China não é ameaça, mas sim parceiro estratégico para o Brasil, avalia Mourão

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) avalia que a China não é uma ameaça para o Brasil, mas sim um parceiro estratégico. Ele destacou que o país asiático é um parceiro comercial forte e tem grande importância nas exportações.

“China não é uma ameaça estratégica para o Brasil, é um parceiro estratégico para o Brasil. A China importa 32%, 33% do que exportamos. É um parceiro comercial forte, e tem uma capacidade de investimento grande que temos que utilizar melhor”, declarou.

Segundo o vice-presidente, a China busca ainda investimentos na área de infraestrutura no Brasil. Mourão explicou também que, ao construir mais ferrovias, portos e rodovias, o país asiático facilita o transporte de produtos desejados pelos chineses. “Essa é a grande troca que nós temos que fazer com eles”, disse.

Reportagem: Folha de S. Paulo | Redação: Bahia Noticias

Centrais sindicais se unem em ato no Dia do Trabalho

Centrais sindicais se unem em ato no Dia do Trabalho - brasilFoto: Camila Domingues/ Palácio Piratini/ Fotos Públicas

O Dia do Trabalho, celebrado em 1º de maio, será marcado por um ato unificado entre dez centrais sindicais. Um fato inédito acontecerá em 2019, a Centra Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical estarão juntas nesta data pela primeira vez. O evento será realizado na Praça da República, no centro de São Paulo, e contará ainda com shows.

O fim da contribuição sindical obrigatória e a oposição ao projeto de reforma da Previdência são temas que têm unido as centrais sindicais em protestos desde o início do ano.

Segundo o secretário-geral da CUT-SP, João Cayres, empregos e salários também serão abordados nos discursos do ato, previsto para ocorrer das 10 às 18 horas. “Estamos unidos contra a destruição do sistema de seguridade social”, diz Cayres.

Reportagem: Estadão | Redação: Bahia Noticias

Flavio Bolsonaro escreve mensagem sobre o Hamas: ‘Quero que vocês se explodam’

O senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, publicou na terça-feira (02/04) em uma rede social, e depois apagou, uma mensagem sobre o Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza: “Quero que vocês se explodam”.

A mensagem foi publicada pelo senador acompanhando uma reportagem segundo a qual o Hamas criticou a visita do presidente Bolsonaro a Israel. No Memorial do Holocausto, Bolsonaro diz que nazismo era de esquerda

Na viagem, o presidente anunciou a abertura de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém. O governo Bolsonaro considera a cidade como capital de Israel. Durante a campanha do ano passado, Bolsonaro disse que o Brasil iria transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.

A transferência da embaixada, que demonstra o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, é uma medida polêmica. Isso porque os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital do futuro Estado. A comunidade internacional não reconhece a reivindicação israelense de Jerusalém como capital indivisível. (mais…)

Hamas responde tuíte de Flávio Bolsonaro e o chama de filho de extremista

Hamas responde tuíte de Flávio Bolsonaro e o chama de filho de extremista - brasilFoto: Wilson Dias/ Agência Brasil

Um representante do Hamas respondeu ao tuíte do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) que dizia querer que O movimento islâmico “se exploda”. Em mensagem publicada na mesma rede social, o parlamentar foi chamado de “filho de extremista” pelo presidente do Conselho de Relações Internacionais do grupo, Basem Naim.

“O filho do presidente extremista do Brasil, Flávio Bolsonaro atacou o Hamas porque este rejeitou o apoio ilimitado à ocupação israelense do novo governo brasileiro, em contradição à posição de apoio histórico brasileiro aos Direitos Palestinos”, escreveu Naim.

A publicação do senador brasileiro contra o Hamas foi feita após críticas do grupo pela decisão do governo brasileiro de abrir um escritório comercial em Jerusalém. Pouco depois ele apagou o tuíte e evitou comentar o assunto quando questionado pela imprensa.

Naim destacou ainda que a publicação de Flávio também está “em clara contradição à lei internacional, que garante o direito das pessoas sob ocupação de resistir, com todas as ferramentas disponíveis, incluindo a resistência armada, o que o Hamas está fazendo. Estamos lutando por nosso direito de Liberdade e independência, como todas as pessoas na Terra”, finaliza o representante do Hamas.

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