Estudo inédito revela as mudanças no setor de saúde pós-Covid

Imagem de Darko Stojanovic de Pixabay

Com a pandemia do novo coronavírus, o setor de saúde precisou se reinventar para atender à demanda de pacientes contaminados, ao mesmo tempo em que se esforçava para manter a assistência aos doentes crônicos e agudos, incluindo aqueles em isolamento social.

Passado um pouco mais de um ano desde que tudo começou no Brasil e no dia em que o País registrou a marca de 400 mil mortes por coronavírus, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), em parceria com a Bain & Company, lança o estudo “Lições da pandemia: perspectivas e tendências”. A versão completa pode ser conferida em http://conteudo.anahp.com.br/licoes-da-pandemia-perspectivas-e-tendencias-abril2021.

“Quando nos perguntamos qual a melhor forma de homenagear essas vidas perdidas e os profissionais que estão na linha de frente, vemos que qualquer resposta que não seja aprimorar o sistema de saúde brasileiro é uma resposta hipócrita”, defende Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp.

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Aumento dos hormônios na gestação pode favorecer o surgimento de problemas dentários

Imagem de StockSnap de Pixabay

Durante a gravidez, os cuidados dentários devem ser redobrados. Neste período, é normal ter mais sensibilidade nos dentes e na gengiva, podendo até surgir sangramento. Isso acontece em função das alterações hormonais, que provocam a dilatação dos vasos sanguíneos e afetam a forma como o organismo responde às bactérias, e pela diminuição do fluxo e do efeito protetor da saliva, que aumenta a acidez na boca tornando maiores as chances de inflamação e aparecimento de cáries.

Segundo levantamento da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), em janeiro de 2021 foram registrados em cartórios 207.901 bebês no Brasil, uma queda de 15% em relação ao mesmo período em 2020. No estudo há evidências sugerindo a existência de uma relação entre as enfermidades gengivais e os nascimentos prematuros, e de bebês que nascem com peso abaixo do normal.

Por esses motivos, os cuidados com a saúde bucal na gestação devem ser realizados com toda atenção, pois tudo que afeta a mãe pode ter consequências para o bebê que está se desenvolvendo. A boca é a porta de entrada de nutrientes, mas também de muitas doenças. (mais…)

ARTIGO – Ortopedista fala sobre maior probabilidade de lesões de joelho nas mulheres

Imagem de Angelo Esslinger do Pixabay

Por Dr. Paulo Roberto Szeles – Médico 

A diferença fisiológica entre homens e mulheres é tema recorrente de estudos na Medicina do Esporte. Características biomecânicas, fisiológicas e hormonais geralmente favorecem o sexo masculino tanto na melhora da performance quanto na diminuição do risco de algumas lesões, como as do Ligamento Cruzado do Anterior (LCA) do joelho.

A incidência de lesões de LCA nas mulheres pode ser até quatro vezes maior do que nos homens, com um pico no final da adolescência e em adultas jovens, dos 14 aos 19 anos. Esportes com saltos e corrida com mudança de direção, como o basquete, vôlei e handball, são as modalidades que mais apresentam casos de LCA.

O tratamento é preponderantemente cirúrgico, porém, a boa notícia é que protocolos de prevenção de lesão são eficazes na redução dos casos. Para entender melhor os os principais fatores de risco associados às lesões de LCA, o  Médico do Esporte e Ortopedista da Seleção Brasileira de Basquete Feminino, destaca: (mais…)

Sinal de alerta ligado para a hepatite medicamentosa

Imagem Ilustrativa | Imagem de Valeria GB por Pixabay

A hepatite medicamentosa é uma grave flamação do fígado causada pelo uso de alguns tipos de medicamentos, especialmente aqueles que têm capacidade para causar lesão no órgão. O Hospital das Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) identificou, no mês de março, um caso de hepatite medicamentosa relacionada ao uso do “kit covid” e que agora o paciente, do interior de São Paulo, precisará de um transplante de fígado. Desde então, a doença tem sido bastante comentada.

O hepatologista Rafael Ximenes (CRM-GO 18300), que atende no centro clínico do Órion Complex, percebeu um aumento dos casos de hepatite medicamentosa em Goiânia. “O brasileiro sempre se automedicou, seja por conta própria ou por indicação de outras pessoas. Tenho visto um aumento de pacientes nos últimos meses, muitos dos quais pelo uso de remédios para o chamado tratamento precoce para a Covid-19, alguns por indicação médica e outros por iniciativa própria”, conta ele, sobre o chamado Kit Covid, composto pelos medicamentos ivermectina, hidroxicloroquina, azitromicina. (mais…)

A obesidade pode interferir em seu libido, alerta endocrinologista

Na foto, Bruna Manes | Reprodução/ Vídeo

Por Bruna Manes – médica

Um estudo recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em conjunto com o Ministério da Saúde, confirma o aumento da obesidade em adultos brasileiros. A pesquisa revela que 60,3% da população brasileira (aproximadamente 96 milhões de pessoas) apresenta IMC maior que 25 kg/m², sendo classificadas com excesso de peso.

Sendo assunto de saúde pública, o sobrepeso, além do desconforto, traz inúmeros problemas para a saúde do ser humano e, dentre elas, pode destacar a falta de desejo sexual. Bruna Laudano Manes, médica especialista em endocrinologia, explica que uma pessoa obesa produz mais hormônios que uma pessoa de peso normal e, pelo aumento da gordura, estilo de vida pautada no sedentarismo e alimentação desregulada, em sua maioria, apresentam baixa do hormônio testosterona o que interfere bastante no desejo sexual.

“A pessoa obesa produz em excesso uma enzima chamada aromatase e isso reduz a testosterona livre do paciente, e com a menor produção de testosterona pode sim interferir diretamente na libido”, explica a especialista, que também acrescentou. “A libido também pode abaixar com baixa autoestima, alterações de sono e de cortisol”.

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Demência e Parkinson podem aumentar riscos de gravidade e morte por Covid-19

Imagem Ilustrativa by Sabine van Erp from Pixabay

Doenças degenerativas que acometem o cérebro e provocam demência estão na lista de pesquisadores como motivo de agravamento ou morte de pacientes afetados pelo novo coronavírus. A idade é um dos principais fatores para o desenvolvimento destas doenças, como Parkinson, Alzheimer, Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outras.

O estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Instituto Butantan e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) analisou informações de 12.863 pacientes idosos (acima de 65 anos), de um banco de dados do Reino Unido. Para as investigações, foram considerados testes positivos e negativos para a COVID-19, internações e falecimentos.

“A demência lesiona o tecido cerebral e faz com que a função cognitiva, que envolve aprendizagem, memória, atenção, fala e comportamento seja reduzida. Neste processo, os neurônios responsáveis por estas funções não se comunicam corretamente e morrem”, explica a neurocirurgiã Dra. Vanessa Holanda, diretora de comunicação da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.

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