Artigo: Os impactos que a pandemia traz para o setor de telecomunicações

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Por Vivien Mello Suruagy – engenheira

“Um litro de trigo por um denário e três litros de cevada por um denário!” Ap 6,6

Já era o Século 21 quando vozes de peso como Bill Gates e Barack Obama anteciparam a iminência de uma pandemia de proporções bíblicas. A peste chegou em 2019, está entrando em sua segunda onda na Europa e os mortos ultrapassam o milhão pelo mundo. O próximo selo a se romper anuncia a fome.

A retomada econômica é lenta e incerta. Poucos setores operam com liberdade. Receitas seguem baixas. Não há linhas de crédito suficientes. Aumentam-se preços para compensar os poucos negócios. Não faltam alimentos, mas o trigo e a cevada já pesam no orçamento dos lares, porque empresas fecham e o desemprego alastra-se.

O auxílio emergencial do governo alcançou 60 milhões de habitantes, mas há constrições legais e orçamentárias para sua continuidade. Teto de gastos e responsabilidade fiscal exigem mais receita para o Estado, cuja origem está num setor privado sem meios para pagar impostos, fornecedores, empregados e, cada vez mais, os direitos dos desempregados de ontem e das ondas imprevisíveis da pandemia. (mais…)

Candidatos se recusam a assumir compromisso com a transparência

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Em todos os anos eleitorais vemos grupos e entidades propondo que os candidatos assumam compromissos públicos. Em geral os candidatos aceitam a proposta e até agradecem pela oportunidade e pela divulgação dos seus nomes como sendo de pessoas comprometidas com determinado tema.

Apesar de os temas “transparência” e “combate à corrupção” serem frequentes nessas propostas, o Conselho de Cidadãos traz, em 2020, em sua segunda edição, aquele documento do qual os candidatos fogem como o diabo foge da cruz. Pouquíssimos assumem. E o mais estranho é que nada do que se propõe está fora da lei ou dos princípios constitucionais. Consultando cidadãos comuns, percebemos que todos afirmam que se fossem candidatos assumiriam o compromisso. O que será que leva os candidatos a recusarem a proposta, já que normalmente outros compromissos nunca são recusados durante a campanha?

O mais curioso é que os candidatos não se recusam expressamente. A não ser quando são questionados publicamente, e desde que não tenham a chance de dizer que assumirão depois. Qualquer eleitor pode fazer o teste, enviando o documento por mensagem, e verá que, normalmente, o candidato não responde. Já houve casos em que o candidato bloqueou o eleitor em suas redes sociais, devido à insistência por uma resposta. (mais…)

ARTIGO: A busca pelo selo de verificação a qualquer custo e a “venda de matérias na imprensa”

Imagem de StockSnap por Pixabay

Por Fabiano de Abreu (neurofilósofo e jornalista)

O desejo de se tornar uma personalidade reconhecida nas redes sociais passa por um símbolo azul, aquele que fica ao lado do nome da pessoa. Simples ao se olhar, mas com grande significado, ele é objeto de cobiça de muitos internautas, já que representa um status mais elevado em sua conta. No entanto, a incessante busca por esta autenticação tem feito internautas a superarem o limite da postura ética na web.

Discreto, mas com grande significado. Aquele símbolo azul ao lado do nome se tornou objeto de desejo para muitos usuários das plataformas digitais. Ter aquele selo no perfil representa um status mais elevado da conta nas redes sociais. Além disso, ter essa conta autenticada faz com que a página da pessoa apareça no topo dos resultados de busca. O que certamente permite uma exposição maior, e facilidade para ganhar novos seguidores, objetivo de quem deseja se tornar um influenciador digital de sucesso.

O “desenho azul” é também uma forma de dizer aos demais usuários das redes sociais que aquela conta em questão é influente, tem autoridade em algum segmento e é única. Quem possui esta marca é geralmente dono de um perfil exclusivo, cheio de autoridade e passa credibilidade no conteúdo que publica. No entanto, para ter direito a este selo, são necessários preencher alguns requisitos, e atualmente eles são buscados por internautas de maneiras até sem os devidos escrúpulos. (mais…)

ARTIGO: AS REDES SOCIAIS E A CULTURA MÉDICA

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Por Maeve Nóbrega (graduada em Publicidade e Propaganda)

Nos últimos meses, empresários, pequenos varejistas e profissionais liberais intensificaram as suas ações online, de modo a se manter presentes na vida dos seus clientes. As compras físicas acabaram sendo substituídas pelos carrinhos de compras online e a consulta médica passou a acontecer virtualmente, por exemplo. Em virtude dessa mudança de comportamento, aplicativos de troca de mensagens e de vídeos foram os mais baixados no Brasil, durante o mês de julho, de acordo com os dados da consultoria mobile Sensor Tower.

Assim, todas as ações digitais passaram a ganhar mais espaço e mais adeptos. “O grande problema dessa adesão desenfreada é que muitos profissionais acabam criando conteúdo por impulso, ignorando as regras e o bom-senso” – alerta Maeve Nobrega, especialista em Marketing Médico.

Segundo a profissional, se os médicos resolverem surfar essa onda da exposição sem se atentar às regras do Conselho Federal de Medicina, o problema pode ser ainda maior.

“Os médicos sempre ocuparam uma área de prestígio e ao usar as redes sociais erroneamente, eles podem prejudicar a sua imagem e automaticamente desvalorizar toda a classe. Em linhas gerais, o médico precisa planejar e saber tirar proveito dessas ferramentas, mas sem prejudicar um valor que está atrelado à medicina” – resume. (mais…)

ARTIGO: Quais os cuidados com a alimentação em casa?

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Por Thais Mezzomo e Alisson David Silva 

Nos últimos meses temos vivido uma reviravolta com a pandemia e nos vimos obrigados a passar mais tempo dentro de casa. Isso trouxe à tona uma questão muitas vezes deixada de lado pelas pessoas: a alimentação. Agora observamos o que estávamos comendo e nem sempre consideramos todos os hábitos adequados, bem como, a preparar o próprio alimento.

Para alguns, o estresse aumentou e levou ao maior consumo de alimentos prontos, ricos em açúcares, gorduras e sódio. Para outros, a pandemia oportunizou a criação de uma melhor relação com a comida, com maior tempo para planejar as compras e preparar os alimentos com todo o cuidado necessário. Mas o que é necessário para ter uma alimentação adequada?

Elencamos sete itens para te ajudar:

  • Primeiro temos que evitar o consumo de comidas ultraprocessadas e processadas, ou seja, aquelas que normalmente estão prontas, cheias de ingredientes e ao nosso fácil alcance como bolachas, salgadinhos, refrigerantes, chocolates, bolos e alimentos congelados prontos para o consumo. Esses alimentos, normalmente, em uma pequena porção ofertam elevada quantidade calórica, além de açúcares, gorduras e sódio em excesso. (mais…)

ARTIGO: Isolamento social pode contribuir para o fortalecimento das unhas

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Por Dr.  Juliano Augusto Ribeiro de Carvalho, dermatologista

A necessidade do isolamento social devido à pandemia da COVID-19 leva as mulheres a não esmaltar as unhas regularmente. Questão estética à parte, este fato é visto como positivo pelos médicos para o respiro das unhas. Eles explicam que os esmaltes, na grande maioria dos casos, possuem solventes na formulação, o que pode tornar as unhas mais fracas devido à degradação parcial da queratina das unhas e mesmo por impedir sua correta hidratação.

O médico dermatologista, especializado em Dermatologia Avançada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Dr.  Juliano Augusto Ribeiro de Carvalho, recomenda como cuidar das unhas neste período.

“Muitas mulheres têm cuidado das unhas em casa, mas esse processo também exige atenção. Aproveitar as semanas de quarentena para ficar sem esmalte é interessante para a saúde das unhas, começando pela hidratação. Com isso, conseguimos devolver os lipídeos que as unhas precisam para que sua lâmina fique com o teor de hidratação correto, e assim permaneçam fortes”, destaca o dermatologista.

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