48% das mulheres brasileiras veem o feminismo como desnecessário, diz estudo

48% das mulheres brasileiras veem o feminismo como desnecessário, diz estudo - brasilImagem de María_Alberto por Pixabay

Nos últimos anos, os movimentos feministas têm atraído cada vez mais atenção da sociedade. Entre as principais pautas defendidas por eles figuram a igualdade jurídica, política e social relativas aos gêneros. Tal paridade congrega, assim, diversos elementos, a exemplo de direitos trabalhistas, liberdades civis, equiparação salarial e divisão do trabalho doméstico.

Noutra perspectiva, o movimento trata também do combate às diversas formas de opressão que se manifestam cultural e socialmente contra as mulheres, tais como o assédio moral, psicológico e físico, bem como a imposição de padrões de beleza e comportamento. Contudo, mesmo estando sob os holofotes, há todo um estereótipo ao redor daquelas que se dizem feministas. Muitos acreditam que são mulheres que não usam maquiagem, não se depilam e odeiam homens, para citar alguns dos rótulos mais comuns.

Talvez, devido a essas visões equivocadas, a identificação com o movimento não seja tão expressiva. Na década de 1920, por exemplo, feministas eram chamadas de “solteironas”, sendo frequentes artigos que especulavam sobre suas preferências sexuais. Mais de um século depois, esse tipo de ótica parece continuar, de certa maneira, existindo. E, referente ao tema, no último estudo realizado pela Famivita, a necessidade do feminismo praticamente dividiu opiniões, posto que 48% das mulheres apontaram que o movimento não é imprescindível. (mais…)

18 estados e DF descumprem Lei de Acesso à Informação e não fornecem dados sobre violência contra as mulheres

18 estados e DF descumprem Lei de Acesso à Informação e não fornecem dados sobre violência contra as mulheres - brasilImagem ilustrativa e Engin Akyurt por Pixabay

O Instituto Avon, o Observatório da Mulher Contra a Violência do Senado Federal e a Gênero e Número firmaram uma parceria para a unificação, organização, análise e monitoramento de estatísticas públicas nacionais sobre violências contra mulheres. Nos esforços para a execução do projeto, as entidades utilizaram a Lei Acesso à Informação (LAI) para solicitar dados de segurança pública de todas as unidades federativas do Brasil, sobretudo registros de ocorrência e feminicídios, bem como chamadas para a polícia militar.

O mapeamento dos dados é a primeira parte de uma parceria inédita entre os três entes para garantir a transparência e a disponibilidade de bases sobre violência contra as mulheres em diferentes setores: saúde, segurança pública, justiça, entre outros. O objetivo é garantir o cumprimento da lei de acordo com os preceitos do Estado democrático de direito, que assegura o acesso aos dados a todos os cidadãos de forma igualitária. Com frequência, parte destas informações são disponibilizadas para a mídia e alguns entes da sociedade civil, no entanto, por regra deveriam ser abertas a quaisquer pessoas e não fornecidos de maneira seletiva. Índices de qualidade e frequentemente atualizados são fundamentais para o planejamento, monitoramento, avaliação e aprimoramento de políticas públicas.

Dezoito estados e o Distrito Federal não cumpriram a LAI. Acre, Paraíba e Santa Catarina negaram completamente o acesso aos seus indicadores estaduais; outros onze estados enviaram dados insuficientes: Maranhão, Tocantins, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul; por fim, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Sergipe não responderam aos pedidos de envio dos indicadores feitos pelas instituições em meados de 2022.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: ASCOM

Brasil registra entrada recorde de turistas estrangeiros em janeiro de 2023

Brasil registra entrada recorde de turistas estrangeiros em janeiro de 2023 - brasilImagem de Joshua Woroniecki por Pixabay

O mundo está voltando a vir para o Brasil”. A frase do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu perfil no Twitter nesta terça-feira, 7/3, é símbolo de um marco importante registrado no início de 2023. O país computou a entrada de 868.587 estrangeiros registrados pela Polícia Federal como turistas no primeiro mês do ano.

O resultado é histórico comparado com a série dos últimos quatro anos. Os números superam em mais de 100 mil visitantes os dados dos dois últimos anos antes da pandemia de Covid-19, quando foram registrados 756.883 (2019) e 750.457 (2020). Na comparação com janeiro de 2022, o número quase triplicou (275.942).

Durante todo o ano de 2022, segundo informações da Polícia Federal, o Brasil recebeu 2,689 milhões de visitantes estrangeiros, considerando apenas os que entraram registrados como turistas. O número é 55% menor do que o registrado em 2019, quando 4,847 milhões de turistas estrangeiros desembarcaram no país. (mais…)

Inscrições para o Fies estão abertas até a sexta-feira (10)

Inscrições para o Fies estão abertas até a sexta-feira (10) - brasilFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Universitários da rede privada interessados em financiar seus estudos por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) podem se inscrever pela internet entre esta terça-feira (7/3) e a próxima sexta-feira (10/3), por meio do Sistema de Seleção do Fies, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

A relação dos pré-selecionados será divulgada na próxima terça-feira (14/3) e os candidatos nesta condição terão os dias 15, 16 e 17 para complementar as informações. Já a convocação da lista de espera ocorrerá entre 21 de março e 18 de maio.

Apenas para o primeiro semestre do ano são ofertadas 67.301 vagas de um conjunto de 112.168 disponíveis em 1.389 instituições de todo o país. No Portal Único, os candidatos têm acesso a detalhes de vagas por instituição, curso, estado e município. Cada candidato pode apontar três opções de curso, em ordem de prioridade. (mais…)

Um terço dos brasileiros já foi alvo de tentativa de golpe bancário

Um terço dos brasileiros já foi alvo de tentativa de golpe bancário - brasilImagem de Michal Jarmoluk por Pixabay

Entre os brasileiros, 33% afirmam já terem sofrido ou terem sido vítima de uma tentativa de golpe bancário. E esse problema só tem se tornado mais frequente nos últimos anos. É o que aponta a pesquisa RADAR Febraban, Pesquisa Febraban-Ipespe, divulgada na segunda-feira, dia 6.

O levantamento ouviu 2 mil pessoas entre 4 e 14 de fevereiro de 2023. E, entre os respondentes, 31% dizem já terem sido alvos de golpe ou ao menos de uma tentativa. O índice estava em 21% em setembro de 2021, no início da série histórica de pesquisas.

“Os praticantes de golpes, infelizmente, são espertos e se adaptam às novas tecnologias. O uso do WhatsApp para cometer o crime é o segundo meio mais comum. Entretanto, o topo da lista segue pertencente à clonagem do cartão de crédito. Trata-se de um golpe antigo, o que faz com que a realização de campanhas de prevenção seja fundamental”, defende o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.

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Estudo IBM aponta diminuição de mulheres em cargos de liderança

Estudo IBM aponta diminuição de mulheres em cargos de liderança - brasilImagem de Pexels do Pixabay

Houve uma queda no número de mulheres na liderança de acordo com o novo estudo global “Mulheres na liderança: por que a percepção supera os números – e o que fazer a respeito” do IBM (NYSE: IBM) Institute for Business Value (IBV) e Chief, que entrevistou 2.500 profissionais de organizações em 12 países, incluindo o Brasil.

O estudo* constatou um pequeno aumento no número de mulheres no nível C-suite e Conselho (agora 12% para ambos) e um aumento para 41% na representação de mulheres em profissionais juniores/especialistas (37% em 2021) no Brasil. No entanto, o número para cargos de liderança ainda não recuperou os níveis pré-pandêmicos — 14% de representação de mulheres em cargos de vice-presidente sênior (18% em 2019) e 16% em cargos de vice-presidente (19% em 2019) no mundo. A queda na ocupação destes cargos é ainda maior para profissionais seniores e gerenciais não executivos, e globalmente a porcentagem de mulheres ocupando esses cargos é de 30% – com o Brasil em 29%.

Além disso, menos da metade (45%) das organizações pesquisadas no Brasil relatam que promoveram a inclusão de mulheres em cargos de liderança como uma prioridade nas estratégias de crescimento das empresas — acompanhando a tendência global. (mais…)