Sobrepreso e obesidade são fatores de risco durante a pandemia

Crédito: Pixabay

O chamado grupo de risco, que são pessoas consideradas mais vulneráveis durante a pandemia da covid-19, inclui idosos e pessoas com condições de saúde mais severas e doenças pré existentes. No entanto, independente da idade, o que muitas pessoas não têm percebido é que o sobrepeso e a obesidade também são considerados fatores de risco.

O Personal trainer das celebridades e especialista em emagrecimento Rafa Moreira, criador do método RMax, afirma que é preciso levar a questão do excesso de peso corporal mais a sério: ”infelizmente não são apenas as pessoas acima dos 50 anos que estão mais vulneráveis. É preciso encarar com a seriedade necessária a questão do sedentarismo e da obesidade. Muitos acham que é apenas uma questão de estética e aceitação, mas a obesidade vai muito além disso. Não basta você ser aquela pessoa com os exames de sangue “ok” mas com o percentual de gordura lá nas alturas, pois mesmo assim você estará colocando sua saúde em risco.”

Obesidade e o novo coronavírus⠀⠀

Um estudo divulgado pela BBC de Londres mostrou que mais de 80% das pessoas que tiveram complicações com o coronavírus tinham sobrepeso ou eram obesos. Os médicos acreditam que isso se deva ao fato da obesidade vir em geral acompanhada de outras doenças: “obesos têm propensão a desenvolverem doenças como hipertensão, diabetes e problemas cardiovasculares, além do próprio tecido adiposo já ser um fator crônico de inflamação do organismo.”⠀⠀⠀ (mais…)

Psiquiatra alerta para ‘pandemia da saúde mental

Médico psiquiatra e professor universitário, Táki Cordás avaliou os riscos para a saúde mental provocados pela pandemia de coronavírus. Segundo ele, diante do isolamento e do medo de infecção pela Covid-19, boa parte da população vai apresentar sintomas psicológicos graves.

“Os efeitos psicológicos e psiquiátricos de epidemias anteriores, como Ebola e Sars, no mundo mostraram que os efeitos sobre a saúde mental das pessoas é devastador. Pelo menos 2/3 das pessoas terão algum transtorno psiquiátrico ou transtornos dignos de nota. Insônia, irritabilidade, sintomas de depressão ou depressão, ansiedade, pânico e outros terão esses sintomas mais agravados ainda, precisando de ajuda”, disse. “Existem relatos de pessoas que desenvolvem quadros traumáticos emocionais nesses períodos continuam tendo transtornos psiquiátricos até três anos depois de encerrada a pandemia”, acrescentou.

O especialista classificou como fundamental o papel do governo para tentar amenizar o impacto da pandemia na população. Segundo Cordás, as autoridades precisam apresentar ideias claras e direcionamentos contundentes. “Um governo esquizofrênico que bate cabeça, que diz uma coisa e depois diz outra, que se divide e se engalfinha, piora muito a saúde mental das pessoas. Essas pessoas estão brincando com a saúde mental do país, com a saúde econômica, com mortes e com tudo. Isso para quem não tem um transtorno psiquiátrico”, avaliou. O médico acrescentou informações da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), que aponta que 50% dos psiquiatras estão atendendo mais do que antes da pandemia; 70% das pessoas que tinham transtorno psiquiátrico recaíram e 90% das pessoas que estão em tratamento pioraram de suas doenças em função disso. “Num país absolutamente desigual como o nosso, imagina-se que depois disso, 20% das crianças não vão voltar a estudar porque vão ter que trabalhar precocemente ou não vão poder acompanhar o curso. Já temos uma pandemia de saúde mental daqui para frente”, alertou. (mais…)

Coronavírus: Abertura de academias é um erro, alerta médico

A decisão do presidente Jair Bolsonaro de incluir academias na lista de “serviços essenciais” que podem ser mantidos mesmo durante a pandemia do novo coronavírus não agradou nem os especialistas no combate à obesidade. Para Cid Pitombo, médico pesquisador da doença e coordenador do Programa Estadual de Cirurgia Bariátrica, o decreto presidencial gera um risco sem benefícios.

“Durante muitos anos, nós médicos evitamos falar que a relação entre perda de peso e atividade física é muito pequena, pois não podemos deixar de estimular a prática de exercícios regulares como um bem para saúde. Mas o que é importante saber é que fazer atividade física é fundamental para a melhora do sistema cardiovascular, função intestinal, para mente, e para uma série de outros órgãos e sistemas, no entanto, já é sabido por estudos científicos que a relação com a perda de peso é muito pequena. Ou seja, praticar atividade física sem uma dieta restritiva, você provavelmente não perderá peso algum”, alerta o médico, citando como principal evidência científica o estudo do tema publicado na Bristish Association of Sport And Medicine.

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Corrida por vacina contra coronavírus tem 100 candidatas, 8 mais adiantadas

Imagem ilustrativa | Foto: Sumaia Villela/ Agência Brasil

De acordo com o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado na terça-feira, dia 05, mais de cem candidatas à vacina para a Covid-19 estão sendo testadas em vários países, oito delas entraram na etapa de ensaios clínicos, que envolvem humanos.

Os cientistas do Instituto Jenner, em Oxford, usaram como ponto de partida uma pesquisa anterior de vacina para outro coronavírus, o causador da Mers, doença respiratória da mesma família da covid-19 que atingiu especialmente o Oriente Médio a partir de 2012.

Quando o Sars-CoV-2 surgiu na China, os pesquisadores de Oxford aproveitaram a plataforma que eles tinham criado para a Mers para testá-la em macacos rhesus e os resultados foram muito promissores. Com uma dose da vacina, conseguiram imunizar 18 animais. (mais…)

OMS defende que a Covid-19 deixe de ser considerada uma doença leve

Imagem de Pete Linforth por Pixabay

A OMS (Organização Mundial da Saúde), defende que a Covid-19 deixe de ser considerada como uma doença leve. Para a organização, apesar de uma taxa de mortalidade relativamente baixa, o coronavírus precisa ser considerado como um vírus ameaçador, com graves impactos para a saúde.

O diretor de operações da OMS, Michael Ryan, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, dia 11, indicou que teme reações de políticos e países que continuem a achar que a crise não é séria. “Precisamos acertar nossas prioridades”, afirmou.

Para Ryan, existe o risco de que governos voltem a fazer os mesmos erros do início da crise, quando não levaram a doença a sério e nem impuseram medidas. “Temos uma segunda chance como sociedade para colocar medidas”, disse. No último sábado, dia 09, o número notificações de infecção pelo coronavírus chegou a mais de 4 milhões, segundo dados da universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.

Metro1

Cuidado com a alimentação pode ajudar a reduzir a ansiedade da quarentena

Com o novo coronavírus ainda em estágio crescente, só resta às pessoas, o isolamento social como forma de prevenção. Mas estar em casa, dentro de um espaço limitado, em uma situação que gera estresse e preocupação pode desencadear quadros de ansiedade e até depressão.

Para o nutricionista Gabriel Pacheco, da equipe de nutrição da Rede Alpha Fitness, alguns cuidados básicos na hora de escolher o que comer, podem ajudar a combater os problemas.

“A nutrição vai influenciar na relação entre seu corpo e sua mente. Se você come errado, alimentos gordurosos, de pouco teor nutritivo, vai sobrecarregar o intestino. Isso, aliado à redução do gasto de calorias, vira um sinal de alerta ao cérebro; que desencadeia a ansiedade”, conta Gabriel.

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