Mercedes-Benz anuncia encerramento de produção de automóveis no Brasil

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A Mercedes-Benz decidiu encerrar a produção de automóveis na fábrica localizada em Iracemápolis. A motivação seria a crise econômica vivida pelo Brasil e agravada pela pandemia do novo coronavírus.

A decisão não impactará nas vendas de produtos da Mercedes no país. Em comunicado, a montadora afirmou que está buscando alternativas para os 370 colaboradores da unidade. Uma dessas opções é o Programa de Demissão Voluntária.

A unidade fechada fabricada o sedã Classe C e o SUV GLA. As demais unidades da Mercedes-Benz no Brasil em São Bernardo do Campo (SP) e em Juiz de Fora (MG) continuarão produzindo caminhões e chassis de ônibus e cabinas de caminhões, respectivamente.

Redação: Bahia.Ba | Informações: G1

Brasil tem recorde de 70 mil novos casos de Covid-19 em 24 horas

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

O Brasil atingiu o recorde de novos casos de Covid-19 em 24h nesta quarta-feira (16). De acordo com dados divulgados pelo Ministério de Saúde foram registrados 70.574 novos casos de infecções entre esta terça e quarta-feira.

O número de mortes chegou a 183.735. Foram 963 vítimas a mais que o dia anterior. O Brasil totaliza 7.040.608 casos da Covid-19 desde março.

Em relação ao número de novos casos, o recorde anterior tinha ocorrido em 29 de julho, com 69.074 infecções confirmadas. Os dados ainda indicam que 6.132.682 pessoas estão recuperadas da doença, e 724.190 permanecem em acompanhamento.

Bahia Noticias

Bolsonaro pede que governo divulgue ‘perigos’ de vacinas contra a Covid

Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

Embora o governo federal tenha anunciado a divulgação de um plano de vacinação contra a Covid-19 para esta quarta-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro deu sinais de que pretende influenciar a população a não se imunizar. Em entrevista nesta terça-feira (15), Bolsonaro disse que o plano terá uma cláusula “falando que os laboratórios não se responsabilizam por efeitos colaterais, não interessam quais sejam”.

“Eu comecei a conversar com [o ministro da Saúde, Eduardo] Pazuello para ele começar a mostrar o que seria a ‘bula’ desse medicamento. E lá no meio dessa bula está escrito que a empresa não se responsabiliza por qualquer efeito colateral. Isso acende uma luz amarela. A gente começa a perguntar para o povo: você vai tomar essa vacina, se as condições são essas?”, disse.

Bolsonaro ainda voltou a defender o uso de remédios sem comprovação científica contra a doença e atribuiu o “baixo número de mortes” por Covid-19 em países do continente africano à aplicação de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina. (mais…)

STF inicia julgamento sobre obrigatoriedade da vacina contra o coronavírus

Foto: Ricardo Stuckert/ EBC

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, nesta quarta-feira (16), o julgamento de duas ações sobre a obrigatoriedade da vacinação contra o coronavírus. Uma delas autoriza a obrigação da imunização nacional e a outra, a proibição da vacina obrigatória no país. Em caso positivo, quem recusar a vacina poderá ser punido ou ter o acesso negado a serviços.

O presidente do STF, Luiz Fux, determinou que o tema seja debatido em plenário físico, onde o julgamento acontece por videoconferência, onde duas outras ações do ministro do Tribunal, Ricardo Lewandowski também serão julgadas. O ministro exigiu a adição de mais informações, como a data de início e término, no plano prévio de vacinação enviado pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (11).

O novo plano foi entregue na última terça-feira (15), pela Advocacia-Geral da União (AGU), junto com o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido). Ele não determinou uma data específica, mas prevê o início da vacinação no país cinco dias após a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e duração de 16 meses.

Metro1

Pesquisa inédita revela as principais causas de morte entre médicos brasileiros

Doenças do aparelho circulatório (como infarto, AVC, hemorragia intracerebral), neoplasias (câncer em diversas partes do organismo) e razões externas (acidentes, agressões, complicações tardias, homicídios, suicídios) são as três principais causas de morte de médicos e médicas no Brasil entre 2000 e 2017. No período foram registrados 27.577 óbitos, sendo 22.620 (82,02%) homens e 4.957 (17,97%) mulheres. A média anual de médicos dos dois sexos mortos foi de 1.622.

Os dados integram um levantamento inédito concluído em novembro pela Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem) a fim de conhecer o perfil de mortalidade da categoria em âmbito nacional. Para isso, foram analisados registros de óbitos de todos os Estados cadastrados ao longo de 17 anos no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do DATASUS, bem como a Classificação Internacional de Doença (CID) para constatação das causas das mortes e a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, para identificação das especialidades.

Há diferenças entre as causas de mortes entre homens e mulheres médicas. No caso deles, as doenças do aparelho circulatório estão em primeiro lugar, com 78,57%, na segunda posição vem câncer com 17,86% e causas externas em terceiro lugar, com 3,57%. Entre as mulheres, o câncer vem em primeiro lugar, com 46,15%, doenças do aparelho respiratório em segundo (30,76%) e causas externas com a mesma porcentagem dos homens, 3,57%. (mais…)

Governo federal prevê vacinação contra Covid-19 cinco dias após aval da Anvisa

Imagem de Bao_5 por Pixabay

O Ministério da Saúde informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (15), que o governo prevê iniciar a vacinação efetiva da população contra a Covid-19 em até cinco dias após o registro ou autorização das doses pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a entrega dos primeiros lotes.

O comunicado foi entregue ao STF pela Advocacia-Geral da União (AGU) em resposta a um pedido do ministro Ricardo Lewandowski, que pediu dados complementares sobre o plano de imunização enviado ao Supremo na última sexta (11).

No domingo (13), o ministro determinou que o ministro Eduardo Pazuello apresentasse a previsão de início e término do plano, além de detalhar suas fases de implantação. O documento protocolado pela AGU não tem datas precisas, e o governo reafirma que isso só será definido quando a Anvisa aprovar o uso das vacinas no Brasil. (mais…)