Desde o início da pandemia, médicos e associações da área têm combatido o chamado “kit Covid”, relação de medicamentos que supostamente funcionam como “tratamento precoce” da Covid-19. Com o agravamento da doença em todo Brasil, os especialistas voltam a condenar o uso de remédios como hidroxicloroquina e ivecmectina para combater a doença.
Estudos realizados para avaliar a eficácia desses remédios no tratamento da Covid-19 revelaram que os fármacos não trazem benefícios ao tratamento, ou seja, não possuem eficácia, além de apresentarem riscos à saúde por conta dos efeitos. Há relatos de cinco pacientes na fila de transplante de fígado após usarem esses medicamentos. Outros três morreram por conta de hepatite. Também há casos de hemorragia e insuficiência renal ligadas ao uso desses remédios.
“Além de não terem efeito algum contra Covid, esses medicamentos têm efeitos colaterais, podem ser tóxicos – alguns menos, outros mais. A ivermectina não é tão tóxica, mas utilizada de forma repetida pode ter uma toxicidade hepática muito grande”, explica o infectologista Matheus Todt, da S.O.S. Vida.


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