Demência e Parkinson podem aumentar riscos de gravidade e morte por Covid-19

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Doenças degenerativas que acometem o cérebro e provocam demência estão na lista de pesquisadores como motivo de agravamento ou morte de pacientes afetados pelo novo coronavírus. A idade é um dos principais fatores para o desenvolvimento destas doenças, como Parkinson, Alzheimer, Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outras.

O estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Instituto Butantan e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) analisou informações de 12.863 pacientes idosos (acima de 65 anos), de um banco de dados do Reino Unido. Para as investigações, foram considerados testes positivos e negativos para a COVID-19, internações e falecimentos.

“A demência lesiona o tecido cerebral e faz com que a função cognitiva, que envolve aprendizagem, memória, atenção, fala e comportamento seja reduzida. Neste processo, os neurônios responsáveis por estas funções não se comunicam corretamente e morrem”, explica a neurocirurgiã Dra. Vanessa Holanda, diretora de comunicação da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.

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Quais são os riscos de uma gravidez no cenário de 2021?

Imagem de Marjon Besteman do Pixabay

O início da pandemia em 2020 interrompeu o planejamento na vida de muitos brasileiros. Grande parte dos casais que gostariam de aumentar a família no ano passado em especial, tiveram que adiar seus planos com a esperança de que o clima de incerteza terminasse com a chegada de 2021. Porém, ele permanece.

Com as novas variantes do coronavírus no Brasil, na última semana o Ministério da Saúde aconselhou a população que, caso pudessem, evitassem uma gestação no momento. “Tanto a gestação, quanto os primeiros meses pós-parto são naturalmente períodos delicados, que podem ter seus riscos agravados pelo vírus”, esclarece Doutor Fernando Prado, ginecologista e obstetra.

O especialista explica que infecções respiratórias podem ser mais sérias a partir do segundo trimestre de gestação, devido à pressão aplicada pelo útero nos pulmões e a mulher também tem o sistema imunológico mais sobrecarregado na gravidez. Além disso, os riscos de trombose, que já são maiores durante a gravidez, duplicam com a doença. (mais…)

Quinze minutos de atividade física trazem benefícios para saúde mental

Imagem de Augusto Ordóñez do Pixabay

Muito se fala sobre os benefícios da atividade física para o corpo. Mas o que muita gente ainda não sabe é que a prática de exercícios também é benéfica para a saúde mental. Estudos anteriores à pandemia já mostravam que pessoas mais fisicamente ativas têm um risco entre 17% e 25% menor de desenvolver depressão e ansiedade ao longo da vida1. Da mesma forma, indivíduos que gastam mais horas do seu dia em comportamento sedentário, como estarem sentados, deitados ou reclinados, apresentam um risco maior de desenvolver esses distúrbios2.

Engana-se quem pensa que é necessário dedicar muito tempo à atividade física para sentir os benefícios. “Não é só o tempo que importa, mas também a intensidade do exercício. O que os estudos realizados durante a pandemia têm mostrado é que a realização de 15 minutos de atividade física mais intensa já está associada a uma melhora da saúde mental. O mesmo ocorre com 30 minutos de exercícios moderados. A melhor atividade física é aquela que promove o bem-estar”, explica o professor de Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e pesquisador na área de Saúde Mental, Felipe Barreto Schuch.

A dica para quem está começando a se movimentar é escolher algo que lhe dê prazer, bem-estar e que a pessoa se identifique. “Não existe uma regra que sirva para todo mundo, cada pessoa tem a sua atividade preferida”, afirma Schuch. “O melhor exercício é aquele possível de encaixar dentro do contexto de cada um. Por isso, a regra é: todo e qualquer movimento conta e ajuda”, completa. (mais…)

Coluna vertebral na gestação: Neurocirurgião dá dicas para prevenir desgastes e dores

Durante a gestação, o corpo passa por inúmeras mudanças. O aumento progressivo do peso, a pressão dos órgãos internos e as alterações hormonais, principalmente a partir do segundo trimestre – e quando a barriga começa a se tornar mais pesada mudando até a postura normal e o alinhamento da coluna -, são alguns dos principais fatores que influenciam diretamente na coluna vertebral da gestante.

Além disto, as articulações pélvicas, que ajudam a sustentar a coluna vertebral, passam por relaxamento durante a gravidez. Isso pode, também, contribuir com dor e inflamação na pelve e na região lombar.

O Dr. Marcelo Valadares, médico neurocirurgião da Disciplina de Neurocirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e do Hospital Albert Einstein, separou algumas dicas importantes para as gestantes que sofrem com dores nas costas. Confira abaixo: (mais…)

Como identificar e combater o cansaço no ponto crítico?

Imagem de Elf-Moondance do Pixabay

O cansaço é definitivamente um estado costumeiro do corpo humano, principalmente se desenvolvermos algumas atividades mais exaustivas no cotidiano ou termos uma rotina agitada. No entanto, se sentir mais esgotado do que o normal sem nenhum motivo aparente não deve ser tratado como algo comum, podendo ser proveniente de uma mente hiperativa, se não o corpo.

A nutricionista Luciana Harfenist (@lucianaharfenist), referência em Nutrição Ortomolecular/Funcional e gastronomia é pioneira na área de cursos e congressos nutricionais, e o Dr. Guilherme Renke (@endocrinorenke), uma das maiores referências da área da endocrinologia do país, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) evidenciaram a importância de detectar esses sintomas, além de responder algumas perguntas sobre as duas vertentes que auxiliarão em hábitos que nos impeçam de atingir esse cansaço excessivo, independente do motivo.

A nutricionista Dra. Luciana Harfenist (@lucianaharfenist) explica que o estresse é uma reação biológica natural do organismo, respondendo a situações de perigo ou ameaça e assim levando a um estado de fadiga ou cansaço. Nessas situações o hormônio cortisol fica elevado, causando diversos problemas como:

– Inibição de mediadores da resposta inflamatória, assim prejudicando o sistema imune;

– Redução do processo metabólico chamado glicólise, que diminui a liberação de energia, deixando as pessoas mais cansadas;

– Torna o processo de lipogênese superior ao processo de lipólise, assim acumulando gordura visceral; (mais…)

Úlcera Venosa: Uma ferida que tem solução se tratada corretamente

Imagem ilustrativa por Cnick do Pixabay

As úlceras venosas, também conhecidas como varicosas, são lesões nas pernas ocasionadas pela deficiente circulação sanguínea na região. São processos infecciosos em conjunto que levam à não cicatrização e podem causar grande desconforto para os pacientes, correspondendo a 80% dos tipos de feridas que acometem pernas e pés. O problema ocorre devido a essa deficiente circulação sanguínea nos membros inferiores, que faz com que o sangue fique estagnado e sem oxigenação adequada, causando o surgimento da ferida. O diagnóstico é clínico e os sintomas são inchaço, coceira, varizes, escurecimento da coloração da pele e sensação de cansaço nas pernas.

No Brasil, apesar de ser comum, não há dados robustos que comprovem a incidência da doença. Contudo, estima-se que cerca de 1% da população geral tenha úlcera venosa. Também está documentado que 10% da população na Europa e na América do Norte tenham algum comprometimento venoso, sendo que 0,2% desses indivíduos acabam desenvolvendo úlcera venosa . E a ulceração venosa recorrente ocorre em até 70% das pessoas em risco.

A úlcera venosa acomete, principalmente, sedentários, obesos, fumantes e pessoas que passam muito tempo em pé ou sentadas. Por conta do aumento da pressão nas veias de pessoas com esse perfil, o sangue fica estagnado em uma parte do membro e, com a pele fragilizada, qualquer pequeno trauma pode resultar em lesão e evoluir para a condição crônica da úlcera. (mais…)

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