REFLEXÃO NATALINA

Eis que finda o tempo do Advento.

Para nós cristãos, tempo de alento!

A humanidade revive um memorável acontecimento!

A vinda de Jesus, o Salvador, a celebração do seu nascimento!

 

Luz para os que nas trevas viviam!

Libertação para os que na escravidão pereciam.

O Deus-humano desceu à terra e nela fez sua morada.

A salvação profetizada, entre nós chegava.

 

Deus se fez um de nós!

Em nosso meio veio habitar.

O presépio foi o seu abrigo.

Pelos humildes pastores foi acolhido.

 

Na condição de um pobre menino, Jesus veio à Terra!

Trazer a paz, o amor, a salvação.

Banir do mundo a injustiça, a opressão.

Fazer reinar a felicidade no humano coração!

 

Natal do Menino Jesus! Na manjedoura a vida reluz!

O coração humano é revestido de esperança e alegria.

Está conosco o Salvador!

Onde havia trevas, a luz irradia!

 

O Nascimento do Menino-Deus nos leva à reflexão.

Amor, paz, justiça! São anseios de todo coração.

É essencial viver os ensinamentos de Jesus no dia-a-dia.

Acolher o Deus-Menino que se revela em cada irmão!

 

É Natal!

Tempo de refletir sobre a prática cotidiana da solidariedade!

Solidariedade! Meta de todo cristão que reconhece Jesus no irmão.

É Natal! Tempo propício à reflexão!

 

É Natal!

A humanidade ainda vive sob o peso da opressão.

Mesa farta, presentes, vestes novas, para muitos é sinônimo de desolação.

Há sempre um irmão carente de algo no campo ou na cidade.

Urgente e essencial se faz a vivência da fraternidade.

Para que o 25 de dezembro não seja apenas uma data festiva,

Mas um Natal de verdade!

Autoria: Maria do Carmo da Silva Santos/ colunista do Tribuna do Recôncavo

Poema de Maria do Carmo: TRIBUTO À SANTA DULCE

Por Maria Rita fostes civilmente registrada!

Por Dulce fostes religiosamente consagrada!

Conceitos e preconceitos desafiastes!

Indigentes e doentes com amor abraçastes!

Sofrestes advertência pela hierarquia religiosa e civil!

Incansável e firme, não baixou a cabeça, prosseguiu!

Seu lema: acolher, ofertar abrigo e carinho!

A oração! Tua fortaleza no peregrinar deste caminho!

Crianças, adultos e idosos, a todos acolhias!

Esperança e amor com o teu olhar transmitias!

Não te inibias! Esmola para os pobres pedia!

Os excluídos pela sociedade teu coração comovia!

Teu itinerário: percorrer palafitas, acolher retirantes, dar remédio aos moribundos, educar para a vida, doando-te de corpo e alma aos que a sociedade marginaliza!

Carinho, abrigo, comida, remédio, doou a tantos humanos carentes!

“A obra não é minha é de Deus!” Professava à tua gente!

Irmã Dulce! “O anjo bom da Bahia!”

Tua humildade e carisma nossos corações contagia!

Nas terras do Senhor do Bonfim, partilhastes o teu generoso coração!

O mundo te reconhece como mulher de fé e determinação!

És a SANTA DULCE DOS POBRES! Luz que reluziu na Bahia e pelos céus irradia!

És eternamente o anjo bom que com a vastidão de tuas asas o céu alcançou!

A Igreja de Cristo te reconhece! Os anjos entoam para Ti uma especial canção, a humanidade  rende graças a Deus, pela tua canonização!

Sobre a autora, 

Maria do Carmo da Silva Santos é autora do livro: RETALHOS DE VIVÊNCIAS e colunista do Tribuna do Recôncavo.

Poema de Maria do Carmo: AMAZÔNIA AGONIZANTE

Poema de Maria do Carmo: AMAZÔNIA AGONIZANTE - poesiaFoto: Cristino Martins/ Ag. Pará/ Fotos Públicas, em 31.03.2017

Lágrimas de fogo!

Rios de sangue!

Animais carbonizados!

Vegetação desmoronando!

Solo esturricado!

Fumaça tóxica!

Fauna e flora devorados pelas chamas!

O “pulmão do mundo” dilacerado”!

Amazônia incendiada!

A floresta agora jaz!

Folhagens viraram cinzas!

Bioma assolado!

Alma ardendo! Coração humano desolado!

Fogo, sangue, carvão, fumaça!

A vida no Planeta em ameaça!

A humanidade vitimada por catástrofe ambiental e social!

A sociedade perplexa, geme as dores deste incendiário mal!

*Maria do Carmo da Silva Santos é autora do livro: RETALHOS DE VIVÊNCIAS e colunista do Tribuna do Recôncavo.

Poema de Maria do Carmo: “DECIFRANDO O SER MÃE”

Poema de Maria do Carmo: "DECIFRANDO O SER MÃE" - poesiaCrédito: Pixabay

Tens em Eva a genealogia!

Fostes inspirada na Bem-Aventurada Maria!

Persistência e resistência te revestem no dia a dia.

Batalhas incansavelmente seja no campo ou na cidade.

Viver não basta! Necessitas sobreviver com alegria e dignidade.

Perpetuar gerações é tua missão singular.

Fé e esperança são o suporte que a tua rotina vem sustentar.

Lutas e sofrimentos não te intimidam, te dão alento.

Desafias as adversidades com teimosia e discernimento.

Ser reconhecida e respeitada como mulher e cidadã dignifica tua maternidade.

Teus filhos, razão de ser da tua existência, deseja vê-los viver e sobreviver com decência e dignidade.

Abraças a tua vocação e vivencias o teu “ser mãe” com sabedoria exemplar.

Mãe! Não é apenas um título, um status. É a essência da vida a se perpetuar!

*Maria do Carmo da Silva Santos é autora do livro: RETALHOS DE VIVÊNCIAS e colunista do Tribuna do Recôncavo.

Para essa data especial, 8 de março, o poema “SER MULHER”

És por excelência um ser singular!

Persistência e resistência revestem o teu dia a dia.

Batalhas incansavelmente quer no campo ou na cidade.

Viver não basta! Sobrevives com autenticidade.

Fé e esperança sustentam tua cotidiana labuta.

Adversidades e dificuldades não te intimidam.

Driblas os desafios naturais e sociais com determinação.

Procriar e zelar da tua cria é tua especial vocação.

Competes com o sol do nascer ao anoitecer.

Do passado à contemporaneidade és sábia e poderosa.

Vivencias o teu SER MULHER de cabeça erguida onde presente se fizer.

Independente da faixa etária és mulher cidadã.

Resiliência humana e consciência cidadã te impulsiona a jamais desistir de lutar.

És por excelência um ser singular!

O verbete Mulher não te associa a apelido nem a sobrenome.

O verbete Mulher remete a um ser especial: humana, resiliente, guerreira, protagonista da tua história, revestida de empoderamento!

Que o respeito e a valorização do teu ser sejam o teu galardão, merecido reconhecimento!

 

Autoria: Maria do Carmo da Silva Santo/ Colunista do Tribuna do Recôncavo