O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens brasileiros, com cerca de 71 mil novos diagnósticos todos os anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Apesar do impacto, muitos casos ainda são descobertos em estágio avançado – quando o tratamento é mais agressivo, caro e com menor chance de cura. Quando identificado precocemente, as chances de sucesso ultrapassam 90%, por meio de exames simples como o PSA e o toque retal, recomendados a partir dos 45 anos – ou dos 40, para quem tem histórico familiar.
As consequências da falta de prevenção
Todos os anos, cerca de mil homens passam por amputação parcial ou total do pênis no Brasil, em grande parte devido a infecções causadas por má higiene íntima ou diagnósticos tardios de câncer. Entre 2015 e 2024, foram registradas mais de 22,2 mil internações, 4,5 mil mortes e cerca de 580 amputações anuais, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com base em dados do Ministério da Saúde. Esses números mostram o quanto a ausência de acompanhamento médico e de cuidados básicos pode se transformar em casos graves e, muitas vezes, evitáveis.
Avanços tecnológicos e impacto econômico
Segundo o Dr. Cássio Andreoni, urologista do Hospital Israelita Albert Einstein e pioneiro em cirurgia robótica no Brasil, a tecnologia já trouxe um novo capítulo para o tratamento de doenças como o câncer de próstata. ‘Com a cirurgia robótica, conseguimos remover tumores com mais precisão, preservando funções urinárias e sexuais e oferecendo recuperação rápida. É um salto na qualidade de vida do paciente – e um alívio para o sistema de saúde, que reduz tempo de internação e complicações.’
GBR Comunicação.


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