada, servidores públicos, trabalhadores domésticos, aposentados, pensionistas e temporários têm direito ao 13º salário, benefício criado em 1962, com valor aproximado de um salário mensal. A primeira parcela deve ser paga entre 1 de fevereiro e 30 de novembro e a segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro de cada ano. O não pagamento do 13º salário nos prazos previstos é considerado uma infração e pode ocasionar multas aos funcionários.

O cálculo é feito da seguinte forma: soma-se 1/12 dos últimos 12 meses, ou dos meses trabalhados no último ano. Os trabalhadores temporários também têm direito ao benefício, mas quem trabalhou menos de 15 dias no ano não recebe o 13º salário.

A segunda parcela é menor que a primeira, pois nela são descontados os impostos obrigatórios (INSS e Imposto de Renda), enquanto a primeira corresponde à metade do valor bruto final. Caso não receba o benefício no prazo legal, o trabalhador deverá buscar o departamento pessoal e financeiro da empresa e, caso a situação não seja solucionada, deverá buscar o sindicato da categoria e formalizar denúncia ao Ministério do Trabalho e Previdência. (mais…)

‘Bolsa continua se deteriorando após corte de gastos apresentado pelo governo’, comenta Gustavo Cruz

Image by Firmbee from Pixabay

A bolsa continua se deteriorando pelos mesmos motivos de ontem: a recepção muito negativa das medidas fiscais, aliada à questão da isenção de imposto de renda. O câmbio também está perdendo referência, com exportadores preocupados, sem saber se este é o momento certo de agir ou se a situação ainda pode piorar.

Apesar de manifestações pontuais do Banco Central e de deputados em apoio à credibilidade fiscal, boa parte do mercado interpreta que essas medidas não serão suficientes. A visão predominante é que o novo arcabouço fiscal dificilmente será cumprido nos próximos anos, mantendo a dívida pública brasileira em uma trajetória insustentável.

Embora ainda haja tempo para ajustar as contas de 2024, especialmente considerando que as novas regras só passam a valer em 2026, as medidas atuais não parecem suficientes. Por exemplo, estimativas indicam que as receitas adicionais previstas — cerca de R$ 10 bilhões — não compensam a renúncia de R$ 35 a R$ 40 bilhões com as isenções. Enquanto persistir essa percepção de resistência em apertar as contas ou realizar revisões mais robustas, os ativos locais tendem a continuar em deterioração. (mais…)

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