Artigo – Ciência e a participação do Brasil na OMS

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Durante este período de pandemia, muito tem se escutado falar sobre a Organização Mundial da Saúde (OMS), suas recomendações e posições frente a Covid-19. Vamos entender um pouco melhor as responsabilidades compartilhadas.

Em 2005, foi aprovado o Regulamento Sanitário Internacional (RSI), entre a OMS e seus Estados membros. Este regulamento define responsabilidades frente aos eventos inusitados de saúde pública, cabendo aos estados membros desenvolver, fortalecer e manter as capacidades exigidas no RSI e a mobilizar os recursos necessários para colaborar ativamente entre si e com a OMS, em conformidade com as disposições regulamentadas.

Alguns países, entre eles o Brasil, tem cogitado deixar a OMS neste período, devido a divergências de posições frente a esta crise. Semanas atrás, a organização fez uma recomendação, e depois voltou atrás no seu posicionamento, motivos que fizeram a população, líderes e a comunidade científica questionarem a posição da OMS. (mais…)

Imunidade ao novo coronavírus pode durar pouco tempo, diz estudo

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Um estudo desenvolvido pela Universidade de Medicina de Chongqing, no sudoeste da China, aponta que a imunidade ao novo coronavírus pode durar apenas dois ou três meses, o que afetaria as possibilidades de aplicação das novas vacinas em desenvolvimento. A pesquisa ‘Avaliação clínica e imunológica de infecções assintomáticas por SARS-CoV-2’ foi publicada nesta segunda-feira, dia 22, pelo portal digital privado Caixin.

Os pesquisadores compararam os resultados da detecção de testes no sangue de pacientes assintomáticos e de casos confirmados com sintomas, incluindo 37 infecções assintomáticas no Condado de Wanzhou em Chongqing. Foram 22 mulheres e 15 homens assintomáticos com idades entre 8 e 75 anos, comparados com os 37 casos confirmados em proporção semelhante ao sexo e idade. Segundo o estudo, dentro de três semanas de infecção, em sua fase aguda, o grupo de pacientes assintomáticos apresentou um índice de anticorpos IgM de 62,2% e um de IgG de 81,1%.

Entre os pacientes com sintomas, a IgM foi de 78,4 por cento e a IgG foi de 83,8 por cento. A conclusão dos pesquisadores foi que as infecções assintomáticas apresentam níveis mais baixos de bloqueio dos casos confirmados, embora sejam semelhantes nos dois grupos. Por outro lado, o nível de grande parte das pessoas infectadas apresentou uma diminuição significativa de dois meses após a infecção. Os níveis de bloqueio IgG em 93,3% do grupo assintomático e 96,8% do grupo sintomático diminuem precocemente no período de reabilitação, ou seja, 2 meses após a alta.

Redação: Metro1 | Informações: IG

Práticas Integrativas e Complementares podem auxiliar na saúde física e mental durante a quarentena

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Por Dr. Vinícius Bednarczuk de Oliveira

Já é sabido que a pandemia causada pelo novo coronavírus mudou diversos hábitos da população. Antes acostumados com rotinas de trabalho, faculdade, academia, parques, shoppings, happy hour, contato social, as pessoas se viram obrigadas a abdicar praticamente de tudo isto, precisando ficar em casa para ajudar na diminuição da curva de contágio do vírus. Porém, esta mudança de hábito traz uma nova rotina e comportamentos, que se não forem bem administrados podem desencadear casos de medo, ansiedade e depressão.

Dentro desta perspectiva, quais são as alternativas que temos para lidar com este período?

Aprovado em 2006, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenção e tratamento de diversas doenças. Entre estas práticas, atualmente temos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) a fitoterapia, homeopatia, acupuntura, terapia floral, e mais 25 modalidades, que podem trazer diversos benefícios à saúde humana.

A recomendação n° 41/2020 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), recomenda ações sobre o uso das Práticas Integrativas e Complementares durante a pandemia da Covid-19, com o objetivo de ampliar as evidências científicas sobre estas técnicas e disponibilizar materiais informativos atualizados sobre os benefícios e uso adequado durante a pandemia. O ObservaPICS (Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais), que tem como objetivo partilhar experiências e estudos acerca dessa modalidade de cuidado com pesquisadores, trabalhadores, gestores e usuários do SUS, tem contribuído com informações neste período. (mais…)

Inverno exige mais cuidados para evitar o coronavírus

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Com a chegada do inverno neste sábado, 20 de junho, as temperaturas tendem a ficar mais baixas e os cuidados com a disseminação de doenças respiratórias, incluindo a Covid-19, devem ser redobrados. Os ambientes ficam mais fechados, com menos circulação de ar, e facilitam a dispersão dos vírus que se propagam pelas gotículas.

Cristiano Caveião, doutor em enfermagem e coordenador da área da saúde da Uninter, explica que manter os ambientes ventilados, intensificar as medidas de higienização das mãos e vestir-se adequadamente podem auxiliar neste momento.

“É importante também manter uma boa hidratação corporal com a ingestão de líquidos, e uma alimentação balanceada, rica em vitaminas. E claro, além de tudo isso, seguir as medidas preventivas já estabelecidas para o coronavírus” completa.

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Saiba como evitar os acidentes com os escorpiões

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A baixa movimentação urbana, fruto do isolamento social, tem criado condições favoráveis para a incidência de pragas nas grandes cidades, como os escorpiões. Com parte dos imóveis ainda fechados, o cuidado e a atenção da população como os ataques destes aracnídeos devem ser redobrados. Por isso, no mês em que se comemora o dia mundial do controle urbanas, a bióloga e Coordenadora de Field Solutions da Bayer, Maria Fernanda Zarzuela, traz algumas dicas de prevenção deste animal peçonhento.

Segundo o Ministério da Saúde, o número de episódios com esta praga no País quadriplicou em dez anos, passando de 40.287, em 2008, para 156.833, em 2018. O aumento destas ocorrências é resultado das interferências feitas pelo homem no meio ambiente – a construção desordenada e o descarte inadequado de lixo, especialmente material de construção, são condições que propiciam a proliferação.

No Brasil, duas espécies de escorpiões são mais comuns: a Tityus serrulatus (escorpião amarelo) e a Tityus bahiensis (escorpião marrom), mas para Maria Fernanda Zarzuela, o amarelo é a que mais preocupa em termos de saúde pública. (mais…)

Conscientização e conhecimento são os primeiros passos para o tratamento da asma

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Em 21 de junho é celebrado o Dia Mundial de Controle da Asma, uma das doenças crônicas mais comuns. Segundo dados epidemiológicos da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), ela acomete cerca de 300 milhões de pessoas entre crianças e adultos a nível mundial. No Brasil, estima-se que em torno de 20 milhões de brasileiros sejam asmáticos, acarretando em média 350 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) anualmente.

Trata-se de uma doença de trato respiratório, que desencadeia um processo inflamatório nas vias aéreas. A causa da asma ainda não é conhecida, mas acredita-se que seja um conjunto de fatores genéticos e ambientais, que podem agravar ou desencadeá-la. Os fatores ambientais são os mais comuns, como a exposição à poeira, mofo, fungos, poluição e períodos sazonais do ano. Nas questões genéticas, observamos o histórico familiar de asma e rinite, além da obesidade. (mais…)